Igreja de S.Gens

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Igreja Paroquial de São Gens
Apresentação
Tipo
Estatuto patrimonial
sem protecção legal (d)Visualizar e editar dados no Wikidata
Localização
Localização
Coordenadas
Mapa

A Igreja Paroquial de S. Bartolomeu de S. Gens, é um exemplar de património religioso cuja arquitetura é pautada por elementos românicos, neoclássicos e barrocos, e que se localiza a cerca de dez minutos do centro de Fafe, na freguesia de S. Gens.

História[editar | editar código-fonte]

Existiu na Idade Média, no local onde se ergue a Igreja de S.Gens, um Mosteiro que alguns autores afirmam ter sido Beneditino. A referência mais antiga a este mosteiro, está presente no Censual de Braga atribuído ao Bispo D. Pedro, e data do final do século XI. O Mosteiro terá sido mais tarde convertido em colegiada e foi uma das instituições mais importantes de Monte Longo (circunscrição originária do atual concelho de Fafe) no início do período medieval, embora as informações sobre o mesmo sejam escassas.[1]

No final  do século XIV, o arcebispo D. Lourenço Vicente procurou revitalizar a Igreja e proceder à sua restauração.[2] Mas só no início do século XVIII é que se registou a colocação dos retábulos laterais e do retábulo mor. De facto, 1774 é a data gravada na fachada lateral sul a atestar a sua reforma moderna, nomeadamente a construção do frontispício, da capela-mor e do púlpito. Ainda no século XVIII, registou-se a abertura de grandes janelões e substituição da cornija original.[3] Depois, nos séculos XIX e XX, realizaram-se algumas alterações no templo. Já em 2005, realizou-se a sua última restauração até hoje.

Arquitetura[editar | editar código-fonte]

A fachada principal e a capela-mor da Igreja inscrevem-se no estilo Barroco, com o frontispício em frontão recortado, encimado por beiral, e uma composição vertical de porta de moldura recortada, encimada por um janelão, com grande concha de influência Rococó.[4]

O seu interior apresenta-se com uma cobertura de abóbadas de berço de madeira pintada. Os retábulos laterais e mor inserem-se no Barroco nacional, com alguns elementos Neoclássicos, assim como o Retábulo das Almas.[4]

Com exceção do portal lateral sul, pouco resta da primitiva construção românica desta Igreja, devido às alterações postas em prática no século XVIII. Na zona exterior da Igreja, ergue-se um torreão sineiro, um campanário com três ventanas em arco quebrado, rematado por pináculos e cruz, ainda do período medieval.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Coimbra, Artur Ferreira. Fafe: A Terra e a Memória. Converso. Fafe. 2ª Edição, 2016. P. 155
  2. Coimbra, Artur Ferreira. Fafe: A Terra e a Memória. Converso. Fafe. 2ª Edição, 2016. P. 157
  3. Coimbra, Artur Ferreira. Fafe: A Terra e a Memória. Converso. Fafe. 2ª Edição, 2016. P. 158
  4. a b Coimbra, Artur Ferreira. Fafe: A Terra e a Memória. Converso. Fafe. 2ª Edição, 2016. P. 159

Ligações externas[editar | editar código-fonte]