Impérios Centrais

Impérios Centrais ou Potências Centrais é uma designação atribuída à coligação formada entre a Alemanha e a Áustria-Hungria durante a Primeira Guerra Mundial, à qual se juntariam o Império Otomano e a Bulgária. O nome encontra-se relacionado com a posição central ocupada pela Alemanha e Áustria-Hungria no continente europeu.[1]
As raízes desta coligação encontram-se na Tríplice Aliança constituída em 1882 entre a Alemanha, a Áustria-Hungria e a Itália. Esta última abandonou a Aliança no verão de 1914, declarando-se país neutro. A 23 de maio de 1915 a Itália entrou na guerra do lado das potências aliadas, após ter assinado o Tratado de Londres a 26 de abril, através do qual ganharia províncias austríacas a norte.
Considerando a expansão da Rússia como uma ameaça, o Império Otomano assinou um acordo militar secreto com a Alemanha em agosto de 1914, entrando na guerra em novembro do mesmo ano.
A Bulgária, ressentida com a sua derrota na Segunda Guerra dos Bálcãs de 1913 uniu-se aos Impérios Centrais em outubro de 1915.
Com o fim da guerra os territórios dos Impérios Centrais seriam desmembrados, nascendo nestes novos estados. Assim, do império da Áustria-Hungria surgiram a Áustria, a Hungria, a Checoslováquia e a Jugoslávia; a derrota alemã permite por sua vez o nascimento da Segunda República Polaca. Quanto ao Império Otomano fica reduzido à Anatólia (atual Turquia).
Membros[editar | editar código-fonte]
As Potências Centrais eram compostas pelos seguintes países:[2]
Império Alemão
Áustria-Hungria: entrou na guerra em 28 de julho de 1914
Império Otomano: secretamente, 2 de agosto de 1914; abertamente em 29 de outubro de 1914
Reino da Bulgária: 14 de outubro de 1915
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ «Central Powers». Encyclopædia Britannica
- ↑ Meyer, G.J. (2007). A World Undone: The Story of the Great War, 1914 to 1918. [S.l.]: Delta Trade Paperback. ISBN 0-553-38240-3