Jabuti-tinga

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Jabuti-tinga
Classificação científica edit
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Testudines
Subordem: Cryptodira
Superfamília: Testudinoidea
Família: Testudinidae
Gênero: Chelonoidis
Espécies:
C. denticulatus
Nome binomial
Chelonoidis denticulatus
(Linnaeus, 1766)
Sinónimos[1]
  • Testudo denticulata Linneasus 1766
  • Testudo tabulata Walbaum, 1782(nomen illegitimum)
  • Testudo tessellata Schneider, 1792
  • Testudo tabulata Schoepff, 1793
  • Testudo terrestris americana Schweigger, 1812
  • Testudo terrestris brasiliensis Schweigger, 1812
  • Testudo terrestris var. cayennensis Schweigger, 1812
  • Testudo terrestris surinamensis' Schweigger, 1812
  • Chersine denticulata Merrem, 1820
  • Chersine tessellata Merrem, 1820
  • Testudo cagado Spix, 1824
  • Testudo hercules Spix, 1824
  • Testudo sculpta Spix, 1824
  • Chersine tabulata Gravenhorst, 1829
  • Testudo planata Gmelin, 1831 (nomen nudum)
  • Testudo foveolata Schinz, 1833 (nomen nudum)
  • Geochelone (Chelonoidis) tabulata Fitzinger, 1835
  • Geochelone (Geochelone) denticulata Fitzinger, 1835
  • Chelonoides tabulata Agassiz, 1857
  • Chelonoidis tabulata Agassiz, 1857
  • Chelonoidis denticulata Fróes, 1957
  • Chelonoides denticulata Obst, 1980
  • Geochelone denticulta Richard, 1999 (ex errore)

Jabuti-tinga (Chelonoidis denticulata) é uma das duas espécies de jaboti ou jabuti. Conhecido por seu casco brilhante, é encontrado majoritariamente na Região da Amazônia e nas ilhas ao norte da América do Sul, mas pode habitar também o centro-oeste do Continente, e em menor escala, Região Sudeste do Brasil.[2]

É considerada uma espécie vulnerável.[3]

Descrição física[editar | editar código-fonte]

Em Tupi, Jabuti-tinga quer dizer "O que come pouco branco". Em Inglês, é chamado de Yellow-Footed Tortoise (Tartaruga de Pés Amarelos), pois possui escamas amarelas, ou amarelo-alaranjadas, nas patas e na cabeça.[2] Seu casco possui coloração mais opaca.[2]

O jabuti-tinga é maior do que o jabuti-piranga.[2] Possui cerca de 70 centímetros, podendo chegar a ter mais e 1 metro de comprimento, contando só a carapaça, o que faz dele a maior tartaruga terrestre da América do Sul continental.[2] Chega a pesar 60 quilos.[2]

Em média, um jabuti-tinga vive 80 anos, mas pode ultrapassar os 100 anos de idade.[2]

Alimentação[editar | editar código-fonte]

Esses répteis são onívoros: cerca de 85% de sua dieta ideal é composta de vegetais folhosos,[2] 10% à base de frutas, e os 5% restantes podem ser complementados com proteína animal,[2] tais como insetos, minhocas e outros pequenos animais.

Reprodução[editar | editar código-fonte]

Geralmente os machos da espécie atingem a maturidade sexual entre os 6 e 8 anos, e as fêmeas, entre 12 e 15 anos.[2] Na época do acasalamento o macho monta na fêmea, encaixando o seu corpo sobre o dela. Depois de alguns meses o jabuti fêmea cava uma toca e nela deposita de 3 a 20 ovos.[2] Seus filhotes, logo no primeiro mês de vida, são muito vulneráveis aos predadores por terem um casco muito mole.



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Referências

  1. Fritz Uwe; Peter Havaš (2007). «Checklist of Chelonians of the World» (PDF). Vertebrate Zoology. 57 (2): 269–270. ISSN 1864-5755. Consultado em 29 de maio de 2012. Cópia arquivada (PDF) em 1 de maio de 2011 
  2. a b c d e f g h i j k Atlas Virtual da Pré-História. «Jabuti Tinga». Consultado em 7 de junho de 2016 
  3. «Chelonoidis denticulata (Brazilian Giant Tortoise, Forest Tortoise, South American Tortoise, South American Yellow-footed Tortoise, Yellow-footed Tortoise)». Consultado em 10 de novembro de 2012 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]