Jaguaripe
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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Lema | O futuro é agora! | ||
Gentílico | Não disponível | ||
Localização | |||
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Localização de Jaguaripe no Brasil | |||
Mapa de Jaguaripe | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Bahia | ||
Municípios limítrofes | Aratuípe, Valença, Nazaré, Maragojipe,Santo Antônio de Jesus, Laje | ||
Distância até a capital | 240 ou 84 (via ferry boat) km | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Heráclito Rocha Arandas (PL) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 891,345 km² | ||
População total (IBGE/2011[2]) | 16 701 hab. | ||
Densidade | 18,7 hab./km² | ||
Clima | Não disponível | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2000 [3]) | 0,604 — médio | ||
PIB (IBGE/2008[4]) | R$ 55 433,044 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[4]) | R$ 3 246,63 |
Jaguaripe é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população estimada em 2011 era de 16.701 habitantes.
História
A sua colonização data do início do século XVII. Jaguaripe, cujo nome em tupi-guarani significa "Rio da Onça", surgiu durante a 3ª Governadoria Geral do Brasil - Mem de Sá - 1558-1572.
Para que fosse facilitado o trabalho jesuíta (a conselho do padre Manoel da Nóbrega), instituiu-se a política de juntar várias aldeias de diferentes silvícolas em missões próximas às vilas (era o chamado "Descimento"). Este trabalho era dirigido por Jesuítas, que asseguravam a educação Cristã dos filhos da terra e os integravam à sociedade.
Com isto surgiu a missão da Ilha de Itaparica, em 1560 sob a inspiração de Santa Cruz, criada pelo Pe. Pedro Lírio da Grã. Entre 1560 e 1568 apareceu uma grande epidemia de varíola que dizimou grande parte do centro. Então, os jesuítas resolveram transferir a aldeia de Santa Cruz com os índios ainda sadios para Jaguaripe, ou seja, para o local situado a duas léguas da foz do rio (onde hoje se encontra a cidade), até que findasse a peste.
Neste tempo foi construída uma igrejinha, em torno da qual começaram a aparecer moradores que foram se fixando ali e formando o povoado que mais tarde se tornaria freguesia.
A doação de sesmarias que obrigavam os sesmeiros a cultivar a terra e construir engenhos influiu sobremaneira para o crescimento do povoado. A primeira beneficiária de sesmarias na região foi Ana Álvares, filha mais velha de Caramurú (sesmaria dada por Mem de Sá).
Inúmeras sesmarias foram doadas desde então e o povoado prosperou bastante até que em 1613, o bispo D. Constantino Barradas denominou-o freguesia Nossa Senhara da Ajuda de Jaguaripe, depois de insistentes pedidos do capelão de Santo Amaro de Catu (hoje, Jiribatuba - Itaparica), Pe. Baltazar Marinho, que se tornou seu primeiro vigário.
Por base na carta régia, em 22 de maio de 1693 a freguesia tornou-se vila - a primeira do Recôncavo - mas só foi instalada pelo governador-geral D. João de Lencastro em 15 de dezembro de 1697, sob o nome de Vila Nossa Senhora D'Ajuda de Jaguaripe.
A vila de Jaguaripe passou a ser a sede de uma vasta região, a qual mais tarde foi dividida pelas futuras vilas e cidades de Aratuípe, Nazaré, Maragojipe, Lage, São Miguel das Matas e Santo Antônio de Jesus.
Praia
Referências
- ↑ IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010
- ↑ «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010