João Melo

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João Melo
Nome completo Aníbal João da Silva Melo
Nascimento 5 de setembro de 1955 (68 anos)
Luanda,  Angola
Género literário Romance, conto
Movimento literário Pós-modernismo
Magnum opus Imitação de Sarte & Simone de Beauvoir

Aníbal João da Silva Melo (Luanda, 5 de Setembro de 1955) é um escritor e jornalista angolano.[1][2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

João Melo estudou Direito em Portugal e em Angola. Licenciou-se em Comunicação Social e fez o mestrado em Comunicação e Cultura no Rio de Janeiro.

Como jornalista profissional, trabalhou na Rádio Nacional de Angola, no Jornal de Angola e na Agência Angola Press.

Membro fundador da União dos Escritores Angolanos, actuou neste órgão como secretário-geral e presidente da Comissão Directiva. Actualmente, dirige uma agência de comunicação privada.

Obras[editar | editar código-fonte]

Poesia[editar | editar código-fonte]

Adotando, sobretudo ironicamente, a temática dos rumos do processo histórico angolano, publicou doze livros de poemas:

  • Definição (1985)
  • Fabulema (1986)
  • Poemas Angolanos (1989)
  • Tanto Amor (1989)
  • Canção do Nosso Tempo (1991)
  • O caçador de nuvens (1993)
  • Limites e Redundâncias (1997)
  • A luz mínima (2004)
  • Todas as palavras (2006)
  • Autorretrato (2007)
  • Novos poemas de amor (2009)
  • Cântico da terra e dos homens. Lisboa: Editorial Caminho, 2010. ISBN 9789722121323

Outras obras[editar | editar código-fonte]

Acrescentam-se à sua produção literária cinco livros de contos:

  • Imitação de Sartre & Simone de Beauvoir (1998)
  • Filhos da Pátria (2001)
Esta obra compreende em dez contos, nos quais são narrados eventos referentes a Angola pós-independente. Esse território apresenta filhos com suas particularidades, num espaço tão singular que é a periferia de Luanda, ou seja, os musseques. Moradores de casas de areia, esses seres oprimidos vivem à margem da sociedade, buscando meios de sobreviver ao processo político- econômico excludente.
O autor dá destaque a esses meios de sobrevivência. Realiza esse feito denunciando as práticas marginais dos sujeitos de sua história.
  • The Serial Killer e outros contos risíveis ou talvez não. Lisboa: Editorial Caminho, 2004. ISBN 9789722116060
  • O dia em que o Pato Donald comeu a Margarida pela primeira vez. Lisboa: Editorial Caminho, 2006. ISBN 9789722117739
  • O homem que não tira o palito da boca. Lisboa: Editorial Caminho, 2009. ISBN 9789722120777

E um ensaio jornalístico:

  • Jornalismo e Política (1991)

Referências

  1. «João Melo | BUALA». www.buala.org. Consultado em 7 de dezembro de 2020 
  2. Fidelizarte. «João Melo». Portal da Literatura. Consultado em 7 de dezembro de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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