Joaquim Rosa

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Joaquim Rosa
Nome completo Ildmo Joaquim Rosado
Nascimento 6 de junho de 1926
Évora, Portugal
Nacionalidade português
Morte 24 de fevereiro de 2016 (89 anos)
Lisboa, Portugal
Ocupação actor
Outros prémios
Prémio Eduardo Brazão (1967) do SNI

Joaquim Rosa (Évora, 6 de junho de 1926Lisboa, 24 de fevereiro de 2016) foi um ator português. Recebeu o Prémio Eduardo Brazão (1967).

Biografia[editar | editar código-fonte]

Joaquim Rosa nasceu a 6 de junho de 1926, em Évora.[1]

Teve uma conceituada carreira construída principalmente no Teatro. Fez parte do TEL - Teatro Estúdio de Lisboa onde participou na peça "Thomas Moore" de Robert Bolt, com Helena Félix, Baptista Fernandes, Filipe Ferrer, entre outros. Com texto e direcção de Luzia Maria Martins participou em "Quando A Banda Tocar" onde contracenou com nomes como Cremilda Gil, Augusto Leal e Helena Félix.[2]

Em 1967 recebeu o Prémio Eduardo Brazão, atribuído pelo Secretariado Nacional de Informação (SNI) para a melhor encenação de teatro declamado por A Família Sam de Peter Ustinov.[1][3]

Foi ainda um dos fundadores do CENDREV, companhia profissional de Évora formada após o 25 de Abril. Em 11 de Janeiro de 1975 é criado o Centro Cultural de Évora. Richard Demarcy dirigiu o primeiro espectáculo “A Noite de 28 de Setembro”, com interpretação de João Lagarto, Mário Barradas, Luís Jacobety, Joaquim Rosa, Avelino Bento, José Caldeira, Zita Caldeira, Teresa Gonçalves, Maria Santos e Luís Varela.[4] Na mesma companhia faria "Luz das Trevas" de Brecht.

Integrou vários espectáculos de Filipe La Féria entre os quais "My Fair Lady" e "A casa do lago" (2009). Na televisão actuou por exemplo em algumas produções escritas por Francisco Moita Flores.

Participou na telenovela Flor do Mar (2008), da TVI, onde desempenhou o papel de padre Mariano.[5]

Joaquim Rosa faleceu a 24 de fevereiro de 2016, vítima de doença, na Casa do Artista, em Lisboa, onde residia. [5] [6]

Teatro radiofónico[editar | editar código-fonte]

  • Participou em "Jane Eyre" como Edward por volta da década de 60/70

Teatro[editar | editar código-fonte]

  • 1951 - Luz Sem Fim - Teatro Ginásio[7]
  • 1952 - Dias Felizes - Teatro Avenida [8]

Televisão[editar | editar código-fonte]

Cinema[editar | editar código-fonte]

Ano Título Ref.
1956 O Dinheiro dos Pobres [9]
1964 Fado Corrido [9]
1965 Vinte e Nove Irmãos [9]
1968 Por um Fio... [9]
1980 Manhã Submersa [9]
1986 O Barão de Altamira [9]
1988 Os Emissários de Khalôm [9]
1992 O Altar dos Holocaustos [9]

Referências

  1. a b «Ficha de Pessoa : Joaquim Rosa». Refere erradamente "Prémio Brazão pela sua interpretação" quando o prémio é de encenação. Centro de Estudos de Teatro & Tiago Certal. 27 de Novembro de 2008. Consultado em 6 de dezembro de 2018 
  2. [1]
  3. Moura, Nuno Costa (2007). «Apêndice 7 : Prémios Artísticos (entre 1959 e 1973)». "Indispensável dirigismo equilibrado" : O Fundo de Teatro entre 1950 e 1974 : (Volume II) (PDF) (Tese de Mestrado). Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. p. 51. Consultado em 7 de outubro de 2017 
  4. [2]
  5. a b c d e f Agência Lusa (25 de fevereiro de 2016). «Morreu o ator Joaquim Rosa». Diário de Notícias. Consultado em 8 de dezembro de 2018 
  6. Agência Lusa (25 de fevereiro de 2016). «Morreu o ator Joaquim Rosa». Diário de Notícias. Consultado em 8 de dezembro de 2018 
  7. http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=06332.053.12771#!4
  8. «Publicidade : Teatro Avenida». Presumido tratar-se de publicidade. Diário de Lisboa (via Casa Comum - Fundação Mário Soares). 4 de Dezembro de 1952. p. 4. Consultado em 7 de dezembro de 2018 
  9. a b c d e f g h «Pessoa : Joaquim Rosa». Não são referidos os realizadores. CinePT - Cinema Português (Universidade da Beira Interior). Consultado em 8 de dezembro de 2018. Cópia arquivada em 30 de junho de 2017 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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