José Augusto Ferreira Veiga
José Augusto Ferreira da Veiga | |
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José Augusto Ferreira da Veiga in O Occidente (1885) | |
Informação geral | |
Nome completo | José Augusto Ferreira da Veiga |
Também conhecido(a) como | Visconde de Arneiro |
Nascimento | 22 de novembro de 1838 |
Local de nascimento | Macau Reino de Portugal |
Morte | 7 de julho de 1903 (64 anos) |
Local de morte | Sanremo, Itália |
Nacionalidade | português |
Género(s) | Música erudita |
Ocupação(ões) | Compositor, Advogado |
José Augusto Ferreira da Veiga, Visconde de Arneiro (Macau, 22 de Novembro de 1838 — Sanremo, 7 de Julho de 1903), na música foi um compositor português.
Biografia
[editar | editar código-fonte]José Augusto Ferreira da Veiga nasceu em 22 de Novembro de 1838 em Macau.[1][2]
Membro de uma família de negociantes estudou música em Lisboa para se tornar compositor.[3][4]
Formou-se Bacharel de Direito na Universidade de Coimbra em 1859 tendo exercido em Lisboa.[1]
Apresentada no Teatro Nacional de São Carlos em 31 de Março de 1876, a sua opera-ballet L’elisir di giovinezza (Jean-Jacques Magne) não se tornou popular junto do público, o que levou José Veiga a apresentá-la no ano seguinte em Milão, Itália, no Teatro Dal Verme. Esta apresentação de 1877 também não conquistou os favores do público. O compositor adaptou então a música a um novo libretto de Rudolfo Paravicini, baseado num romance inglês de Ann Radcliffe. A nova versão, agora um melodrama tragico chamada Dina la derelitta foi finalmente aceite pelas audiências depois de ser apresentada no Teatro Nacional de São Carlos em 14 de Março de 1885.[3]
O Visconde do Arneiro ainda compôs uma ópera, intitulada Don Bibas, baseada no romance O Bobo de Alexandre Herculano, mas esta nunca foi apresentada.[1][3]
José Augusto Ferreira Veiga morreu em 7 de Junho de 1903, em Sanremo, na Itália.[2]
Obras
[editar | editar código-fonte]- A questão do oriente (Operetta, Coimbra, Teatro Académico, 1859)[1][2][3]
- Pela bocca morre o peixe (J. Guilerme dos Santos Lima/José Inácio de Araújo), (Farsa lirica, 1860)[2]
- Ginn (Ballet, Lisbon, 1866)[1][2][3]
- Te Deum (Lisboa, Igreja dos Paulistas, 1871)[1][3]
- L’elisir di giovinezza (4, Jean-Jacques Magne) (Opera-ballet, Lisboa, Teatro de São Carlos, 31 de Março de 1876)[2][3]
- L’elisir di giovinezza (4, Jean-Jacques Magne) (Opera-ballet, Milão, Teatro Dal Verme, 1877)[3]
- Dina la derelitta (Rodolfo Paravicini nach Ann Radcliffe) (Melodrama tragico, Lisboa, Teatro de São Carlos, 14 de Março de 1885)[1][2][3][5]
- Don Bibas (Nunca apresentada)[1][2][3]
Referências
- ↑ a b c d e f g h G. L. (21 de Março de 1885). «O Visconde do Arneiro». Hemeroteca Municipal de Lisboa. O Occidente (225): 065, 066. Consultado em 30 de maio de 2016
- ↑ a b c d e f g h operone. «Veiga, José Augusto Ferreira, Visconde de Arneiro» (em alemão). Die Musik in Geschichte und Gegenwart. Consultado em 30 de maio de 2016. Arquivado do original em 26 de abril de 2016
- ↑ a b c d e f g h i j Luisa Cymbron. «José Augusto Ferreira Veiga, Visconde do Arneiro» (em inglês). Musicalics. Consultado em 23 de janeiro de 2016
- ↑ «Veiga, Visconde do Arneiro, José Augusto Ferreira (1838 - 1903)». Centro de Investigação & Informação da Música Portuguesa. Consultado em 23 de janeiro de 2016
- ↑ Jornal Le Ménestrel, ano 51, nr. 17 (29.03.1885), pág.133. Henri Heugel (editor), Rue Vivienne, Paris.