Karnak
Karnak Carnaque الكرنك | |
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Localização atual | |
Localização do sítio no Egito | |
Coordenadas | |
País | ![]() |
Região | Alto Egito |
Localização | El-Karnak |
Dados históricos | |
Período | Império Médio ao Período ptolemaico |
Civilização | Antigo Egito |
Notas | |
Acesso público | ![]() |

O Templo de Karnak, Carnaque, ou simplesmente Karnak[1][2], é um templo dedicado ao deus Amon-Rá. Tem esse nome devido a uma aldeia vizinha chamada El-Karnak, mas no tempo dos antigos faraós a aldeia era conhecida como Ipet-sut ("o melhor de todos os lugares").
Seu nome designa o templo principal destinado ao deus , como também tudo o que permanece do enorme complexo de santuários e outros edifícios, resultado de mais de dois mil anos de construções e acrescentos. Este complexo abrange uma área de 1,5 x 0,8 km[carece de fontes]. Existiam várias avenidas que faziam a ligação entre o Templo de Karnak, o Templo de Mut (esposa de Amon) e o Templo de Luxor. Além disso, não muito longe, fica o templo de Montu, sendo que o de Khonsu (um dos templos mais bem conservados do Egito) está dentro do próprio complexo.
História e composição[editar | editar código-fonte]
Iniciado por volta de 2200 a.C. e terminado por volta de 360 a.C., o Templo de Karnak era naquela altura o principal local de culto aos deuses de Tebas, entre eles: Amon, Mut e Khonsu; atingiu o seu apogeu durante a XVIII dinastia, após a eleição de Tebas para capital do Egito. No maior templo do Egipto nenhum pormenor era descurado, e durante a XIX dinastia trabalharam no templo cerca de 80 000 pessoas. O templo esteve submerso nas areias egípcias durante mais de mil anos, antes dos trabalhos de escavação começarem em meados do século XVIII, a enorme tarefa de restauro e conservação continua até aos nossos dias.
Atualmente é um dos locais mais procurados pelos turistas que visitam o Egipto e pode ser admirado à noite um espetáculo de luz e som.[carece de fontes]
Os monumentos de Karnak, à margem direita do Nilo, no Alto Egito, próximo a Luxor, integrando sítio histórico de Tebas, representam o conjunto arquitetônico mais imponente do Egito, embora muitas de suas construções tenham desaparecido, por efeito da pilhagem sistemática de que foram vítimas. Vestígios do Médio Império atestam a importância de Karnak já a essa época histórica[carece de fontes]. Até o fim da civilização egípcia, Karnak se manteve como centro religioso do Império.
Templo de Amon-Rá[editar | editar código-fonte]
A construção mais importante do conjunto de Karnak é o grande templo de Amon-Rá, cujo plano, muito complexo, testemunha numerosas vicissitudes da história dos faraós. O grande eixo este-oeste é balizado por uma série de pátios e pilones; medindo 103m de largura por 52m de profundidade, a célebre sala hipostila encerra verdadeira floresta de 134 colossais colunas em forma de enormes papiros. Com 21m de altura e diâmetro de 4 m, essas colunas não dão, apesar de maciças, impressão de peso; os nomes de Seti I e Ramsés II aí se vêem inscritos, repetidos indefinidamente. Numerosos edifícios secundários completam o grande templo de Amon-Ra: capelas de Osíris, templo de Ptah, templo de Opeth etc. A parte S do complexo é chamada Luxor. Os anais de Tutmés III, nas paredes, registram 20 anos de conquistas e arrolam as plantas e animais exóticos que o faraó trouxe da Ásia. Esfinges de pedra, ao longo do eixo principal, parecem guardar as ruínas, na fímbria do deserto.
Referências
- ↑ «Sobre o aportuguesamento de Fucushima». Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. 14 de março de 2012. Consultado em 14 de março de 2012
- ↑ Fernandes, Ivo Xavier (1941). Topónimos e Gentílicos. I. Porto: Editora Educação Nacional, Lda.
Karnak está contido no sítio Tebas Antiga e a sua Necrópole, Património Mundial da UNESCO. | ![]() |