Lança-perfume: diferenças entre revisões
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Revisão das 14h47min de 4 de agosto de 2012
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2009) |
O lança-perfume é um produto desodorizante em forma de um spray. O líquido, que é a base de cloreto de etila e acondicionado sob pressão em ampolas de vidro, devido a combinação do gás e perfume, ao ser liberado, forma um fino jato com efeito congelante.
O Lança-perfume foi industrializado pela Rhodia, empresa francesa, e importado para o Brasil a partir de sua sede na Argentina. Em 1922, era fabricado o primeiro Lança-perfume nacional pela Rhodia instalada em São Bernardo do Campo.[1] A marca Rodouro foi muito solicitada nos carnavais brasileiros, até que os foliões passaram a utiliza-la como bebida espirituosa ou inalá-la profundamente, a partir de então, foi proibido o uso em salões e mais adiante a sua comercialização, em meados do século XX.
História
O lança-perfume apareceu no Carnaval em 1904, no Rio de Janeiro, sendo rapidamente incorporada aos festejos carnavalescos de todo o Brasil, principalmente nas batalhas de confete, corsos e, mais tarde, nos bailes. A droga tornou-se símbolo do Carnaval.
Em 1961, por recomendação do jornalista Flávio Cavalcanti seguida de um decreto do então Presidente, Jânio Quadros, o lança-perfume fabricado pela Rhodia na Argentina acabou sendo legalmente proibido no Brasil após alguns casos de morte de usuários por embriaguez seguida de acidentes fatais.
Características técnicas
O lança-perfume é uma droga manufaturada com solventes químicos a base de cloreto de etila.
O produto industrializado é geralmente embalado em tubos na forma líquida mediante alta pressão. O líquido, em contato com o ar, evapora rapidamente.
O lança-perfume acelera a freqüência cardíaca, podendo chegar até 180 batimentos por minuto. Aparentemente inofensiva devido ao seu odor, esta droga destrói as células do cérebro e pode levar o usuário a ter desmaios ou em caso extremos até à morte através de parada cardíaca.[carece de fontes]
Efeitos
Os efeitos do lança-perfume podem variar conforme a quantidade inalada pelo usuário, ele age no sistema nervoso central e causa desde um pequeno zumbido até fortes alucinações, inicia 5 a 10 segundos após a inalação da droga e dura de 30 segundos a até 10 minutos.
- Euforia e excitação.
- Perda de tato;
- Formigamento das extremidades (mãos e pés);
- Formigamento da face;
- Distúrbios auditivos, referidos como "Tuim" (semelhante ao barulho de uma linha telefônica aguardando uma chamada) e um som semelhante ao de um helicóptero (vum vum vum) ou ambulância;
- Alucinações: se inalado em grandes quantidades a pessoa perde os sentidos, tem alucinações, sonhos, mas podendo sempre sofrer sérios danos causados por quedas ou por agir inconscientemente;
- Após o efeito da droga, dores de cabeça, sensação de mal estar, náuseas e dores no estômago, podendo ocasionar hemorragias além problemas psíquicos como depressão;
- Se ingerido juntamente com bebida alcoólica pode causar coma profundo.
- Inconsciência
- Perda de memória
hoje em dia pode ser considerada a droga mais forte em questão de efeitos,pois as alucinações produzidas pelo lança perfume são mais fortes do que as do crack,mas sendo pouco viciante ele é bastante usadas pelos adolescentes como um lazer.
Abstinência
Os inalantes ou delirantes não causam dependência física, mas, o mesmo não se pode afirmar da psicológica e da tolerância. Depois de absorvidos pela mucosa pulmonar, essas substâncias são levadas para o sistema nervoso central, fígado, rins, medula óssea e cérebro, causando neste último o bloqueio da transmissão nervosa. Para os indivíduos já viciados, a síndrome de abstinência, embora de pouca intensidade, está presente na interrupção abrupta do uso dessas drogas, aparecendo ansiedade, agitação, tremores, câimbras nas pernas, insônia e perda de outros interesses que não seja o de usar solvente. A tolerância pode ocorrer, embora não tão dramática quanto de outras drogas.
Uma versão não oficial do lança-perfume, porém, igualmente tóxica e com sérios riscos à saúde, é conhecida como "cheirinho", "loló" ou ainda "cheirinho da loló". Este é um produto preparado de forma artesanal, à base de clorofórmio e éter (substâncias potencialmente cancerígenas). Outras substâncias são frequentemente adicionadas a esta mistura, o que pode potencializar os casos de intoxicação.
Referências
- ↑ Japiassu, Moacir. "Rhodia: um show que não pára nunca: Os 60 anos de uma empresa que sempre deu o que falar". Revista Isto é, 25.11.1978, p.84.