Lily Marinho: diferenças entre revisões

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* Foi eleita Miss [[França]] em [[1938]].
* Foi eleita Miss [[França]] em [[1938]].
* Já foi recepcionada no [[Palácio de Buckingham]] por [[Filipe, Duque de Edimburgo|Príncipe Philip]], com quem tomou um chá<ref>http://revistatpm.uol.com.br/revista/89/paginas-vermelhas/lily-marinho.html</ref>.
* Já foi recepcionada no [[Palácio de Buckingham]] por [[Filipe, Duque de Edimburgo|Príncipe Philip]], com quem tomou um chá<ref>http://revistatpm.uol.com.br/revista/89/paginas-vermelhas/lily-marinho.html</ref>.

Revisão das 12h46min de 1 de dezembro de 2009

Lily Monique de Carvalho Marinho (Colônia, 10 de novembro de 1920), nascida Lily Monique 88 anos Lemb[1], é uma socialite brasileira, conhecida por seus casamentos com dois dos homens mais ricos do Brasil.

Biografia

Filha única da francesa Jeanne Bergeon e do militar britânico John Lemb, Lily Marinho foi criada em Paris. Aos dezessete anos, ficou noiva do jornalista e fazendeiro brasileiro Horácio Gomes Leite de Carvalho Filho. O avô paterno de Horácio foi o 2.° Barão de Amparo e o avô materno, o 1.° Barão de Monteiro de Barros[2].

Chegou ao Rio de Janeiro um ano depois, contrariando o pai e sendo apoiada pela mãe. Lily e Horácio tiveram um filho, Horácio de Carvalho Junior, e viveram quarenta e cinco anos juntos. Entretanto, em 1966, Horacinho morreu em um acidente de carro aos vinte e seis anos, em companhia da cantora Sylvia Telles. Sete meses depois, aconselhada por sua amiga Sarah Kubitschek, Lily adotou um bebê, João Baptista[3].

Foi após seu segundo casamento em 1991, com o jornalista Roberto Marinho, que Dona Lily, como é chamada, tornou-se uma figura nacionalmente reconhecida. Eles se conheceram em 1942, na fazenda do empresário em Cosme Velho, quando a socialite ainda era casada com seu primeiro marido. Marinho apaixonou-se à primeira vista por Lily, mas omitiu o sentimento até a morte de Horácio, em 1983. Os detalhes deste primeiro encontro, tais como sua roupa, jóias e o jeito de cruzar as mãos, foram contados mais tarde à Lily pelo próprio Roberto, que se separou de sua segunda esposa, Ruth Albuquerque.

Embaixadora da Boa Vontade da Unesco, Lily Marinho desenvolve projetos sociais e é apaixonada pelas artes. Presidiu as comissões de honra das exposições de Rodin, Picasso, Camille Claudel e Monet no Brasil.

Lily tornou-se novamente viúva em 6 de agosto de 2003, com a morte de Roberto Marinho.

Sua decisão de homenagear Roberto Marinho veio em 3 de dezembro de 2003. A partir daí, Lily debruçou-se sobre cartas, fotografias de casamento de catorze anos e, durante quatro meses, mergulhou nas lembranças revivendo, com saudade, momentos inesquecíveis. Escreveu em francês. Foram três meses de tradução, releituras e correções e, onze meses depois, o livro Roberto & Lily estava concluído.

Em maio de 2008, Lily Marinho decidiu colocar jóias, obras de arte (incluindo quatro telas de Portinari), móveis, entre outros bens, a leilão, para evitar disputas entre seus herdeiros: o filho adotivo João Baptista, os quatro netos e quatro ex-noras. Seu retrato feito por Kees van Dongen foi vendido pela Sotheby's por 685 mil dólares.[4]

D. Lily Marinho organiza algumas recepções para pessoas importantes em sua mansão no Cosme Velho, como para: Rainha Sílvia da Suécia, Fidel Castro, etc.

Curiosidades

Referências