Luciano Raposo de Almeida Figueiredo

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Luciano Raposo de Almeida Figueiredo
Ocupação historiador

Luciano Raposo de Almeida Figueiredo é um historiador e professor universitário brasileiro. É especialista em História do Brasil Colônia.

Formação[editar | editar código-fonte]

É formado em História, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.[1] Realizou mestrado e doutorado em História Social, pela Universidade de São Paulo.[2] Sua tese de doutorado foi defendida em 1996, sob o título Revoltas, Fiscalidade e Identidade Colonial na América Portuguesa. Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais, 1640 - 1761, tendo sido orientado por Fernando Novais.

Realizou pós-doutorado na Universidade Federal de Ouro Preto, entre 2022 e 2023;[3] na Universidade de Stanford, entre 2014 e 2015; e na Universidade de São Paulo, entre 2004 e 2005.

Atuação[editar | editar código-fonte]

Coordenou a área de pesquisa, divulgação e editoração do Arquivo Nacional, Fundação Carlos Chagas e Fundação João Pinheiro. Dentre suas ações na Fundação João Pinheiro, foi o coordenador geral e organizador do Códice Costa Matoso.[4] Fundou e foi diretor das revistas Nossa História e Revista de História da Biblioteca Nacional.[1][2]

Atualmente é professor da Universidade Federal Fluminense,[1] onde coordena o Projeto Impressões Rebeldes.[5]

Tem se dedicado, nos últimos anos, à História Publica, neste aspecto lançou o livro História do Brasil para ocupados, e realizou consultorias para filmes, documentários e novelas que versam sobre temas históricos.[2]

Homenagens e honrarias[editar | editar código-fonte]

Recebeu o Prêmio Jabuti em Ciências Humanas em duas ocasiões. Em 1998 pela participação na obra História das Mulheres no Brasil, organizada pela Mary del Priore;[6][7] e em 2008 pela participação na obra História de Minas Gerais - As Minas Setecentistas, organizada por Luiz Carlos Villalta e Maria Efigênia Lage de Resende.[8][9]

Em 2021 foi feito sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Em 2008 havia recebido uma homenagem aos “relevantes serviços prestados à divulgação da história brasileira”.[10]

Publicações[editar | editar código-fonte]

Livros[editar | editar código-fonte]

  • O avesso da memória: cotidiano e trabalho da mulher em Minas Gerais no século XVIII. Brasília: J. Olympio, 1993. ISBN 8503004988 Erro de parâmetro em {{ISBN}}: soma de verificação
  • Barrocas Famílias - Vida Familiar em Minas Colonial. São Paulo: Hucitec, 1997.ISBN 8527103524
  • Mulher e Família na América Portuguesa moderna. São Paulo: Atual, 2003. ISBN 8535704485
  • Rebeliões no Brasil Colônia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005. ISBN 8571108773
  • Cachaça: uma alquimia brasileira. Rio de Janeiro: 19 Design, 2006.
  • A França nos trópicos. Rio de Janeiro: Sabin, 2009.
  • História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013.[2] Já com três edições.
  • História do Brasil em 100 fotografias. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2017.

Organização e coordenação[editar | editar código-fonte]

  • Códice Costa Matoso. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 2000. v. 1 e 2.[4]
  • Guerras e batalhas brasileiras. Rio de Janeiro: Sabin, 2009. Conjuntamente a Lilia Moritz Schwarcz.
  • Festas e batuques do Brasil. Rio de Janeiro: Sabin, 2009. Conjuntamente a Ronaldo Vainfas.
  • A era da escravidão. Rio de Janeiro: Sabin, 2009. Conjuntamente a Caio César Boschi.
  • Raizes Africanas. Rio de Janeiro: SABIN, 2009. Conjuntamente a Alberto da Costa e Silva.
  • O Pesquim do Calambau: Infâmia, sátiras e o reverso da Inconfidência Mineira. São Paulo: Chão, 2022. Conjuntamente a Álvaro de Araujo Antunes.

Capítulos[editar | editar código-fonte]

  • Tradições radicais: aspectos da cultura política mineira setecentista. In: História das Minas Gerais: as Minas Setecentistas, organizado por Luiz Carlos Villalta e Maria Efigênia Lage de Resende. Autêntica, 2007.
  • Mulheres nas Minas Gerais. In: História das Mulheres no Brasil, organizado por Mary del Priore. Contexto, 1997.ISBN 8572442561

Referências bibliográficas[editar | editar código-fonte]

  1. a b c Ribeiro, Andrea; Amoroso, Mauro (18 de outubro de 2010). «Entrevista com Luciano Raposo de Almeida Figueiredo». Mosaico (3): 94–100. ISSN 2176-8943. doi:10.12660/rm.v2n3.2010.64380. Consultado em 2 de novembro de 2023 
  2. a b c d «Historiador Luciano Figueiredo faz na ABL a terceira palestra do ciclo de conferências "Capítulos de história colonial", sob coordenação do Acadêmico Evaldo Cabral de Mello». Academia Brasileira de Letras. 13 de junho de 2017. Consultado em 2 de novembro de 2023 
  3. «Pós-Doutorado». ppghis.ufop.br. Consultado em 15 de dezembro de 2023 
  4. a b «IBGE | Biblioteca | Detalhes | Códice Costa Matoso: coleção das notícias dos primeiros descobrimentos das minas na América que fez o doutor Caetano da Costa Matoso sendo ouvidor-geral... / coordenação geral Luciano Raposo de Almeida Figueiredo, Maria Verônica Campos. -». biblioteca.ibge.gov.br. Consultado em 2 de novembro de 2023 
  5. «Quem Somos». Impressões Rebeldes. Consultado em 2 de novembro de 2023 
  6. Priore, Mary Del; Bassanezi, Carla Beozzo (2007). História das mulheres no Brasil. [S.l.]: Contexto 
  7. «Premiados do Ano | 65º Prêmio Jabuti». www.premiojabuti.com.br. Consultado em 2 de novembro de 2023 
  8. «Premiados do Ano | 65º Prêmio Jabuti». www.premiojabuti.com.br. Consultado em 2 de novembro de 2023 
  9. «PPGH | Prêmios PPGH». www.historia.uff.br. Consultado em 2 de novembro de 2023 
  10. «Número 267 - IHGB - Instituto Histórico Geográfico Brasileiro». www.ihgb.org.br. Consultado em 15 de dezembro de 2023