Macrotorus utriculatus

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaMacrotorus utriculatus
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Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Euphyllophyta
Ordem: Laurales
Família: Monimiaceae
Género: Macrotorus
Espécie: Macrotorus utriculatus

Macrotorus utriculatus é uma espécie de planta do gênero Macrotorus e da família Monimiaceae. [1]

Macrotorus utriculatus difere das demais espécies de Monimiaceae dos neotrópicos pelas flores estaminadas com receptáculo longo urceolado, tépalas com 1/9 to 1/14 do comprimento da flor e estames da base do receptáculo peltados com deiscência horizontal. [1]

As folhas frescas têm odor que semelhante a Eucalyptus (Myrtaceae). O número de estames varia muito entre populações de diferentes localidades. A forma da drupéola também varia entre diferentes populações. Foi coletada com flores de junho a outubro e com frutos em diferentes meses do ano, porém predominantemente em junho a setembro. Espécie endêmica da floresta atlântica, ocorrendo em florestas montana, submontana e de baixo-montana, em altitudes de 46 a 1000 metros s/ metros, nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. [1]

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

A espécie foi descrita em 1898 por Janet Russell Perkins. [2] O seguinte sinônimo já foi catalogado: [1]

  • Mollinedia utriculata Mart. ex Tul.

Forma de vida[editar | editar código-fonte]

É uma espécie terrícola, arbustiva e arbórea. [1]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Arbusto ou pequena árvore, até 9 metros de altura, diâmetro a altura do peito até 15.2 centímetros, tronco e ramos cilíndricos, superficialmente estriados. Drupeolas elipticas, de 6 a 25, estipitadas, quando maduras atro-purpúreas, seco oliváceas ou marrons, pericarpo duro e rugoso, pedúnculo e pedicelo juntos. Sementes com abundante endosperma, embrião apical, muito pequeno. [1]

Folha[1]
consistência coriácea
indumento glabra
superfície foliar lustroso
Flor[1]
formato da antera oblonga e peltada
Fruto[1]
superfície glabra

Conservação[editar | editar código-fonte]

A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R. [3]

Distribuição[editar | editar código-fonte]

A espécie é encontrada nos estados brasileiros de Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.[1] Em termos ecológicos, é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de floresta ombrófila pluvial.[1]

Notas[editar | editar código-fonte]

Contém texto em CC-BY-SA 4.0 de Lirio, E.J.; Peixoto, A.L.; Pignal, M. Monimiaceae in Flora e Funga do Brasil. [1]

Leitura adicional[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l «Macrotorus utriculatus (Mart.) Perkins». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  2. «Macrotorus utriculatus». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022 
  3. «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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