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Mappin

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Mappin
Mappin
Razão social Casa Anglo Brasileira S/A
Empresa privada
Fundação 29 de novembro de 1913
Fundador(es) • Walter Mappin
• Hebert Mappin
Encerramento 1999
Sede São Paulo
Pessoas-chave • Walter Mappin
• Hebert Mappin
• Alberto Alves
• Cosette Alves
Ricardo Mansur
Empregados 9.000 Mappin + Mesbla
Produtos Loja de departamentos

Mappin foi uma loja de departamentos tradicional do Brasil, com sede na cidade de São Paulo, com o nome oficial de Casa Anglo-Brasileira S/A. Com origens em 1774, na cidade de Sheffield, na Inglaterra, foi trazida posteriormente para o Brasil pelos irmãos Walter e Hebert Mappin.

Antigo predio do Mappin praça Ramos,Sao Paulo,2013


História

Durante os 86 anos em que atuou em São Paulo, foi uma das pioneiras do comércio varejista. Na década de 1930, inovou ao colocar etiquetas com os preços nas vitrines. Foi a propulsora do crediário. Entre os anos 40 e 50, o Mappin era o ponto de encontro da elite paulistana. Antecipou o "conceito" de shopping center, reunindo produtos de diversos tipos em um único local. A loja na Praça Ramos de Azevedo, no centro da capital, se tornou referência da marca.

Algumas filiais foram abertas:

O tradicional relógio no prédio da primeira grande loja localizada na Praça Ramos de Azevedo.



O seu mais famoso jingle era: "Mappin, venha correndo, Mappin, chegou a hora Mappin, é a liquidação".

Campanhas

  • Liquída, liquída!:Eletrodomésticos, higine, autopeças etc (1975)
  • Economia é só no Mappin (1977/78)
  • Compre tudo para a Copa do Mundo (1986)
  • Compre de novo para a Copa do Mundo (1990)
  • TV Mappin (1992)
  • Turma da Mônica (1980-1999) (falência)

Fim

Encerrou suas atividades em 1999, durante a administração Ricardo Mansur. Teve falência decretada junto com as lojas Mesbla, que haviam sido incorporadas ao Mappin em 1996. Ainda em 1999, o Grupo Pão de Açúcar, por meio do Extra Hipermercados, assumiu a loja na Praça Ramos de Azevedo, cujo prédio pertence à Santa Casa, com a bandeira "Extra Mappin", sendo abandonada logo em seguida[1]. Em 2003, a loja foi fechada sob a alegação de possuir baixa rentabilidade, não compensando os custos de manutenção do ponto de venda, e que a loja não atendia mais aos "padrões de qualidade que devem fazer parte de todas as bandeiras do grupo"[2].

Segundo a coluna de Mônica Bergamo em 3 de junho de 2009, Ricardo Mansur, último proprietário da rede, considerou reabrir o Mappin, inclusive tendo encaminhado pedido ao juiz de seu processo de falência e tenta captar dinheiro com investidores internacionais.[3] No entanto, em 12 de novembro de 2010 aconteceu um leilão judicial, e a marca Mappin, avaliada em R$ 12 milhões, foi arrematada pela rede de Lojas Marabraz por menos da metade do preço. O diretor-geral da Marabraz, Nasser Fares, pretende colocar a marca na ativa, no mais tardar, em 2016.[4]

Ver também

Referências

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