Me Chama que Eu Vou

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Me Chama que Eu Vou
Me Chama que Eu Vou
Pôster oficial do filme.
 Brasil
2023 •  cor •  70 min 
Gênero documentário
Direção Joana Mariani
Produção executiva
  • Morena Koti
  • Diane Maia
Roteiro
  • Eduardo Gripa
  • Joana Mariani
Elenco
Cinematografia Anderson Capuano
Edição Eduardo Gripa
Companhia(s) produtora(s) Mar Filmes
Maya Filmes
Globo Filmes
Globonews
Canal Brasil
Distribuição Vitrine Filmes
Lançamento 12 de janeiro de 2023
Idioma português

Me Chama que Eu Vou é um filme documentário brasileiro de 2023, dirigido por Joana Mariani e escrito pela própria diretora em parceria com Eduardo Gripa. A trajetória dos 50 anos de carreira de Sidney Magal é acompanhada pelo filme. O filme teve sua estreia mundial no 49° Festival de Gramado, onde foi bem avaliado pela crítica e recebeu o Troféu Kikito de Melhor Montagem, e foi lançado comercialmente no Brasil em 13 de janeiro de 2023, com distribuição da Vitrine Filmes.[1]

Sinopse[editar | editar código-fonte]

O filme retrata a trajetória de 50 anos de carreira de Sidney Magal, explorando os momentos mais significativos da vida do cantor, dançarino, ator e dublador, que se tornou um ícone da música popular brasileira. O documentário mostra o homem por trás do ídolo, sob o ponto de vista dos próprios participantes da história.[2]

Elenco[editar | editar código-fonte]

O filme conta com as participações de Sidney Magal, seus familiares como Magali West e Rodrigo West, além de participações especiais de artistas que estiveram na carreira do cantor.

Produção[editar | editar código-fonte]

O filme é uma homenagem à carreira do cantor Sidney Magal (foto).

O longa, produzido pela Mar Filmes em parceria com a GloboNews, Globo Filmes, Canal Brasil e Mistika, revela a trajetória de Sidney Magal ao longo de seus 50 anos de carreira.[3] O filme apresenta um homem real, que guarda histórias inusitadas, como quando pediu a Vinicius de Moraes para compor uma música para ele, como escolheu seu nome artístico na Itália e sua transformação de rejeitado pela Globo a convidado de honra em seus programas musicais.[3]

A diretora Joana Mariani conheceu o cantor no início dos anos 2000, durante as filmagens do clipe da música "Tenho" dirigido por Pedro Becker, que foi lançado no Fantástico.[1] Desde então, ela se aproximou do artista e de sua família e ficou fascinada com as histórias de vida, experiências e "causos" que ele tinha para contar. Magal participou de peças de teatro, filmes e programas de televisão, algo que ele mesmo define como "um pouco abusado de minha parte", e vê o documentário como uma espécie de coroação.[3]

O filme está repleto de imagens de arquivo da televisão e do próprio Magal, e explora tanto o lado artístico quanto pessoal do cantor, conhecido como "um misto de Elvis Presley com John Travolta", segundo o Jornal Nacional.[3] A produtora Diane Maia disse que a narrativa do longa começou com entrevistas informais entre Joana e Magal, e a partir delas, foi montada uma estrutura que guiou a busca pelas imagens que complementariam a fala do cantor.[3] A equipe teve amplo acesso ao Acervo Globo, apoio de outras emissoras que cederam imagens encontradas por pesquisadores e contou com duas profissionais que ficaram na casa do Magal por um mês, digitalizando mais de 10 mil documentos históricos de sua carreira.[3] A digitalização desse material foi um presente não apenas para o filme, mas também para Magal, que agora tem tudo organizado, datado e armazenado.[3]

Lançamento[editar | editar código-fonte]

Me Chama que Eu Vou teve sua première mundial no 48° Festival de Cinema de Gramado, no Rio Grande do Sul, em 23 de setembro de 2020.[3] A estreia comercial do filme no Brasil se deu em 12 de janeiro de 2023 pela Vitrine Filmes.[1]

Recepção[editar | editar código-fonte]

Resposta da crítica[editar | editar código-fonte]

O crítico Daniel Cury, do site CinemAção, avaliou que "Me Chama Que Eu Vou" é uma produção agradável, destacando especialmente o carisma do biografado, e cumpre bem o papel de documento ao apresentar um episódio importante e curioso da música brasileira, cujos representantes populares foram pouco valorizados pela sociedade elitista e preconceituosa. Embora o filme não ultrapasse o patamar do "apenas bom", ele é capaz de deixar o espectador com vontade de sorrir, cantar e dançar sem parar.[4]

Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]

O filme foi selecionado para ser exibido no Festival de Gramado, em 2020, onde se saiu vencedor do prêmio de Melhor Montagem para Eduardo Gripa.[1]

Referências

  1. a b c d Redação (10 de janeiro de 2023). «Documentário sobre Sidney Magal, "Me Chama que Eu Vou" estreia nos cinemas nesta quinta, 12». TELA VIVA News. Consultado em 16 de abril de 2023 
  2. «Me chama que eu vou». www.filmeb.com.br. Consultado em 16 de abril de 2023 
  3. a b c d e f g h «Doc "Me Chama que eu Vou" estreia no Festival de Gramado e Sidney Magal comemora: "Eu tô inteiro nesse documentário"». Glamurama. 21 de setembro de 2020. Consultado em 16 de abril de 2023 
  4. Cury, Daniel (24 de setembro de 2020). «Crítica: Me Chama Que Eu Vou – 48º Festival de Gramado - Cinem(ação)». Cinem(ação): filmes, podcasts, críticas e tudo sobre cinema. Consultado em 16 de abril de 2023 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]