Megaphobema teceae
Megaphobema teceae | |||||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||
Megaphobema teceae Pérez-Miles, Miglio & Bonaldo, 2006 |
Megaphobema teceae é uma espécie de tarântula / caranguejeira (terafosídeos) do gênero Megaphobema. Foi descrita em 2006 por Laura Tavares Miglio, Fernando Pérez-Miles e Alexandre Bragio Bonaldo[1] com base em 14 indivíduos coletados em Juruti, no Pará. É a primeira espécie desse gênero a ser localizada na região nordeste da América do Sul. Machos desse gênero são caracterizados por um órgão palpal com êmbolo côncavo-convexo muito largo com quilhas superiores e inferiores prolaterais e quilhas acessórias apicais e prolaterais; e as fêmeas possuem um receptáculo espermatecal transversalmente estriado. Machos e fêmeas da espécie M. teceae divergem das demais espécies do gênero pelo conspícuo tubérculo pós-ocular em machos e fêmeas.[2]
A região na qual os indivíduos de M. teceae foram localizados é foco de atividades mineradoras para extração de bauxita, o que pode colocar em risco a sobrevivência da espécie. As autoridades que descreveram a espécie sugeriram medidas compensatórias na área adjacente à localização para salvaguardar essas tarântulas.[2] Em 2007, foi classificada como vulnerável na Lista de espécies de flora e fauna ameaçadas de extinção do Estado do Pará;[3] e em 2018, como pouco preocupante no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).[4]
Referências
- ↑ «Megaphobema teceae». GBif (em inglês). Consultado em 26 de abril de 2023. Cópia arquivada em 15 de abril de 2023
- ↑ a b Pérez-Miles, Fernando; Miglio, Laura Tavares; Bolando, Alexandre Bragio (janeiro de 2006). «Megaphobema Teceae N. Sp. (Araneae, Theraphosidae), A New Theraphosine Spider From Brazilian Amazonia». Zootaxa. 1115 (1115): 61-68. doi:10.5281/zenodo.171589
- ↑ Extinção Zero. Está é a nossa meta (PDF). Belém: Conservação Internacional - Brasil; Museu Paraense Emílio Goeldi; Secretaria do Estado de Meio Ambiente, Governo do Estado do Pará. 2007. Consultado em 2 de maio de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 2 de maio de 2022
- ↑ «Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção» (PDF). Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente. 2018. Consultado em 3 de maio de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 3 de maio de 2018