Miquelina Maria Possante Sardinha Quintal
Miquelina Maria Possante Sardinha Quintal | |
---|---|
Nascimento | 11 de novembro de 1902 Avis |
Morte | 27 de outubro de 1966 Lisboa |
Cidadania | Portugal |
Ocupação | professora |
Ideologia política | libertarianismo, anarquismo |
Miquelina Maria Possante Sardinha Quintal (Avis, 11 de Novembro de 1902 - Lisboa, 27 de Outubro de 1966) foi uma professora primária do ensino livre, libertária e membro da União Anarquista Portuguesa.[1] Destacou-se desde a sua juventude nas lutas anarquistas em Portugal.[2]
Nasceu em Avis a 11 de Novembro de 1902, filha de um modesto carpinteiro, Manuel dos Santos Sardinha.[3]
Por influência de Vitória Pais Freire de Ancato, professora em Ponte de Sôr também de tendência anarquista, enveredou pela carreira de professora primária de ensino livre tanto a crianças como a adultos. A escola onde leccionava foi encerrada em 1924 por acusação de desvio das normas educativas do Estado e da Igreja.[1]
Miquelina Quintal também fundou um grupo anarquista na localidade de Ponte de Sôr.[1]
Casou, pelo registo civil, em 1925, com Francisco Nóbrega Quintal Júnior, militante libertário, que foi director do jornal A Voz Anarquista e também membro da União Anarquista.[1]
Mais tarde, o casal veio morar para Lisboa e Miquelina Quintal passou a leccionar na escola do Sindicato Único da Construção Civil, sediada no Palácio do Correio Velho. Nesta altura também colaborou com o jornal anarquista A Batalha.[1]
Referências
- ↑ a b c d e Esteves, João (2013). Feminae. Dicionário Contemporâneo. Lisboa: Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género
- ↑ «Miquelina Sardinha». Jornal Tornado. 5 de novembro de 2017
- ↑ «Sardinha, Miquelina Maria Possante (1902-1966) | Arquivo Histórico-Social / Projecto MOSCA». mosca-servidor.xdi.uevora.pt (em inglês). Consultado em 3 de outubro de 2018