Movimento Amal

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Movimento Amal
حركة أمل‎‎
Ḥarakat ʾAmal
Movimento Amal
Presidente Nabih Berri
Fundador Musa al-Sadr
Hussein el Husseini
Fundação 1974
Sede Beirute, Líbano
Ideologia Conservadorismo
Populismo
Secularismo
Espectro político Centro-direita
Religião Secularismo (oficialmente) Xiismo (maioria)
Afiliação nacional Aliança 8 de Março
Parlamento do Líbano
15 / 128
Gabinete do Líbano
1 / 30
Ala militar Batalhões da Resistência Libanesa [en] (até 1991)
Cores Verde e Vermelho
Página oficial
www.amal-movement.com

Movimento Amal (em árabe: abreviatura de أفواج المقاومة اللبنانية ; transliteração: Afwâj al-Muqâwmat al-Lubnâniyya, ou apenas حركة أمل; transliteração: Harakat Amal, lit. Movimento Amal) é abreviação de Batalhão da Resistência Libanesa[1], da sigla, em árabe "Amal", que significa "esperança".

História[editar | editar código-fonte]

O Amal foi fundado em 1975 como um braço militar do Movimento dos Desertores, um grupo político xiita fundado por Musa al-Sadr um ano antes. Tornou-se uma das mais importantes milícias muçulmanas xiitas durante a Guerra Civil Libanesa. O Movimento Amal cresceu com força com o apoio da Síria, com quem mantém laços até os dias atuais, e de 300 mil refugiados internos xiitas ao sul do Líbano após os bombardeios israelenses no início de 1980. Os objetivos concretos do grupo foram: conquistar um maior respeito para a população xiita no cenário político libanês e obter uma divisão da maior parcela de recursos governamentais para a maioria xiita que vive no sul do país. Após esse conflito, o Amal lutou numa sangrenta batalha contra os seus concidadãos xiitas do grupo Hezbollah pelo controlo de Beirute, que provocou uma intervenção militar síria.

Com o fim da guerra civil, o Amal foi um grande defensor da presença militar da Síria no Líbano a partir da década de 1990. Depois do assassinato de Rafik Hariri, em 2005, o Amal se opôs à retirada síria e não tomou parte na chamada "Revolução dos Cedros". Desde 1990, o partido tem sido continuamente representado no parlamento e no governo, mas é frequentemente criticado por corrupção entre os seus dirigentes. Um de seus principais quadros políticos é Nabih Berri, eleito presidente do parlamento libanês em 1992, 1996, 2000 e 2005.

Apesar de conflitos no passado, o partido atualmente faz parte de uma aliança com o Hezbollah.

Resultados eleitorais[editar | editar código-fonte]

Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1992 4.º N/D
3,9 / 100,0
17 / 128
1996 1.º N/D
6,3 / 100,0
Aumento2,4
21 / 128
Aumento4
2000 2.º N/D
7,8 / 100,0
Aumento1,5
16 / 128
Baixa5
2005 5.º N/D
10,9 / 100,0
Aumento3,1
15 / 128
Baixa1
2009 N/D N/D N/D
14 / 128
Baixa1
2018 4.º 210 211
11,9 / 100,0
17 / 128
Aumento3
2022 3.º 190 161
10,5 / 100,0
Baixa1,4
15 / 128
Baixa2

Referências

  1. R. Norton, Augustus (1987). Amal and the Shi'a: Struggle for the Soul of Lebanon. Austin and London: University of Texas Press. ISBN 9780292730403 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]