Mulenga Kapwepwe
Mulenga Kapwepwe | |
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Nascimento | 7 de outubro de 1958 Zâmbia |
Cidadania | Zâmbia |
Progenitores |
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Irmão(ã)(s) | Chileshe Kapwepwe |
Alma mater | |
Ocupação | escritora |
Distinções |
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Mulenga Mpundu Kapwepwe (nascida em 7 de outubro de 1958) é uma autora da Zâmbia, co-fundadora do Museu de História das Mulheres da Zâmbia[1] e é filha do ex vice-presidente da Zâmbia Simon Kapwepwe.[2] Ela também é conhecida por construir bibliotecas em Lusaca, capital da Zâmbia, para ajudar crianças pequenas a receberem educação.[3][4]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Kapwepwe começou a escrever as suas próprias peças no início da sua carreira com a falta de uma educação formal de teatro. Como autora, Kapwepwe escreveu várias peças e livros premiados. Além de escrever e produzir materiais educativos, contos e peças de teatro, Mulenga produziu vídeos, programas de televisão e rádio em vários assuntos.[4]
Ela atuou como presidente do Conselho Nacional de Artes da Zâmbia, de 2004 até 2017.[5] Ela também atuou como patrona de várias associações, incluindo a Associação de Mulheres em Artes Visuais, a Associação de Dança e Música Folclórica da Zâmbia e a Associação Juventude pela Cultura. Foi vice-presidente da Associação Cultural Ukusefya pa Ngwena, do Conselho de Artes Visuais da Zâmbia e da Associação das Mulheres Escritoras da Zâmbia. Kapwepwe também participa na Comissão da Zâmbia para a UNESCO e no Instituto de Artes da África e é o presidente da Rede Arterial.[6]
Museu da História das Mulheres
[editar | editar código-fonte]Em 2016, Kapwepwe, juntamente com sua contraparte, Samba Yonga, desenvolveu o Museu Zambiano de História da Mulher,[7] inicialmente como uma oferta apenas online, mas com a intenção de haver um local físico para permitir a exibição de artefactos coletados pelo projeto. O projeto é em conjunto com o museu Kvinnohistoriskt, um museu de história feminina na Suécia. Esta iniciativa visa aumentar o número de narrativas na Wikipédia de mulheres zambianas que contribuíram para a história tradicional e contemporânea do país,[8] e ajudam a tornar a internet mais igualitária ao género.[1]
Reconhecimento
[editar | editar código-fonte]É uma das 100 Mulheres da lista da BBC de 2020.[9]
Livros notáveis
[editar | editar código-fonte]- Some Bemba Names and Their Meanings - 2002
- Times and Seasons in Bemba - 2003
- Traditional Bemba Dress and Ornament - 2003
- Traditional Bemba Foods And Beverages - 2003
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b «Joint #WikiWomen initiative in Zambia to make internet more gender equal»
- ↑ «Mulenga Kapwepwe: Zambia's Queen of the Arts, Creating a Reading Revolution in Africa»
- ↑ «14 Quotes from Mulenga Kapwepwe»
- ↑ a b «Meet Mulenga Kapwepwe, Zambia's Patron of The Arts»
- ↑ «Zambia: Ministry Unveils New Arts Council Board»
- ↑ «Interview of Mulenga Kapwepwe, First Ever Arterial Network Chairperson»
- ↑ «Zambia: Museum of Women's Living History Launched»
- ↑ «A museum to house narratives of women in history»
- ↑ «BBC 100 Women: quem está na lista de mulheres inspiradoras e influentes de 2020?». BBC News Brasil. Consultado em 17 de dezembro de 2022