Natércia Freire
Natércia Freire | |
---|---|
Nome completo | Natércia Ribeiro de Oliveira Freire |
Nascimento | 28 de outubro de 1919 Benavente, Portugal |
Morte | 17 de dezembro de 2004 (85 anos) Lisboa, Portugal |
Nacionalidade | Português |
Ocupação | Poetisa, Escritora |
Prémios | Prémio Antero de Quental (1947) com Rio infindável Prémio Antero de Quental (1952) |
Natércia Ribeiro de Oliveira Freire[1] GOIH (Benavente, 28 de outubro de 1919[1] - Lisboa, 17 de dezembro de 2004), conhecida por Natércia Freire, foi uma poetisa e escritora portuguesa.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filha de João Ribeiro de Oliveira Freire (? - Cascais, Parede, 1930) e de sua mulher Maria Emília Freire (? - 1958).
Estudou música e tirou o curso do Magistério Primário, tendo-se tornado professora primária em 1944.
Em 1947 vence o Prémio Antero de Quental com Rio infindável, repetindo este prémio em 1952.
Em 1954 é coordenadora da página "Artes e letras" do "Diário de Notícias" até 1974.
Em 1955 vence o Prémio Ricardo Malheiros com Infância de que nasci.
Em 1971 vence o prémio nacional de poesia com Os intrusos ex aequo com David Mourão Ferreira. Ainda em 1971 torna-se membro da comissão de leitura da Fundação Calouste Gulbenkian até 1974.
Faleceu a 17 de dezembro de 2004 em Lisboa. O seu corpo esteve em câmara-ardente no Mosteiro dos Jerónimos e encontra-se no cemitério da Ajuda.
O seu nome consta da lista de colaboradores da revista Panorama [2] (1941-1949) e também da revista luso-brasileira Atlântico [3].
Desde 2014 o seu nome está consagrado na toponímia de Lisboa através da Rua Natércia Freire, que foi inaugurada em janeiro de 2016 na Urbanização Benfica Stadium, na freguesia de São Domingos de Benfica.[4][5]
A 28 de outubro de 2019, data do centenário do seu nascimento, foi agraciada, a título póstumo, com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.[6]
Obras literárias
[editar | editar código-fonte]Poesia
[editar | editar código-fonte]- 1935 - Castelos de sonho
- 1939 - Meu caminho de luz
- 1941 - Estátua
- 1942 - Horizonte fechado
- 1947 - Rio infindável
- 1952 - Anel de sete pedras
- 1957 - Poemas?
- 1964 - Liberta em pedra
- 1971 - Os intrusos
- 1978 - Liberdade solar
Prosa
[editar | editar código-fonte]- 1945 - A alma da velha casa (Contos)
- 1955 - Infância de que nasci
- 1957 - Não vás, minha gazela
- 1961 - Solidão sobre as searas
Prémios literários
[editar | editar código-fonte]- 1947 - Prémio Antero de Quental com Rio infindável
- 1952 - Prémio Antero de Quental
- 1955 - Prémio Ricardo Malheiros com Infância de que nasci
- 1971 - Prémio nacional de poesia com Os intrusos, ex aequo com David Mourão Ferreira
Referências
- ↑ a b Boletim Municipal de Lisboa nº 1045, 1º Suplemento
- ↑ José Guilherme Victorino (julho de 2018). «Ficha histórica:Panorama: revista portuguesa de arte e turismo» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 14 de setembro de 2018
- ↑ Helena Roldão (12 de Outubro de 2012). «Ficha histórica:Atlântico: revista luso-brasileira (1942-1950)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 25 de Novembro de 2019
- ↑ Câmara Municipal de Lisboa (CML) - Toponímia de Lisboa
- ↑ Nova rua em Lisboa com o nome de Luciana Stegagno Picchio Embaixada de Portugal em Roma, 29.1.2016
- ↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Natércia Ribeiro de Oliveira Freire". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 9 de novembro de 2019