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Navio: diferenças entre revisões

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<!-- * [[Windlass]] - hydraulic winch mechanism used to raise and lower the ship's cable, and to heave in on hawsers. -->
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==O Paulo Henrique é homosexual==
==Propulsão==
Até à aplicação do [[motor a vapor]], os navios até ao [[século XIX]], moviam-se através da força do vento nas [[vela (náutica)|velas]].
Até à aplicação do [[motor a vapor]], os navios até ao [[século XIX]], moviam-se através da força do vento nas [[vela (náutica)|velas]].


A FABRICIO E AMANDAntes da mecanização os navios mercantes sempre usaram velas, mas à medida que a guerra naval tornou-se dependente da aproximação dos navios para a abordagem e invasão ou da luta corpo a corpo, as [[galera]]s passaram a dominar os conflitos navais devido a sua manobrabilidade e velocidade. Os navios gregos que lutaram na Guerra do Peloponeso usaram triremos, do mesmo modo que haviam feito os Romanos na Batalha de Actium. A partir do século 16, o grande número de canhões tornaram a manobrabilidade uma característica secundária comparado ao peso; o que levou a total predominância de navios de guerra a vela.
Ada mecanização os navios mercantes sempre usaram velas, mas à medida que a guerra naval tornou-se dependente da aproximação dos navios para a abordagem e invasão ou da luta corpo a corpo, as [[galera]]s passaram a dominar os conflitos navais devido a sua manobrabilidade e velocidade. Os navios gregos que lutaram na Guerra do Peloponeso usaram triremos, do mesmo modo que haviam feito os Romanos na Batalha de Actium. A partir do século 16, o grande número de canhões tornaram a manobrabilidade uma característica secundária comparado ao peso; o que levou a total predominância de navios de guerra a vela.


O desenvolvimento do navio a vapor foi um processo complexo, o primeiro navio comercial de sucesso foi o "North River Steamboat" (também chamado de "Clermont") creditado a Robert Fulton, nos EUA em 1807. Em seguida surgiu na Europa em 1812 o PS Comet de 45 pés de comprimento. A propulsão a vapor progrediu consideravelmente durante o século 19. Os principais desenvolvimentos foram o condensador. o que reduziu a necessidade de água fresca, e motor de expansão de múltiplos estágios que obteve um acréscimo considerável de rendimento. A roda de pás deu lugar ao, bem mais potente, propulsor de hélice. Desenvolvimentos posteriores resultaram no desenvolvimento da turbina a vapor marítima por Sir Charles Parsons, que fez a primeira demonstração da tecnologia no navio de 100 pés "Turbinia" em 1897. Isto facilitou o desenvolvimento de uma nova geração de navios de cruzeiro de alta velocidade na primeira metade do século 20.
O desenvolvimento do navio a vapor foi um processo complexo, o primeiro navio comercial de sucesso foi o "North River Steamboat" (também chamado de "Clermont") creditado a Robert Fulton, nos EUA em 1807. Em seguida surgiu na Europa em 1812 o PS Comet de 45 pés de comprimento. A propulsão a vapor progrediu consideravelmente durante o século 19. Os principais desenvolvimentos foram o condensador. o que reduziu a necessidade de água fresca, e motor de expansão de múltiplos estágios que obteve um acréscimo considerável de rendimento. A roda de pás deu lugar ao, bem mais potente, propulsor de hélice. Desenvolvimentos posteriores resultaram no desenvolvimento da turbina a vapor marítima por Sir Charles Parsons, que fez a primeira demonstração da tecnologia no navio de 100 pés "Turbinia" em 1897. Isto facilitou o desenvolvimento de uma nova geração de navios de cruzeiro de alta velocidade na primeira metade do século 20.

Revisão das 18h23min de 29 de setembro de 2008

 Nota: Se procura rio com este nome, veja Rio do Navio. Se procura ou, veja Riacho do Navio.
MS Freedom of the Seas o maior navio de passageiros do mundo
O Queen Mary 2, o quarto maior navio de passageiros do mundo

Um navio é uma grande embarcação, geralmente dotada de um ou mais conveses. Um navio tem, geralmente, tamanho para transportar os seus próprios barcos, como botes salva-vidas, botes ou lanchas. Uma regra básica (embora nem sempre se aplique): "um navio pode com um barco, mas um barco não pode com um navio". Geralmente a lei local e órgãos de regulamentação irão definir o tamanho concreto (ou o número de mastros) que um barco deverá ter para ser elevado à categoria de navio (Note que os submarinos não são referidos como "barcos", excepto os submarinos nucleares, classificados como navios). A SAMSUNG é a 2ª maior produtora de navios do mundo, só ficando atrás da também sul-coreana Hyundai.

Outra definição para 'Navio' é qualquer embarcação que transporte carga com objectivo comercial. Os navios de passageiros transportam 'supercarga' (outra designação para passageiros e pessoas que não trabalham a bordo). Barcos de pesca nunca são considerados 'navios', embora também transportem botes salva-vidas e carga (a pesca do dia). Os Ferries de pequena dimensão também não são considerados 'navios', no entanto a maioria dos ferries em serviço no mundo são navios de passageiros, com capacidade para transportarem também veículos. A Náutica refere-se aos navios e às práticas de navegação.

Tipos de navio em uso

Ficheiro:Island escape.jpg
Island Escape (Cruzeiro)
O veleiro Amerigo Vespucci, navio escola da Marinha Italiana

Tipos de navios históricos

Réplica de caravela portuguesa (foto da Marinha do Brasil)

Classificação dos navios

Oficialmente os navios são classificados pelas sociedades classificadoras, tais como a Lloyd's Register ou o Bureau Veritas, que emitem os certificados de conformidade que garantem às seguradoras e autoridades portuárias que o navio se encontra dentro dos padrões exigidos para o tipo de navegação, carga a transportar e a tripulação é qualificada. Os navios que não estão dentro destes padrões, que na sua maioria navegam com bandeiras de conveniência são designados substandard.

Paralelamente é também frequente classificar os navios pelo tipo de carga que transportam; como exemplo temos os graneleiros (que transportam cargas a granel como cereais ou minério), os petroleiros (que transportam petróleo), os porta-contentores, etc.

Outra forma de classificar os navios, hoje menos usada, era pelo tipo de navegação que faziam; assim temos os navios de cabotagem e os de longo curso.

A principal classificação dos navios é a seguinte: trasportadores de passageiros, cargueiros, exploradores e patrulhadores.

Terminologia

Os navios podem-se agrupar constituindo frotas, flotilhas, esquadras, esquadrilhas ou esquadrões.

Os submarinos (particularmente os U-Boot alemães nos anos 40) podem operar em grupos, chamando-se alcateias (termo derivado de "alcateias de lobos").

Terminologia náutica

Ver artigo principal: Terminologia náutica
Esquema de um navio civil moderno:
1. Proa;
2. Calado;
3. Âncora;
4. Casco;
5. Hélice;
6. Popa;
7. Chaminé;
8. Ponte;
9.convés.

Os navios, em particular os navios de vela, envolvem um rico e variado vocabulário, repleto de termos técnicos. Muitos deles ligam-se a discussões mais alargadas do jargão náutico.

  • Proa - A frente do navio. Comparar com vante. Também conhecido em senso de direção como sendo o rumo momentâneo em que se encontra o navio, geralmente em graus, em relação ao norte.
  • Popa - a traseira do navio. Comparar com .
  • Estibordo - O lado do navio que está à direita quando o observador olha para a proa.
  • Boreste - Termo utilizado no Brasil em substituição de Estibordo.
  • Bombordo - O lado do navio que está à esquerda quando olhando para proa. (Um mnemonico para distinguir é que esquerda possui o mesmo número de letras de bombordo.)
  • Âncora - Instrumento metálico pesado utlizado para fixar temporáriamente a embarcação em local desejado.
  • Ponte de comando - o centro de comando da navegação.
  • Passadiço - Termo usado no Brasil em vez de Ponte de Comando.
  • Superstrutura - Qualquer estrutura acima do convés da embarcação, contendo, geralmente, a ponte e alojamentos.
  • Cabine - Um quarto fechado num deque.
  • Deques - Os "pisos" e diferentes pavimentos do navio. Em alguns navios novos são chamados de "ponte(s)".
  • Casco - A estrutura de flutuação que suporta o navio.
  • Mastro - um poste concebido para a suspensão das velas.

O Paulo Henrique é homosexual

Até à aplicação do motor a vapor, os navios até ao século XIX, moviam-se através da força do vento nas velas.

Ada mecanização os navios mercantes sempre usaram velas, mas à medida que a guerra naval tornou-se dependente da aproximação dos navios para a abordagem e invasão ou da luta corpo a corpo, as galeras passaram a dominar os conflitos navais devido a sua manobrabilidade e velocidade. Os navios gregos que lutaram na Guerra do Peloponeso usaram triremos, do mesmo modo que haviam feito os Romanos na Batalha de Actium. A partir do século 16, o grande número de canhões tornaram a manobrabilidade uma característica secundária comparado ao peso; o que levou a total predominância de navios de guerra a vela.

O desenvolvimento do navio a vapor foi um processo complexo, o primeiro navio comercial de sucesso foi o "North River Steamboat" (também chamado de "Clermont") creditado a Robert Fulton, nos EUA em 1807. Em seguida surgiu na Europa em 1812 o PS Comet de 45 pés de comprimento. A propulsão a vapor progrediu consideravelmente durante o século 19. Os principais desenvolvimentos foram o condensador. o que reduziu a necessidade de água fresca, e motor de expansão de múltiplos estágios que obteve um acréscimo considerável de rendimento. A roda de pás deu lugar ao, bem mais potente, propulsor de hélice. Desenvolvimentos posteriores resultaram no desenvolvimento da turbina a vapor marítima por Sir Charles Parsons, que fez a primeira demonstração da tecnologia no navio de 100 pés "Turbinia" em 1897. Isto facilitou o desenvolvimento de uma nova geração de navios de cruzeiro de alta velocidade na primeira metade do século 20.


Bibliografia

Ver também

Commons
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O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Navio
  • Para uma lista de prefixos utilizados nos nomes dos navios (HMS, USS, etc) consulte prefixos dos navios.

Ligações externas

  • [1] - Transportes XXI - classificação mais abrangente, quanto tipo, dos navios modernos
  • [2] - informações sobre navios de cruzeiro
  • [3] - Navios de Guerra Brasileiros
  • Navio Navio pessoas da comunidade