Nicéforo Calisto Xantópulo
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Fevereiro de 2022) |
Nicéforo Calisto Xantópulo | |
---|---|
Nascimento | 1256 |
Morte | 1335 (78–79 anos) |
Cidadania | Império Bizantino |
Ocupação | historiador da religião, historiador, escritor |
Religião | cristianismo ortodoxo |
Nicéforo Calisto Xantópulo (em grego: Νικηφόρος Κάλλιστος Ξανθόπουλος, transl. Nikephoros Kallistos Xanthopoulos, latinizado para Nicephorus Callistus Xanthopulus), de Constantinopla, o último dos historiadores eclesiásticos gregos, desenvolveu a sua actividade, cerca do ano de 1320.
Historia Ecclesiastica
[editar | editar código-fonte]A sua Historia Ecclesiastica, em dezoito livros, narra acontecimentos desde o ano de 610. Para os quatro primeiros séculos, este autor dependeu largamente dos seus predecessores, Eusébio de Cesareia, Sócrates Escolástico, Sozomeno, Teodoreto e Evágrio Escolástico, tendo acrescentado informações demonstrando fraca capacidade crítica. O período final dos seus trabalhos, baseado em documentos que já não existem atualmente e a que tinha livre acesso, ainda que continuem a apresentar falhas, é de maior importância para os historiadores atuais.
Também existe um índice de conteúdos de outros cinco livros, continuando a história da morte de Leão VI, o Sábio em 911, mas subsistem dúvidas se os livros alguma vez chegaram a ser escritos. Alguns académicos modernos são de opinião que Nicéforo se apropriou do trabalho de outro autor desconhecido do século X. Apesar das muitas fábulas e superstições que aparecem nos seus trabalhos, estes dão a conhecer factos que, de outro outro modo, não chegariam até nós. Deu, contudo, pouca atenção à história da Igreja Católica.
Apenas um manuscrito da sua História é conhecido; foi roubado por um soldado turco da biblioteca de Buda durante o reinado de Matias Corvino da Hungria e levado para Constantinopla, onde foi comprado por um cristão, indo parar, posteriormente, à Biblioteca Imperial de Viena.
Nicéforo foi também o autor de listas de imperadores e patriarcas de Constantinopla, de um poema sobre a conquista de Jerusalém, e uma sinopse das Escrituras, tudo em poesia jâmbica; e comentários sobre poemas litúrgicos.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Este artigo incorpora texto (em inglês) da Encyclopædia Britannica (11.ª edição), publicação em domínio público.