PEC 37: diferenças entre revisões
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Para os procuradores da República, era a "PEC da Impunidade", uma retaliação ao trabalho do Ministério Público no combate à corrupção.<ref name="Época versus"/> |
Para os procuradores da República, era a "PEC da Impunidade", uma retaliação ao trabalho do Ministério Público no combate à corrupção.<ref name="Época versus"/> |
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Propota de Emenda Constitucional 37/2011, abreviada como PEC 37, foi um projeto legislativo brasileiro que se aprovado, limitaria o poder de investigação criminal a polícias federais e civis, retirando-o de, entre outras organizações, o Ministério Público.[1][2] Seu autor foi o deputado Lourival Mendes (PT do B do Maranhão). Este declarou à época da proposta que as CPIs não ficariam prejudicadas pela alteração, por terem outro trecho da Constituição tratando delas.[1]
Para os procuradores da República, era a "PEC da Impunidade", uma retaliação ao trabalho do Ministério Público no combate à corrupção.[3]
Para a maioria das associações de delegados de polícia, por outro lado, era a "PEC da Legalidade", que não restringia o papel do MP e retomava o texto da Constituição de 1988.[3] Além dos delegados, a PEC tinha o apoio do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil[4] e possuía parecer favorável de doutrinadores como Ives Gandra Martins,[5] José Afonso da Silva,[5] Guilherme de Souza Nucci,[6] Régis Fernandes de Oliveira[7] e Luiz Flávio Borges D'Urso.[8][9]
No dia 20 de junho, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que as manifestações no país tiveram papel importante no adiamento da votação, que estava marcada para 26 de junho de 2013.[10][2]
No dia 25 de junho de 2013, a PEC 37 foi posta em votação e rejeitada com 430 votos contrários, 9 a favor e duas abstenções.[11][12]
Referências
- ↑ a b «Entenda o que é a PEC 37». EBC. 18 de junho de 2013. Consultado em 20 de junho de 2013
- ↑ a b «Brasil preparado para os maiores protestos desde o início das manifestações». Jornal de Negócios. 20 de junho de 2013. Consultado em 21 de junho de 2013
- ↑ a b «Câmara adia a votação da PEC 37». Época. 20 de junho de 2013. Consultado em 22 de junho de 2013
- ↑ «Plenário da OAB é favorável à aprovação da PEC 37». Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. 20 de junho de 2013. Consultado em 22 de junho de 2013
- ↑ a b «Juristas dizem que MP não pode fazer investigação». Consultor Jurídico. 30 de março de 2013. Consultado em 22 de junho de 2013
- ↑ «Investigação pelo MP levanta polêmica na ConJur». Consultor Jurídico. 16 de abril de 2013. Consultado em 22 de junho de 2013
- ↑ «A atividade de investigação criminal e a lição de direito». ADESP. 07 de junho de 2013. Consultado em 01 de julho de 2013 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ «A verdade sobre a PEC 37 - A PEC da legalidade». questaodejustica.com.br. 25 de junho de 2013. Consultado em 01 de julho de 2013 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ http://youtube.com/watch?v=-LYwnQ9RMew
- ↑ «Gurgel: manifestações influenciaram adiamento da votação da PEC 37». EBC. 20 de junho de 2013. Consultado em 20 de junho de 2013
- ↑ «Após pressão popular, Câmara rejeita PEC 37». Portal Terra. Consultado em 26 de junho de 2013
- ↑ «Lista de votação: PEC 37». G1. Consultado em 26 de junho de 2013
Ligações externas
- Tramitação da PEC 37
- Texto da PEC 37
- Resultado da votação, com o voto de cada deputado
- Parecer do doutrinador Luis Roberto Barroso, atual ministro do STF, apresentado ao CDDPH sobre o poder de investigação do Ministério Público
- Áudio do jornalista Alexandre Garcia sobre a PEC 37 para a rádio Itatiaia (programa de 07/06/2013)
- Coluna de Paulo Moreira Leite, diretor da ISTOÉ, sobre a PEC 37