Parmênides: diferenças entre revisões
m Revertidas edições por 200.131.40.130 para a última versão por Salebot |
Etiqueta: Ligações internas removidas |
||
Linha 5: | Linha 5: | ||
Os outros representantes da escola eleática são [[Zenão de Eleia]] e [[Melisso de Samos]]. |
Os outros representantes da escola eleática são [[Zenão de Eleia]] e [[Melisso de Samos]]. |
||
Náo comfiem mais no wikipédia eu encontrei vários erros de português e você pode se dar mal na sua pesquisa. |
|||
== Influência em Eleia == |
|||
Segundo [[Estrabão]], foi graças à influência dos filósofos pitagóricos Parmênides e [[Zenão de Eleia]] que a cidade foi bem governada, e o bom governo garantiu seu sucesso contra os ''Leucani'' e os ''Poseidoniatae'', mesmo tendo Eleia território e população menores. |
|||
Tinha três vias dentro do seu pensamento primeira é a verdade, ou seja, a via do SER. Aqui algumas caracteristicas do SER de Parmênides. Esse cara tem três vias, ou mlehor sub vias dentro do SER. Isso é o que os dinassauro que se perpetuam nas Universidades formadoras de opnião no mundo, por exemplo: 1º. Harvard University, Oxford, Cambridge, <ref name="strabo.geographia.6.1.1" />. |
|||
== O Vir-a-Ser == |
== O Vir-a-Ser == |
Revisão das 20h34min de 4 de abril de 2011
Parménides de Eleia (cerca de 530 a.C. - 460 a.C.) nasceu em Eleia[1], hoje Vélia, Itália. Foi o fundador da escola eleática. Há uma tradição que afirma ter sido Parmênides o discípulo de Xenófanes de Cólofon mas não há certeza sobre o fato, já que uma tradição distinta afirma ter sido o filósofo pitagórico Amínias (ou Ameinias) quem despertou a vocação filosófica de Parmênides.
Os outros representantes da escola eleática são Zenão de Eleia e Melisso de Samos.
Náo comfiem mais no wikipédia eu encontrei vários erros de português e você pode se dar mal na sua pesquisa.
O Vir-a-Ser
Quanto às mudanças e transformações físicas, o Vir-a-Ser, que a todo instante vemos ocorrer no mundo, Parmênides as explicava como sendo apenas uma mistura participativa de ser e não-ser. “Ao vir-a-ser é necessário tanto o ser quanto o não-ser. Se eles agem conjuntamente, então resulta um vir-a-ser”.
Um desejo era o fator que impelia os elementos de qualidades isso mostra assim opostas a se unirem, e o resultado disso é um vir-a-ser. Quando o desejo está satisfeito, o ódio e o conflito interno impulsionam novamente o ser e o não-ser à separação.
Parmênides chega então à conclusão de que toda mudança é ilusória. Só o que existe realmente é o ser e o não-ser. O vir-a-ser é apenas uma ilusão sensível. Isto quer dizer que todas as percepções de nossos sentidos apenas criam ilusões, nas quais temos a tendência de pensar que o não-ser é, e que o vir-a-ser tem um ser.
O Ser-Absoluto
Toda nossa realidade é imutável, estática, e sua essência está incorporada na individualidade divina do Ser-Absoluto, o qual permeia todo o Universo. Esse Ser é onipresente, já que qualquer descontinuidade em sua presença seria equivalente à existência de seu oposto – o Não-Ser.
Esse Ser não pode ter sido criado por algo pois isso implicaria admitir a existência de um outro Ser. Do mesmo modo, esse Ser não pode ter sido criado do nada, pois isso implicaria a existência do “Não-Ser”. Portanto, o Ser simplesmente é.
Simplício, em seu livro Física, assim nos explica sobre a natureza desse Ser-Absoluto de Parmênides: “Como poderia ser gerado? E como poderia perecer depois disso? Assim a geração se extingue e a destruição é impensável. Também não é divisível, pois que é homogêneo, nem é mais aqui e menos além, o que lhe impediria a coesão, mas tudo está cheio do que é. Por isso, é todo contínuo; pois o que é adere intimamente ao que é. Mas, imobilizado nos limites de cadeias potentes, é sem princípio ou fim, uma vez que a geração e a destruição foram afastadas, repelidas pela convicção verdadeira. É o mesmo, que permanece no mesmo e em si repousa, ficando assim firme no seu lugar. Pois a forte Necessidade o retém nos liames dos limites que de cada lado o encerra, porque não é lícito ao que é ser ilimitado; pois de nada necessita – se assim não fosse, de tudo careceria. Mas uma vez que tem um limite extremo, está completo de todos os lados; à maneira da massa de uma esfera bem rotunda, em equilíbrio a partir do centro, em todas as direções; pois não pode ser algo mais aqui e algo menos ali.”
O Ser-Absoluto não pode vir-a-ser. E não podem existir vários “Seres-Absolutos”, pois para separá-los precisaria haver algo que não fosse um Ser. Consequentemente, existe apenas a Unidade eterna.
Teofrasto relata assim esse raciocínio de Parmênides: “O que está fora do Ser não é Ser; o Não-Ser é nada; o Ser, portanto, é.
Bibliografia
SPINELLI, Miguel. Filósofos Pré-Socráticos. Primeiros Mestres da Filosofia e da Ciência Grega. 2ª edição. Porto Alegre: Edipucrs, 2003, pp. 273-349.