Pataxós: diferenças entre revisões
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Os '''pataxós''' são um [[povo indígena]] de [[Linguagem humana|língua]] da [[Família de línguas|família]] [[maxakali]], do tronco [[macro-jê]]. Apesar de se expressarem na [[língua portuguesa]], alguns grupos conservam seu idioma original. |
Os '''pataxós''' são um [[povo indígena]] de [[Linguagem humana|língua]] da [[Família de línguas|família]] [[maxakali]], do tronco [[macro-jê]]. Apesar de se expressarem na [[língua portuguesa]], alguns grupos conservam seu idioma original. |
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Em 2010 ele deu o |||, os pataxós totalizavam 11.833 pessoas, segundo dados da Funasa. Vivem em sua maioria na [[Terra Indígena Barra Velha do Monte Pascoal]], ao sul do município de [[Porto Seguro]], a menos de um quilômetro da costa, entre as embocaduras dos rios [[Rio Caraíva|Caraíva]] e [[Rio Corumbáu|Corumbáu]]. O território entre estes dois rios, o mar a leste e o [[Monte Pascoal]] a oeste é reconhecido pelos Pataxós como suas terras tradicionais, as quais abrangem uma área de 20 000 hectares. |
Em 2010 ele deu o |||deu o cul, os pataxós totalizavam 11.833 pessoas, segundo dados da Funasa. Vivem em sua maioria na [[Terra Indígena Barra Velha do Monte Pascoal]], ao sul do município de [[Porto Seguro]], a menos de um quilômetro da costa, entre as embocaduras dos rios [[Rio Caraíva|Caraíva]] e [[Rio Corumbáu|Corumbáu]]. O território entre estes dois rios, o mar a leste e o [[Monte Pascoal]] a oeste é reconhecido pelos Pataxós como suas terras tradicionais, as quais abrangem uma área de 20 000 hectares. |
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Existem outros cinco núcleos de povoamento: |
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Revisão das 20h41min de 15 de abril de 2013
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Pataxó | |||
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População total | |||
10 897 (Fundação Nacional de Saúde - 2006)[1] | |||
Regiões com população significativa | |||
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Línguas | |||
Maxacali e português | |||
Religiões | |||
Xamanismo pataxó e cristianismo | |||
Grupos étnicos relacionados | |||
Pataxós-hã-hã-hães |
Os pataxós são um povo indígena de língua da família maxakali, do tronco macro-jê. Apesar de se expressarem na língua portuguesa, alguns grupos conservam seu idioma original.
Em 2010 ele deu o |||deu o cul, os pataxós totalizavam 11.833 pessoas, segundo dados da Funasa. Vivem em sua maioria na Terra Indígena Barra Velha do Monte Pascoal, ao sul do município de Porto Seguro, a menos de um quilômetro da costa, entre as embocaduras dos rios Caraíva e Corumbáu. O território entre estes dois rios, o mar a leste e o Monte Pascoal a oeste é reconhecido pelos Pataxós como suas terras tradicionais, as quais abrangem uma área de 20 000 hectares.
Existem outros cinco núcleos de povoamento:
1 - Terra Indígena Imbiriba, próximo à foz do Rio dos Frades, a vinte quilômetros ao Norte de Barra Velha. É o território mais antigo;
2 - Terra Indígena Coroa Vermelha, ocupado mais recentemente, estimulado pelo fluxo turístico, onde se desenvolvem atividades artesanais. Este último povoamento está à margem da rodovia que liga Porto Seguro a Santa Cruz de Cabrália.
3 - Terra Indígena Aldeia Velha, no município de Porto Seguro, ao norte do distrito de Arraial da Ajuda.
4 - Terra Indígena Mata Medonha, ao norte do município de Santa Cruz Cabrália.
5 - Terra Indígena Comexatiba, também conhecida como Cahy/Pequi, no município do Prado, imediatamente ao sul da TI Barra Velha do Monte Pascoal.
O índio Galdino
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/43/Two_Pataxo_indians_%28Bras%C3%ADlia%2C_04_April_2006%29.jpeg/220px-Two_Pataxo_indians_%28Bras%C3%ADlia%2C_04_April_2006%29.jpeg)
A tribo pataxó ganhou uma trágica notoriedade após o assassinato do índio Galdino Jesus dos Santos, em 1997, que era líder do povo Pataxós-hã-hã-hães.[2] Ele dormia em uma parada de ônibus em Brasília quando delinquentes de classe média atearam fogo ao seu corpo, alegando que o confundiram com pobre mendigo.
Feira de Artesanato de Belo Horizonte
Em 2010, durante a gestão Marcio Lacerda, fiscais da Prefeitura de Belo Horizonte expulsaram indígenas pataxós da feira um dia antes da data da celebração oficial do dia do índio. Imprensa tentou reduzir o evento a uma simples confusão provocada pelos índios.[3]
Fontes
Enciclopédia Barsa Universal.