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Revisão das 16h54min de 15 de agosto de 2012

A Pedagogia Waldorf é um dos desenvolvimentos das teorias de Rudolf Steiner, além da medicina antroposófica e a agricultura biodinâmica. Introduzida por Rudolf Steiner em 1919, em Estugarda, Alemanha, uma das principais características da pedagogia é o embasamento na concepção de desenvolvimento do ser humano, criada pelo próprio Rudolf Steiner, que leva em conta as diferentes características das crianças e jovens, segundo sua idade aproximada. Um mesmo assunto é abordado várias vezes durante o ciclo escolar, mas nunca da mesma maneira, e sempre respeitando a capacidade de compreensão da criança.

Para atingir a formação do ser humano, a pedagogia atua no desenvolvimento físico, anímico e espiritual do aluno, incentivando o querer (agir) por meio da atividade corpórea das crianças em quase todas as aulas. O sentir é estimulado na constante abordagem artística e nas atividades artesanais específicas para cada idade. O pensar é cultivado paulatinamente, desde a imaginação incentivada por meio de contos, lendas e mitos – no início da escolaridade –, até o pensar abstrato rigorosamente científico do Ensino Médio (colegial).

Uma das características marcantes da Pedagogia Waldorf é o fato de não se exigir do aluno, ou cultivar precocemente o pensar abstrato (intelectual).

Uma escola que segue o modelo pedagógico Waldorf, na Alemanha.

Almeja-se que as aulas sejam um preparo para a vida. Procura-se desenvolver as qualidades necessárias para que os jovens floresçam e saibam lidar com as constantes e velozes mudanças que se apresentam no mundo, com criatividade, flexibilidade, responsabilidade e capacidade de questionamento.

Entende-se que o jovem, cada vez mais, precisa ser articulado e capaz de se comunicar claramente, tanto se abrindo para o que os outros têm a dizer como encontrando a melhor forma para expressar seus pensamentos ao mundo. Para tanto, a Pedagogia Waldorf, segundo seus adeptos, permanece revolucionária até os dias de hoje.

Importância da reencarnação

O fundador da Pedagogia Waldorf, Rudolf Steiner, possuía uma formação teosófica e foi o pioneiro em aplicar o processo de reencarnação de cada indivíduo com a Pedagogia. Pode-se concluir que Steiner uniu a Antroposofia à educação.

A união do processo reencarnatório com a pedagogia pode ser interpretada como motivacional pois o aluno entenderia que a sua educação e ações atuais acarretará em projeções para outras vidas, ou seja, o aluno teria o desejo de se desenvolver ainda mais para agilizar seu processo evolutivo.

O educador Waldorf que ensina considerando o processo de reencarnação possui um maior habilidade de compreensão do comportamento de cada um dos seus alunos porque analisam os comportamentos atuais segundo pesquisas das suas vidas anteriores.^[1]

Atenção: Não há alinhamento do Método Waldorf com o espiritismo. É uma proposta de visão ecumênica e não prega a existência nem utiliza interpretações de vidas passadas como base para nada. Vê o indivíduo como um ser EM EVOLUÇÃO. O entendimento que a pedagodia proposta por Steiner esteja ligada ou alinhada com o espiritismo é folclórica e sugerida apenas por ele ter participado da Sociedade Antroposófica Alemã. A essência do método Waldorf é a de preparar o educando para a vida a partir da REALIDADE. [ Pedro R. Trautmann, 2012] Atenção: este item está mal formulado. Em primeiro lugar, Steiner não possuía uma formação teosófica; ele foi membro e secretário geral da Sociedade Antroposófica alemã pois era o único grupo de pessoas interessadas em ouvir conceitualmente sobre suas pesquisas espirituais. No entanto, o que ele transmitiu foi resultado de suas pesquisas, e não se baseou na Teosofia, como fica claro lendo-se seriamente qualquer de seus 40 livros e mais de 300 volumes com transcrições de suas palestras. Em segundo lugar, tem-se a impressão, pelo texto, de que os professores Waldorf analisam as vidas anteriores dos alunos. Para isso eles teriam que ter um desenvolvimento espiritual que raríssimas pessoas atingem. Em terceiro lugar, é preciso salientar que não se ensina Antroposofia aos alunos de escolas Waldorf. Valdemar W. Setzer, São Paulo, Brasil, 19 de julho de 2011

Análise de desempenho

A análise de desempenho de escolas Waldorf em comparado com outras escolas é considerado por muitos inconclusivo devido a escassez de relatórios imparciais de teor quantitativo e qualitativo. Isto ocorre devido o fato de que o conceito de avaliação é considerado contrário aos ideais da escola Waldorf.^[2]

Atenção: O texto acima não é preciso. Existem vários estudos quantitativos sobre o resultados das escolas Waldorf. Vejam-se, por exemplo, copiando da subseção de artigos da seção de pedagogia Waldorf do site da Sociedade Antroposófica no Brasil,

7. Artigo de Wanda Ribeiro (socióloga) e Juan Pablo (engenheiro e empresário), pais da Escola Waldorf Rudolf Steiner de São Paulo, relatando resultado de levantamento estatístico feito com ex-alunos dessa escola, a fim de desmistificar 7 mitos correntes sobre os resultados da Pedagogia Waldorf. Versão em inglês, estendida. Idem, com gráficos, publicada pelo Waldorf Researchers and Educators Network (WREN). Versão em alemão.

13. Artigo de Douglas Gerwin e David Mitchell, "Standing out without standing alone: profile of Waldorf School graduates", com várias tabelas com estatísticas mostrando o excelente desempenho dos formados em escolas Waldorf nos EUA. Valdemar W. Setzer, São Paulo, Brasil, 19 de julho de 2011.

Referências

↑ Imbassahy, Carmen. A Era do Espírito: por um mundo novo e melhor. A Reencarnação e a Pedagogia
↑ Henry, Mary E. School Cultures: Universes of Meaning in Private Schools. Página 80.

Ver também

Ligações externas

«Sociedade Antroposófica no Brasil». www.sab.org.br
«Federação das Escolas Waldorf no Brasil». www.federacaoescolaswaldorf.org.br
«A lista internacional de alunos famoso de escolas Waldorf». www.dieWaldorfs.waldorf.net

Predefinição:Link FA

[1] Imbassahy, Carmen. A Era do Espírito: por um mundo novo e melhor. A Reencarnação e a Pedagogia

[2] Henry, Mary E. School Cultures: Universes of Meaning in Private Schools. Página 80.

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 O educador Waldorf que ensina considerando o processo de reencarnação possui um maior habilidade de compreensão do comportamento de cada um dos seus alunos porque analisam os comportamentos atuais segundo pesquisas das suas vidas anteriores.<ref>Imbassahy, Carmen. A Era do Espírito: por um mundo novo e melhor. A Reencarnação e a Pedagogia</ref>
+'''Atenção''': Não há alinhamento do Método Waldorf com o espiritismo. É uma proposta de visão ecumênica e não prega a existência nem utiliza interpretações de vidas passadas como base para nada. Vê o indivíduo como um ser EM EVOLUÇÃO. O entendimento que a pedagodia proposta por Steiner esteja ligada ou alinhada com o espiritismo é folclórica e sugerida apenas por ele ter participado da Sociedade Antroposófica Alemã. A essência do método Waldorf é a de preparar o educando para a vida a partir da REALIDADE. [ Pedro R. Trautmann, 2012]
 '''Atenção''': este item está mal formulado. Em primeiro lugar, Steiner não possuía uma formação teosófica; ele foi membro e secretário geral da Sociedade Antroposófica alemã pois era o único grupo de pessoas interessadas em ouvir conceitualmente sobre suas pesquisas espirituais. No entanto, o que ele transmitiu foi resultado de suas pesquisas, e não se baseou na Teosofia, como fica claro lendo-se seriamente qualquer de seus 40 livros e mais de 300 volumes com transcrições de suas palestras. Em segundo lugar, tem-se a impressão, pelo texto, de que os professores Waldorf analisam as vidas anteriores dos alunos. Para isso eles teriam que ter um desenvolvimento espiritual que raríssimas pessoas atingem. Em terceiro lugar, é preciso salientar que não se ensina Antroposofia aos alunos de escolas Waldorf. [http://www.ime.usp.br/~vwsetzer Valdemar W. Setzer], São Paulo, Brasil, 19 de julho de 2011
 == Análise de desempenho ==