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Portátil Magalhães: diferenças entre revisões

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O '''portátil Magalhães''' é um [[Laptop|computador portátil]] de baixo custo, montado em [[Portugal]]. É baseado na segunda versão do portátil [[Classmate PC]] da [[Intel]].<ref>[http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=B9E92158-8F98-44FE-B5DD-713CCB085826&channelid=00000011-0000-0000-0000-000000000011 Jornal Correio da Manhã - "Portátil Magalhães é baseado na Intel"]</ref><ref>{{citar web|url=http://www.intel.com/portugues/pressroom/releases/2008/0730b.htm |titulo=Intel Colabora com o Governo de Portugal em uma Nova e Abrangente Iniciativa Educacional ''(comunicado de imprensa)'' |acessodata=11 de março de 2009 |autor=''Intel'' |data=30 de julho de 2008}}</ref>.
O '''portátil Magalhães''' é um [[Laptop|computador portátil]] de baixo custo que ta sempre a avariar,com muitos erros , iventado pelo dito engenheiro socatres montado em [[Portugal]]. É baseado na segunda versão do portátil [[Classmate PC]] da [[Intel]].<ref>[http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=B9E92158-8F98-44FE-B5DD-713CCB085826&channelid=00000011-0000-0000-0000-000000000011 Jornal Correio da Manhã - "Portátil Magalhães é baseado na Intel"]</ref><ref>{{citar web|url=http://www.intel.com/portugues/pressroom/releases/2008/0730b.htm |titulo=Intel Colabora com o Governo de Portugal em uma Nova e Abrangente Iniciativa Educacional ''(comunicado de imprensa)'' |acessodata=11 de março de 2009 |autor=''Intel'' |data=30 de julho de 2008}}</ref>.


O nome provém do navegador português [[Fernão de Magalhães]]<ref>[http://www.agencialusa.com.br/index.php?iden=17931 Agência Lusa - "AL é visada para exportação do laptop português de R$ 122,5"]</ref>. A montagem deste computador em Portugal, sob o âmbito do programa [[e-escolinha]], resulta de um protocolo, anunciado em [[31 de Julho]] de [[2008]], entre o [[Governo da República Portuguesa]] e a [[Intel]] para a criação de um consórcio com capitais maioritariamente portugueses formado pelas empresas [[J.P. Sá Couto]], [[Prológica]] e a Intel.<ref>[http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC17/Ministerios/MOPTC/Comunicacao/Notas_de_Imprensa/20080730_MOPTC_Com_Magalhaes.htm Nota de Imprensa do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações]</ref> O portátil tem como [[público-alvo]] crianças com idades compreendidas entre os seis e os dez anos. Foi disponibilizado em duas versões com diferentes processadores: numa primeira fase o [[Celeron|Intel Celeron]] a 900 MHz e numa segunda fase o [[Intel Atom]]<ref name="CP">[http://www.camaraportuguesa.com.br/default.asp?pag=noticias&id_noticia=-2087 "Portátil português atrai Microsoft e Samsung"]</ref> a 1,6 GHz. O primeiro é mais antigo na linha de produtos da fabricante americana e o segundo mais recente e mais eficiente em termos energéticos.
O nome provém do navegador português [[Fernão de Magalhães]]<ref>[http://www.agencialusa.com.br/index.php?iden=17931 Agência Lusa - "AL é visada para exportação do laptop português de R$ 122,5"]</ref>. A montagem deste computador em Portugal, sob o âmbito do programa [[e-escolinha]], resulta de um protocolo, anunciado em [[31 de Julho]] de [[2008]], entre o [[Governo da República Portuguesa]] e a [[Intel]] para a criação de um consórcio com capitais maioritariamente portugueses formado pelas empresas [[J.P. Sá Couto]], [[Prológica]] e a Intel.<ref>[http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Governos/Governos_Constitucionais/GC17/Ministerios/MOPTC/Comunicacao/Notas_de_Imprensa/20080730_MOPTC_Com_Magalhaes.htm Nota de Imprensa do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações]</ref> O portátil tem como [[público-alvo]] crianças com idades compreendidas entre os seis e os dez anos. Foi disponibilizado em duas versões com diferentes processadores: numa primeira fase o [[Celeron|Intel Celeron]] a 900 MHz e numa segunda fase o [[Intel Atom]]<ref name="CP">[http://www.camaraportuguesa.com.br/default.asp?pag=noticias&id_noticia=-2087 "Portátil português atrai Microsoft e Samsung"]</ref> a 1,6 GHz. O primeiro é mais antigo na linha de produtos da fabricante americana e o segundo mais recente e mais eficiente em termos energéticos.

Revisão das 21h25min de 15 de outubro de 2009

Predefinição:Infobox computador O portátil Magalhães é um computador portátil de baixo custo que ta sempre a avariar,com muitos erros , iventado pelo dito engenheiro socatres montado em Portugal. É baseado na segunda versão do portátil Classmate PC da Intel.[1][2].

O nome provém do navegador português Fernão de Magalhães[3]. A montagem deste computador em Portugal, sob o âmbito do programa e-escolinha, resulta de um protocolo, anunciado em 31 de Julho de 2008, entre o Governo da República Portuguesa e a Intel para a criação de um consórcio com capitais maioritariamente portugueses formado pelas empresas J.P. Sá Couto, Prológica e a Intel.[4] O portátil tem como público-alvo crianças com idades compreendidas entre os seis e os dez anos. Foi disponibilizado em duas versões com diferentes processadores: numa primeira fase o Intel Celeron a 900 MHz e numa segunda fase o Intel Atom[5] a 1,6 GHz. O primeiro é mais antigo na linha de produtos da fabricante americana e o segundo mais recente e mais eficiente em termos energéticos.

O Magalhães é montado num espaço que pertence à actual fábrica da JP Sá Couto, em Matosinhos, com um custo de produção de 180 euros. Começou a ser produzido em Janeiro de 2008[5] mas só em Setembro foram distribuídos os primeiros portáteis às crianças do ensino básico em Portugal, através do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC), sendo gratuito para aqueles que estiverem abrangidos pelo primeiro escalão da acção social escolar. Para os do segundo escalão custa 20 euros e para aqueles que não estiverem abrangidos pela acção social custa 50 euros.[6] A 16 de setembro de 2008, a distribuição dos Magalhães foi alargada ao 5º e 6º ano. [7] O governo português pretende exportar este portátil e o modelo e-escolinha para outros países. O Magalhães também está à venda para público em geral, nas versões 60 minutos e Descobrir Portugal, ao preço de 285€ [8], mais 105€ que o custo de produção, e outra versão ao preço de 329€.

"Novo Magalhães" (2ª versão)

A 2ª versão, foi apresentada em conferência de imprensa a 8 de janeiro de 2009 pela J.P. Sá Couto. Esta versão ainda não tem nome e tem como designação temporária "Novo Magalhães". Segundo a empresa, a segunda versão não irá substituir a primeira, coexistindo ambas no mercado, prevendo-se que o custo seja 30 a 40 euros superior à primeira versão. Só em julho ou agosto é que começará a ser produzido, e em setembro estará disponível para comercialização. Não se sabe se esta segunda versão vai estar disponível no programa e-escolinhas. Esta versão resulta num memorando de entendimento, assinado em 21 de novembro de 2008,[9] entre as empresas J.P. Sá Couto, Intel e a associação Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel (CEIIA). Ao contrário da primeira versão, esta será concebida de raiz.

Exportação do Magalhães

Prevê-se que o Magalhães seja exportado para Macau através de uma parceria com a empresa local TeckEd para distribuição e comercialização no país.[10]

Polémicas

O portátil causou uma série de polémicas, tendo a ver com as acusações de fraude e fuga ao fisco que levaram a JP Sá Couto a tribunal. A empresa foi pronunciada em fase de instrução, e o processo seguirá para julgamento [11]

A Federação Nacional da Educação denunciou queixas de várias centenas de docentes por estarem a ser obrigados a cumprir burocracias e tarefas administrativas relacionadas com o portátil, a fornecer os documentos para o adquirir, fazer os pagamentos às operadoras móveis, a receber e a entregar aos encarregados de educação as facturas das operadoras, e a aconselhar os pais e os alunos em relação operadora mais adequada para cada caso. Numa nota à imprensa, a FNE acusou o Ministério da Educação de "desrespeito absoluto pela actividade docente, introduzindo até no acto de leccionar uma componente comercial abusiva"[12].

Em Setembro de 2008, durante as acções de formação para professores sobre a utilização do Magalhães, as formadoras da Intel solicitaram aos professores que compusessem "cantigas" sobre o portátil. Um dos professores filmou alguns vídeos[13], mostrando os colegas a cantarem versões do "Malhão" e "Vida de Marinheiro" adaptados à temática. Os vídeos depressa se espalharam pela Internet, causando nova polémica[14]. O professor também denunciou a falta de documentação em formato digital para todos os professores, e as dificuldades de compreensão de formadores de nacionalidade russa.

A Direcção-Geral da Educação do Norte está a investigar queixas por fraude da parte de uma empresa que alegadamente se tem feito passar por parceira do estado na venda do portátil[15].

O Magalhães foi alvo de uma sátira dos Gato Fedorento, zombando com o portátil e o primeiro-ministro Sócrates, que acabou por ser alvo de queixas para a Entidade Reguladora da Comunicação Social [16].

O Ministério Público, após uma queixa de um cidadão, proibiu uma sátira que envolvia uma captura de ecrã no portátil Magalhães que apresentava uma pesquisa de imagens com a palavra "mulheres" no Google, no Carnaval de Torres Vedras em 2009.[17] Posteriormente, foi levantada a proibição após a análise da imagem.[18]

Em Abril de 2009 o Ministério da Educação pediu a uma escola do primeiro ciclo de Castelo de Vide autorização para filmar crianças a utilizar o Magalhães. As imagens foram utilizadas no tempo de antena do PS na RTP do dia 22 de Abril de 2009[19]. Mais tarde Sócrates pediu desculpa pelo sucedido[20].

Erros de português

Detetado pelo deputado José Paulo Areia de Carvalho, a 7 de março de 2009 é noticiado na capa do semanário Expresso que o Magalhães está "repleto de erros de Português". Segundo o jornal, nas instruções dos jogos incluídos no portátil, existem mais de 80 erros de ortografia, sintaxe e gramática.[21][22] O programa em questão é o GCompris, um programa educativo de código aberto dirigido às crianças[23] composto por 107 atividades lúdicas.[24] O criador do programa Bruno Coudoin, um engenheiro de software francês, soube através de um jornalista da distribuição do programa nos portáteis e pediu ajuda para a correção da tradução.[25].

A 7 de março de 2009, o Ministério da Educação requisitou à empresa J.P. Sá Couto que retirasse o programa dos portáteis. Para os portáteis já distribuídos, cerca de 200 mil, o ministério disponibilizou um manual de instruções[26] para desinstalar o programa GCompris. Perante a decisão do Ministério da Educação, chegou a ser criada uma petição pela Associação Nacional para o Software Livre dirigida à Assembleia da República e ao Governo Português para que o Governo altere a decisão de remover o programa do Magalhães.[27]

De acordo com José Jorge, o autor da primeira tradução para português, os erros devem-se à ausência de revisão por outros voluntários da tradução que elaborou em 2002.[28] A Caixa Mágica, que incluiu o programa no sistema operativo Linux Caixa Mágica Mag, através de um comunicado referiu que a tradução foi feita de forma automática, não tendo sido validada manualmente devido a uma falha humana. Indicou também que teriam já sido feitas duas actualizações do programa, em 22 de outubro de 2008 e 10 de janeiro de 2009, as quais não tinham sido utilizadas pelo jornalista.[29] Por sua vez, a direção do expresso refere que não obteve as atualizações automáticas das correções ao ligar o portátil à Internet.[30]

Em 10 de março de 2009, o Ministério da Educação anunciou que iria verificar todos os programas incluídos no Magalhães e remover aqueles que não preenchessem os requisitos de certificação pelo Ministério da Educação. Após a verificação, a atualização com os programas certificados será distribuída pelas escolas através de disco USB amovível de memória flash e no sítio do programa e-escolinha, que também terá a disponível a lista com todos os programas certificados.[31][32]

O programador e gestor dos lançamentos do GCompris, Bruno Coudoin, anunciou a atualização da tradução na versão 8.4.9 feita pelos voluntários da equipa de tradução portuguesa do projeto GNOME, Duarte Loreto e António Lima, pedindo desculpa às crianças e professores pelos problemas causados.[33][34]

Características técnicas

Magalhães (1ª versão)


Programas (principais):

"Novo Magalhães" (2ª versão)

  • Disco rígido: 80 a 160 GB
  • Ecrã: TFT 10,1 polegadas
  • Interfaces:


Ver também

Notas e referências

  1. Jornal Correio da Manhã - "Portátil Magalhães é baseado na Intel"
  2. Intel (30 de julho de 2008). «Intel Colabora com o Governo de Portugal em uma Nova e Abrangente Iniciativa Educacional (comunicado de imprensa)». Consultado em 11 de março de 2009 
  3. Agência Lusa - "AL é visada para exportação do laptop português de R$ 122,5"
  4. Nota de Imprensa do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
  5. a b "Portátil português atrai Microsoft e Samsung"
  6. Jornal Público - "Primeiro computador portátil português pode ser exportado para três continentes"
  7. Caetano, Filipe (13 de setembro de 2008). «Governo amplia oferta de computadores ao 5º e 6º anos». Consultado em 13 de março de 2009 
  8. - "PortugalMail: Magalhães a venda ao público"
  9. http://www.tvi24.iol.pt/tecnologia/magalhaes-jp-sa-couto-computador/1015991-4069.html
  10. Agência Lusa (10 de março de 2009). «Macau: Magalhães foi apresentado mas só estará disponível depois de encontrados conteúdos locais». Consultado em 11 de março de 2009 
  11. - "Público: JP Sá Couto julgada por fraude e fuga ao fisco"
  12. - "Jornal de Notícias - Magalhães enche docentes de burocracia
  13. - "Paulo Carvalho Tecnologias - (De)formação"
  14. - "IOL Diário - Esta vida de Magalhães é boa para mim"
  15. - "Exame Informática"
  16. - "Brincadeira com Magalhães vale queixa contra Gato Fedorento"
  17. http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1365875&idCanal=62
  18. Sousa, Filipa Ambrósio (20 de fevereiro de 2009). «Tribunal manda retirar nudez de 'Magalhães' no Corso de Torres Vedras». Consultado em 11 de março de 2009 
  19. http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1377151&idCanal=23
  20. Sócrates pede desculpa por utilização de crianças em tempo de antena
  21. Costa, Filipe Santos (7 de março de 2009). «O festival de asneiras do "Magalhães" (título da edição em linha)». Consultado em 11 de março de 2009 
  22. Costa, Filipe Santos (7 de março de 2009). «Magalhães tem tantos erros que "è" difícil "contar-los" (título da edição em linha)». Consultado em 11 de março de 2009 
  23. Página oficial do programa GCompris
  24. Lista de atividades do GCompris no sítio oficial
  25. Mensagem original do criador do programa de acordo com "anexos" da notícia do Expresso
  26. Manual de instruções para desinstalar o programa GCompris - sítio do Ministério da Educação
  27. Casa do Bits (11 de março de 2009). [tek.sapo.pt/noticias/computadores/conteudos_do_magalhaes_vao_ser_revistos_984103.html «Conteúdos do Magalhães vão ser revistos»] Verifique valor |url= (ajuda). Consultado em 11 de março de 2009 
  28. http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=6A3ECC8A-9F47-4838-9033-E2B45A27645C&channelid=ED40E6C1-FF04-4FB3-A203-5B4BE438007E
  29. Comunicado de imprensa "notícia sobre erros no Magalhães" da Caixa Mágica
  30. direção do jornal Expresso (9 de março de 2009). «"Magalhães": O Expresso e um pretenso desmentido». Consultado em 11 de março de 2009 
  31. Bastos, Joana Pereira (11 de março de 2009). «Governo promete analisar todos os programas do "Magalhães"». Consultado em 11 de março de 2009 
  32. Ministério da Educação (10 de março de 2009). «Verificação geral dos programas instalados no computador Magalhães (nota de imprensa)». Consultado em 11 de março de 2009 
  33. Notícias no sítio oficial do GCompris (em inglês)
  34. http://sourceforge.net/mailarchive/forum.php?thread_name=9b711ec60903081208i58fe4ba9w1485e7d4d57e71f5%40mail.gmail.com&forum_name=gcompris-portugues http://www.programaslivres.net/2009/03/10/gcompris-com-os-erros-corrigidos/

Ligações externas