Praça Benjamin Guimarães

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Praça Benjamin Guimarães
Praça Benjamin Guimarães
Tipo praça, património histórico
Geografia
Coordenadas 19° 56' 4.31" S 43° 55' 43.12" O
Mapa
Localização Belo Horizonte - Brasil
Patrimônio bem tombado pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte

A Praça Benjamin Guimarães é um logradouro da cidade de Belo Horizonte. Localiza-se na confluência das avenidas Getúlio Vargas e Afonso Pena. É popularmente conhecida como Praça ABC, nome derivado da Padaria ABC, tradicional estabelecimento que funcionou no local, entre a avenida Getúlio Vargas e a rua Cláudio Manoel, e que atualmente se encontra fechado pela vigilânacia sanitária.[1][2]

A praça ganhou importância histórica e cultural no Brasil pois foi ali que estava situada, nas décadas de 1970 e 1980, a confeitaria "Doce Docê", de tal forma que se constituía nesta época o principal ponto de passeio das famílias belorizontinas; o motivo era a iguaria inventada pela dona de casa e depois microempresária Theresa Cristina Pinto Coelho Martins, a coxinha com recheio de Catupiry — um requeijão típico produzido na região da cidade de Poços de Caldas; a iguaria chegou a ser vendida em outros pontos por sua inventora na década de 1990 mas, como não patenteou sua criação, esta passou a ser copiada primeiro por outros comerciantes da cidade, depois de outros lugares, sem se ater à receita original; diversamente de outras iguarias típicas, a coxinha de catupiry não recebeu a merecida proteção como patrimônio da cidade de Belo Horizonte.[3]

Faz parte do circuito histórico das principais praças da capital mineira, sendo uma das que receberam placas indicativas de "Circuito Histórico" segundo o “Manual do Sistema de Sinalização Interpretativa de Belo Horizonte” da Fundação Municipal de Cultura.[4]

No ano de 2015 a praça começou a receber intervenções do projeto da Prefeitura Municipal chamado "Mobicentro", voltado a proporcionar maior segurança aos pedestres que nela transitam.[5]

Referências

  1. Praça ABC
  2. Praça ganha arranha céu
  3. Marcel de Almeida Freitas (2011). «O Pastel de Belém de Lisboa e a Coxinha de Catupiry de Belo Horizonte – respectivamente exemplos de preservação e de abandono do patrimônio cultural.». UFMG. Consultado em 11 de março de 2017. Cópia arquivada em 12 de março de 2017 
  4. Mariana Guimarães Brandão (15 de setembro de 2014). «SINALIZAÇÃO INTERPRETATIVA DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE BELO HORIZONTE: ROTEIRO RUA DA BAHIA» (PDF). Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Consultado em 11 de março de 2017. Cópia arquivada em 12 de março de 2017 
  5. João Henrique do Vale (10 de outubro de 2015). «Obras na Praça ABC para implantação do Mobicentro começam neste mês». Estado de Minas. Consultado em 11 de março de 2017. Cópia arquivada em 12 de março de 2017