Programa do telecentro de São Paulo

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Os telecentros oferecem à população, gratuitamente, acesso à Internet, cursos e outras atividades.
No princípio de seu funcionamento, a Rede Pública de Telecentros ficou conhecida como "telecentro piloto".
A maioria dos telecentros foi instalada na periferia e nos bairros de menor IDH e utilizam somente software livre. Sua implantação se deu no governo de Marta Suplicy. As primeiras unidades foram inauguradas quando Sérgio Amadeu era o coordenador geral do Governo Eletrônico da Prefeitura do Município de São Paulo, a grande expansão da rede aconteceu sob a coordenação de Beatriz (Beá) Tibiriçá.
Atualmente os telecentros são geridos pela prefeitura em parceria com o IDORT, que auxilia os administradores a manter a boa utilização do espaço de inclusão digital e sua sustentabilidade.
Ideologia: A grande questão relativa aos telecentros é como poder permitir a inclusão social por meio da inclusão digital, ou seja, por não se tratar de um projeto de educação ainda esbarra em problemas graves como a falta de educadores, as limitações no uso da Internet e até que ponto o uso da Internet tem se comprovado como uma possibilidade efetiva de educação.

  • O argumento mais utilizado pelos defensores é que todos os fluxos de informações operacionais, financeiros e da sociedade passam pela Internet, tornando-se necessária a implantação de inúmeros projetos tais como telecentros e infocentros, para que a população possa usufruir desses fluxos "participando da vida econômica e social" por meio da Web. Porém no caso do Brasil, com os inúmeros contextos e discrepâncias de renda (segundo pesquisa do jornal FSP), apenas 7 % da população tem acesso a Internet e por esse motivo torna-se importante um projeto básico de educação, contando com educadores, professores e profissionais da área mais preparados e bem pagos. Outra crítica é que esses inúmeros projetos (telecentros e derivados ) só se viabilizaram pelo lobby das grandes indústrias de informática que, visando atender sua demanda, viram no Governo um excelente comprador "despejando" equipamentos todos os anos sem que se fizesse um correto uso dos mesmos.

Hoje existem telecentros espalhados por todo o mundo. Essa é a forma mais difundida e considerada a maneira mais eficaz de se promover a inclusão digital. Existe uma rede Latino Americana e Caribenha de telecentros, chamada Somos@Telecentros, que congrega os telecentros comunitários de toda América Latina e Caribe.
Como tudo atualmente gira em torno de novas tecnologias, o profissional de Educação não poderia ficar de fora, deixando de aplicar informática para auxiliar no processo de ensino-aprendizagem, favorecendo tanto o seu trabalho como o dos alunos.

História[editar | editar código-fonte]

No dia 18 de junho de 2001 foi entregue à comunidade de Cidade Tiradentes, bairro situado no extremo leste da Capital de São Paulo, pela prefeitura deste município, a primeira oficina de inclusão digital, denominada Telecentro, passando a funcionar à Rua Luis Bordesi (antiga Rua Profeta Jeremias), n. 93 - Loja 4.
Contando com a colaboração de pessoal voluntário, do empresariado e de funcionários contratados pela prefeitura, o projeto foi tomando corpo e a atual Coordenadoria de Inclusão Digital conseguiu expandí-lo pelas demais regiões da Capital.

Quadro de Funcionários[editar | editar código-fonte]

O telecentro funciona com o seguinte quadro de funcionários:
Estagiários: Geralmente esses futuros profissionais são estudantes de ciência da computação, pedagogia, administração e sociologia. São contratados pela prefeitura e ajudam no atendimento dos usuários.
Orientadores: Fazem monitoramento do laboratório de informática assim como ministram cursos.
Supervisores de Unidade: Respondem pela administração do telecentro e ministram cursos.
Supervisores Técnicos: São responsáveis pela gestão de pessoas e supervisão dos telecentros.
Coordenação Operacional: Os coordenadores responsabilizam-se por toda inclusão digital.

Como posso trabalhar no telecentro?[editar | editar código-fonte]

O primeiro passo é aprender o básico sobre Gnu/Linux. É muito importante, também, saber trabalhar no atendimento ao público. Tendo esses pré-requisitos, o interessado deve deixar seu curriculo em alguma unidade de telecentro e, se possivel, encaminhar um e-mail para o supervisor regional.


Repercussão[editar | editar código-fonte]

  • Combate à exclusão digital
  • Queda da ociosidade
  • Diminuição do índice de criminalidade
  • Geração de empregos
  • Novas perspectivas de vida social e profisssional

Cursos gratuitos[editar | editar código-fonte]

  • Introdução à Informática - Gnu Linux
  • Editor de Textos - Writer
  • Editor de Planilhas - Calc
  • Digitação
  • HTML
  • Mercado de Trabalho
  • Impress - Apresentação e Marketing Pessoal
  • GIMP (GNU Image Manipulation Program)
  • PHP/MySql
  • Comunidade e Meio Ambiente
  • Práticas de Escritório
  • Técnicas de Vendas

Oficinas[editar | editar código-fonte]

  • Pesquisa na rede
  • Jogos Educativos
  • Telemarketing
  • Artesanato: Técnicas de fuxico e tear

Ligações externas[editar | editar código-fonte]