Quarto em Arles: diferenças entre revisões
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{{quotation|Desta vez é muito simplesmente o meu quarto, aqui tem de ser só a cor a fazer tudo; dando através da simplificação um maior estilo às coisas, deverá sugerir a idéia de calma ou muito naturalmente de sono. Em resumo, a presença do quadro deve acalmar a cabeça, ou melhor, a fantasia.|Van Gogh}} |
{{quotation|Desta vez é muito simplesmente o meu quarto, aqui tem de ser só a cor a fazer tudo; dando através da simplificação um maior estilo às coisas, deverá sugerir a idéia de calma ou muito naturalmente de sono. Em resumo, a presença do quadro deve acalmar a cabeça, ou melhor, a fantasia.|Van Gogh}} |
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Embora buscasse a impressão de tranqüilidade em seu quadro, este reflete a tensão, a solidão e desarreigamento de Van Gogh na ocasião da pintura. Os objetos do quarto não tem relação entre si, o piso aparenta cair para frente, a janela está entreaberta, os quadros pendem em direção à cama, os móveis em diagonal, tudo parece refletir o caos em que Van Gogh |
Embora buscasse a impressão de tranqüilidade em seu quadro, este reflete a tensão, a solidão e desarreigamento de Van Gogh na ocasião da pintura. Os objetos do quarto não tem relação entre si, o piso aparenta cair para frente, a janela está entreaberta, os quadros pendem em direção à cama, os móveis em diagonal, tudo parece refletir o caos em que Van Gogh mergulhará.<ref name="TASCHEN"/> |
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Revisão das 23h10min de 27 de abril de 2010
Quarto em Arles é um quadro do impressionista holandês Vincent van Gogh, pintado em outubro de 1888. A obra é, sem dúvida, uma das mais conhecidas obras do artista e até mesmo do mundo. [1]
O famoso quadro retrata o quarto que Vincent van Gogh alugou na "casa amarela", na cidade de Arles, na França, país onde trabalhou durante quase toda a sua existência. Pintou a obra mais de duas vezes, cerca de um ano depois, enquanto estava internado no hospício de Saint-Rémy-de-Provence. [1]
Hoje a obra original está exposta no Museu van Gogh em Amsterdã, Países Baixos.
Segunda versão da pintura
A segunda versão da pintura encontra-se no Instituto de Artes de Inglaterra.
Terceira versão da pintura
Van Gogh, a pedido de seu irmão Theo, fez uma cópia de Quarto em Arles em 1889. A "cópia", entretanto, não é exata; nota-se o uso de tons mais azuis que o original, redução da ênfase das fendas no assoalho, bem como diferenças em dois porta-retratos nas paredes.
Essa tela atualmente encontra-se no Museu de Orsay, em Paris.
Sobre
Desta vez é muito simplesmente o meu quarto, aqui tem de ser só a cor a fazer tudo; dando através da simplificação um maior estilo às coisas, deverá sugerir a idéia de calma ou muito naturalmente de sono. Em resumo, a presença do quadro deve acalmar a cabeça, ou melhor, a fantasia.
– Van Gogh
Embora buscasse a impressão de tranqüilidade em seu quadro, este reflete a tensão, a solidão e desarreigamento de Van Gogh na ocasião da pintura. Os objetos do quarto não tem relação entre si, o piso aparenta cair para frente, a janela está entreaberta, os quadros pendem em direção à cama, os móveis em diagonal, tudo parece refletir o caos em que Van Gogh mergulhará.[1]
Referências
Ver também