RIP! A Remix Manifesto

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
RiP!: A Remix Manifesto
 Canadá
2009 •  cor •  80 min 
Gênero documentário
música
Direção Brett Gaylor
Produção Daniel Cross
Mila Aung Thwin
Ravida Din
Sally Bochner
Roteiro Brett Gaylor
Elenco Girl Talk
Lawrence Lessig
Cory Doctorow
Gilberto Gil
Música Olivier Alary
Companhia(s) produtora(s) National Film Board of Canada
EyeSteelFilm
Distribuição Canal D
B-Side Entertainment
Lançamento Novembro de 2008
Idioma inglês

RIP!: a Remix Manifesto (RIP!: um Manifesto do Remix) é um documentário dirigido pelo ciberativista Brett Gaylor, e tem como foco principal a discussão acerca dos direitos autorais, propriedade intelectual, compartilhamento de informacão e a cultura do remix nos dias de hoje.

O documentário conta com presenças ilustres como a do produtor Gregg Willis, conhecido no mundo da música como "Girl Talk", Lawrence Lessig, criador da Creative Commons, Gilberto Gil, então Ministro da Cultura no Brasil, o crítico cultural Cory Doctorow, dentre outros.

O filme foi lançado oficialmente em 2008, no Canadá, mas disponibilizou material online muito antes, através de um projeto criado por Brett Gaylor intitulado Open Source Cinema. O objetivo era que o filme fosse uma produção colaborativa, onde o público pudesse contribuir com material ou mesmo baixar, editar e remixar o filme de acordo com a sua vontade, seguindo a ideia da Cultura do Remix. O projeto foi um sucesso e ganhou muitos prêmios.

Enredo[editar | editar código-fonte]

O filme começa introduzindo a arte do remix, através do o trabalho de Girl Talk. Ele faz mashups, ou seja, recorta trechos de diversas músicas e os rearranja em uma disposição totalmente diferente, criando uma nova música.

Aos poucos, Brett Gaylor, que narra o filme em primeira pessoa, vai nos apresentando questões polemicas que giram em torno desse tipo de trabalho, como a guerra que vem sendo travada entre dois grandes exércitos: os "Copyright", que representam as corporações privadas que consideram que ideias são propriedade intelectual e devem ser protegidas e trancafiadas para lucro próprio; e os "Copyleft", que visam compartilhar conteúdo e defendem o domínio público como sendo um espaço para a livre troca de ideias e a garantia do futuro da arte e da cultura.

Diante dessa batalha, e estando no time dos Copyleft, Gaylor e outros defensores da causa criaram o seguinte manifesto:

1) A cultura sempre se constrói baseada no passado;

2) O passado sempre tenta controlar o futuro;

3) O futuro está se tornando menos livre;

4) Para construir sociedades livres é preciso limitar o controle do passado.

Baseando-se nessas premissas, a história do filme se desenvolve, passando por várias entrevistas com representantes dos 2 lados da guerra. O documentário se auto-denomina uma representação desse manifesto, convocando a participação das pessoas não só na guerra contra as grandes corporações defensoras dos copyrights quanto na produção de novos conteúdos baseada na remixagem, garantindo assim o futuro da cultura e a arte.

Ficha técnica[editar | editar código-fonte]

  • Nome: RIP!: A Remix Manifesto
  • Dirigido por: Brett Gaylor
  • Produzido por: Daniel Cross, Mila Aung Thwin, Ravida Din, Sally Bochner
  • Estrelando: Girl Talk, Lawrence Lessig, Cory Doctorow, Gilberto Gil
  • Música por: Olivier Alary
  • Edição: Brett Gaylor, Tony Asimakopoulos
  • Estúdio: National Film Board of Canada, EyeSteelFilm
  • Distribuição: Documentary, Canal d, B-Side Entertainment
  • Data de estréia: Novembro de 2008
  • Duração: 86 min
  • País: Canadá
  • Idioma: Inglês

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]