Radio (filme)

Radio
No Brasil	Meu Nome É Radio
Em Portugal	Rádio
Estados Unidos; 2003 • cor • 109 min
Gênero	drama
Direção	Michael Tollin
Produção	Herb Gains; Brian Robbins; Michael Tollin
Roteiro	Mike Rich
Elenco	Cuba Gooding Jr.; Ed Harris; S. Epatha Merkerson; Brent Sexton; Riley Smith; Debra Winger; Alfre Woodard; Patrick Breen; Chris Mulkey; Sarah Drew
Música	James Horner
Cinematografia	Don Burgess
Edição	Chris Lebenzon; Harvey Rosenstock
Companhia(s) produtora(s)	Revolution Studios; Tollin/Robbins Productions
Distribuição	Columbia Pictures
Lançamento	24 de outubro de 2003;
Idioma	inglês
Orçamento	US$ 35 milhões
Receita	US$ 52.3 milhões

Radio (bra: Meu Nome É Radio^[1]; prt: Rádio^[2]) é um filme de drama norte-americano lançado em 2003, dirigido por Michael Tollin, baseado na história de James "Radio" Kennedy.

Filme inspirado em fatos reais ocorrido em 1976 na cidade de Anderson, Carolina do Sul, sobre o treinador de futebol americano do Instituto T.L. Hanna, Harold Jones (Ed Harris), e um jovem com deficiência intelectual, James "Radio" Kennedy, interpretado por Cuba Gooding Jr. Também protagoniza o filme Debra Winger e Alfre Woodard, que foi inspirado no artigo "Someone to Lean On", de Gary Smith, publicado em 16 de dezembro de 1996 na revista Sports Illustrated, sobre James R. Kennedy e Harold Jones.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Radio é um jovem garoto fascinado pelo futebol americano que estava sempre por aí andando com um carrinho de supermercado com várias coisas, além de um rádio. Seu apelido 'rádio' foi escolhido pela sua afeição por rádios e por ele estar sempre com um rádio dentro de seu carrinho.

Ele passa despercebido dentre as demais pessoas, até que o treinador da equipe de futebol passa a vê-lo diferente, e passa a ajudá-lo e integra-lo na equipe, na escola, e na vida. O filme se desenvolve com um pouco de ternura por parte do treinador e com a inocência por parte de Rádio.

Enredo[editar | editar código-fonte]

James "Radio" Kennedy, um indivíduo de 18 anos de idade com deficiência intelectual e dificuldades de aprendizado, empurra diariamente um carrinho de compras ao longo das ruas. Ele é atraído pela equipe de futebol da escola e muitas vezes observa seus treinos. Um dia, uma bola de futebol voa fora do campo e aterrissa perto de Rádio. Ele pega a bola, entretanto, parece surdo aos pedidos de devolução de um atleta estudante que está do outro lado da cerca. Algum tempo depois, os membros da equipe prendem Rádio dentro do galpão de engrenagem, amarrado, como uma forma de punição ao garoto. O treinador do time (Treinador Jones) então ouve o barulho dos membros da equipe, que atiram bolas no galpão, e vai investigar o que estava acontecendo. Chegando lá, ele descobre a triste situação de Rádio, avalia a situação e convida o rapaz para visitar e ajudar no treinamento de sua equipe, tudo isso como uma forma de inclusão. Após o momento, o treinador Jones leva-o para casa, onde a sua mãe é introduzida. Lá, é revelado que o Rádio tem um irmão chamado Walter, que não mora com eles, e que seu pai faleceu há alguns anos atrás.

Após um período, é notório que o treinador começa a gastar mais tempo com Rádio, o que acaba gerando desconfiança de alguns pais dos membros da equipe. Um dos pais em particular, Frank Clay, sugere que o treinador deve deixar de se associar com Rádio, pois ele poderia ser uma distração para o sucesso de seu próprio filho na equipe. Treinador Jones é resistente, e mais tarde ele revela a sua filha que essa resistência foi parcialmente devido a um incidente da infância em que ele não fez nada para ajudar um menino com deficiência intelectual que estava trancada em uma casa.

Rádio, eventualmente, tem aulas no ensino médio, e é evidente que ele nunca completou uma educação formal. Depois de lutar, Rádio acaba aprendendo a ler. Embora bem visto pela maioria dos alunos na escola, Rádio ainda é ridicularizado pelo filho de Frank Johnny e seus amigos. Em uma ocasião, graças a truques de Johnny, Rádio é induzido a entrar no vestiário das meninas. Isso desencadeia um incidente com o Conselho Escolar que coloca a capacidade de Rádio para participar do ensino médio em risco. No entanto, Radio se recusa a contar ao treinador Jones quem lhe disse para fazê-lo, levando Jones a falar: "Você é um homem melhor do que eu, Rádio". Posteriormente, o treinador Jones descobre que foi Johnny o responsável pelo episódio de Rádio no vestiário feminino. Como resposta, ele pune Johnny por seus atos, ordenando-o a ficar de fora da equipe de futebol por tempo indeterminado. Depois treinador Jones diz a Johnny que Radio nunca proferiu uma palavra sobre quem causou o incidente, a partir de então, Johnny começa a respeitar Rádio e duvidar das opiniões de seu pai.

Enquanto ocorre a distribuição de presentes de Natal para quase toda cidade, Radio é questionado por um policial a respeito de onde ele obteve alguns presentes. O oficial, não obtendo respostas de Rádio, este que é incapaz de comunicar-se corretamente e é uma pessoa com deficiência, age agressivamente e o coloca sob prisão, alegando que ele estivesse realizado um furto, e leva-o até a delegacia (na verdade, os presentes tinham sido dadas à Rádio pelo povo da cidade). Rádio é preso por esse policial, porém, outros oficiais, tendo piedade de Radio após vê-lo chorar, levam-no à sala para assistir um jogo de futebol. Ciente da situação, o treinador Jones chega ao local, liberando Rádio. O policial agressor é punido, tendo que passar o dia com Rádio para entregar o resto dos presentes.

Algum tempo depois, a mãe de Rádio inesperadamente morre de um ataque cardíaco (fora da tela). Mesmo com esse imenso trauma, Rádio consegue se formar no terceiro grau do ensino médio com a ajuda e apoio do seu treinador e membros da comunidade. Rádio continua a frequentar a escola muitos anos depois.

O filme termina com clips reais James "Radio" Kennedy, que era quinquagenário no momento em que o filme foi feito.