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Rapé: diferenças entre revisões

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== Dependência ==
== Dependência ==
O rapé é feito do tabaco, derivado da planta ''[[Nicotiana tabacum]]'', que após preparação serve para fumar, cheirar ou mastigar, sob forma de cigarros, [[charuto]]s, cigarrilhas, rapé e fumo de rolo. Na planta do tabaco encontra-se a [[nicotina]], que pode viciar o organismo, transformando o usuário de rapé em dependente químico alem de causar sérios danos a saúde.
O rapé é feito do tabaco, derivado da planta ''[[Nicotiana tabacum]]'', que após preparação serve para fumar, cheirar ou mastigar, sob forma de cigarros, [[charuto]]s, cigarrilhas, rapé e fumo de rolo. Na planta do tabaco encontra-se a [[nicotina]], que pode viciar o organismo, transformando o usuário de rapé em dependente químico alem de causar sérios danos a saúde.

Exemplos de Dependência

Temos meu exemplo (Alexandre List Nielsen da MTI) de dependência cronica do rapé que após fazer uso continuo do rapé fiquei em um estado catatônico por vários dias, após a minha recuperação concordei em deixar aqui um registro dos males causados pelo uso do rapé. "Eu era um rapaz feliz!!!, cheio de alegria agora vivo a minha mas sofro todos os dias pelas sequelas que uso do rapé deixou em minha vida, por isso faço questão de deixar aqui o meu testemunho e advirto a todos! NÃO utilizem o rapé."


== Uso tradicional nas sociedades indígenas ==
== Uso tradicional nas sociedades indígenas ==

Revisão das 12h25min de 21 de outubro de 2013

Rapé.
Rapé produzido na Inglaterra

O rapé (do francês râper, "raspar") é o tabaco (ou fumo) em para inalar.

O hábito de consumir rapé era bastante difundido no Brasil até o início do século 20. Era visto de maneiras contraditórias: às vezes como hábito elegante, às vezes como vício. Há menções ao hábito em obras de Machado de Assis em Bote de rapé e Eça de Queirós em Os Maias.

Vendiam-se caixinhas dos mais diversos materiais, nobres ou não tais como prata, madeira, papel-maché à semelhança das caixas de fósforo conhecidas como tabaqueira. Algumas eram verdadeiras jóias.

Podia-se comprá-lo já ralado e pronto para consumo, ou ainda um pedaço de fumo inteiro. Nesse caso, com um minúsculo ralador ralava-se o fumo na hora para se obter um cheiro de qualidade superior, da mesma forma como, para se obter um bom café, o grão é moído na hora.

Modo de uso

Um procedimento, considerado elegante, para se cheirar rapé consistia em primeiro, fechar-se uma das mãos, na vertical. Depois esticava-se o dedão firmemente para cima. Ao fazer isso aparece, na junção da mão com o braço, um oco, produzido pelo tendão esticado do dedo. Nesse oco se coloca o pó. Aproxima-se então o pó de uma das narinas, tendo a outra tampada com o dedo indicador da outra mão. Aspira-se com força fazendo com que o pó entre pela narina e em seguida, o espirro vem.

O rapé, em tempos passados, foi o grande estimulante do nariz. Ainda é possível encontrá-lo em tabacarias, fabricados em pequenas indústrias. No Nordeste e Norte do Brasil, entretanto, os mesmos comerciantes de tabaco costumam preparar rapé artesanal e estocá-lo para venda. Esse rapé artesanal adiciona ao tabaco outras plantas, como sementes de cumaru-de-cheiro e imburana, cravo-da-índia, canela, erva-doce, entre outros.

Dependência

O rapé é feito do tabaco, derivado da planta Nicotiana tabacum, que após preparação serve para fumar, cheirar ou mastigar, sob forma de cigarros, charutos, cigarrilhas, rapé e fumo de rolo. Na planta do tabaco encontra-se a nicotina, que pode viciar o organismo, transformando o usuário de rapé em dependente químico alem de causar sérios danos a saúde.

Exemplos de Dependência

Temos meu exemplo (Alexandre List Nielsen da MTI) de dependência cronica do rapé que após fazer uso continuo do rapé fiquei em um estado catatônico por vários dias, após a minha recuperação concordei em deixar aqui um registro dos males causados pelo uso do rapé. "Eu era um rapaz feliz!!!, cheio de alegria agora vivo a minha mas sofro todos os dias pelas sequelas que uso do rapé deixou em minha vida, por isso faço questão de deixar aqui o meu testemunho e advirto a todos! NÃO utilizem o rapé."

Uso tradicional nas sociedades indígenas

Algumas tribos indígenas produzem tradicionalmente seu rapé. É considerado terapêutico, e algumas etnias também o preparam com enteógenos como as sementes de Paricá. Entretanto, o rapé indígena é apenas para consumo não-ritual, e cada etnia possui suas próprias receitas. Os hunikuins (kaxinawás) do Acre o preparam com meia porção de tabaco e meia porção de cinzas de madeiras selecionadas. Consomem o rapé com grandes canudos em forma de V chamados tipí, pois nesse caso não aspiram, e sim são "soprados" por um parceiro. Relatam que o rapé se usa para esfriar o corpo, pois quando se trabalha muito debaixo do sol, ao ir tomar banho de água fria das cacimbas, pode-se pegar um resfriado, e é bom cheirar rapé antes. Mais que estimulante, portanto, o que o uso do rapé faz é baixar a pressão.

A forma tradicional de preparar rapé é utilizando fumo de rolo. Esse fumo é vendido enrolado em palhas de palmeira. O tabaco é fracionado com uma faca (migado) e depois torrado cuidadosamente em uma panela seca, sem deixar que se incendeie. Os outros temperos também costumam ser torrados, pois depois disso é necessário colocar o conteúdo em um pano fino, como o utilizado para fraldas de algodão, enrolado, e golpeado com um bastão para ir soltando o pó fino. Esse pó fino, sem resíduos, é o rapé pronto para ser inalado.

Referências

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