Rectartemon depressus

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Concha de R. depressus em museu e vista por baixo, mostrando seu umbílico.
Concha de R. depressus em museu e vista por baixo, mostrando seu umbílico.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Ordem: Stylommatophora
Família: Streptaxidae[1]
Género: Rectartemon
(Baker, 1925)[2]
Espécie: R. depressus
Nome binomial
Rectartemon depressus
(Heynemann, 1868)[3]
Sinónimos
Rectartemon apertus (Martens)[4]

Rectartemon depressus é uma espécie carnívora neotropical de gastrópode da família Streptaxidae[1], classificada por Heynemann em 1868.[3] Este caracol terrestre é habitante da região Sul e Sudeste do Brasil e no Uruguai e Colômbia.[1] É considerada uma espécie vulnerável, constando na Lista das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção no Rio Grande do Sul[3] e no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.[5] É um predador que caça de Platyhelminthes terrestres[6] ao caracol Bradybaena similaris.[7]

Descrição e hábitos[editar | editar código-fonte]

A concha de Rectartemon depressus atinge de um a 2.2 centímetros de largura, sendo esta uma espécie de formato discoidal e de laterais arredondadas. Suas linhas de crescimento são irregulares e bem visíveis em sua espiral.[8] Vistas por baixo, apresentam umbílico visível.[9] O seu animal possui uma coloração que vai do amarelo ao laranja.[10] Esta espécie tem hábito carnívoro e predador, contendo uma grande variedade de Turbellaria terrestres e outros Gastropoda em sua dieta.[6][7]

Distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]

Rectartemon depressus é uma espécie nativa da América do Sul. No sudeste e sul do Brasil[4], na Colômbia e Uruguai.[1]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d «Hunter Snail - Rectartemon depressus» (em inglês). Nature and More. 1 páginas. Consultado em 20 de abril de 2017 
  2. Academy of Natural Sciences (1956). Non-Marine Mollusca from Salobra, Matto Grosso, Brazil & a Collection of South Brazilian Artemon (em inglês). [S.l.]: Notulae Naturae, number 287 - Google Books. p. 9. 14 páginas. Consultado em 20 de abril de 2017 
  3. a b c Marques, Ana Alice Biedzicki de; Fontana, Carla Suertegaray; Vélez, Eduardo; Bencke, Glayson Arie; Schneider, Maurício; Reis, Roberto Esser dos (2002). Lista das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção no Rio Grande do Sul (PDF). Porto Alegre: Publicações Avulsas FZB, nº11 - Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. p. 25. 52 páginas. Consultado em 20 de abril de 2017 
  4. a b «Rectartemon depressus (Hyneman, 1868)». Conquiliologistas do Brasil: CdB. 1 páginas. Consultado em 20 de abril de 2017 
  5. «Espécies Nativas de Caracóis Terrícolas Constantes na Lista, Livro Vermelho e Mapa da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção» (PDF). Informativo CaracolAfricano.com, pag. 03. Novembro de 2012. 7 páginas. Consultado em 20 de abril de 2017 
  6. a b Boll, Piter Kehoma (30 de janeiro de 2015). «Sexta Selvagem: "Caracol-onça-alaranjado"». Natureza Terráquea. 1 páginas. Consultado em 20 de abril de 2017 
  7. a b Groll, Elisa von (17 de janeiro de 2013). «Rectartemon depressus eating a Bradybaena similaris» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 20 de abril de 2017 
  8. Groll, Elisa von (18 de janeiro de 2013). «Rectartemon depressus» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 20 de abril de 2017 
  9. Groll, Elisa von (29 de março de 2013). «Rectartemon depressus (Heynemann, 1868)» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 20 de abril de 2017 
  10. Groll, Elisa von (29 de março de 2013). «Rectartemon depressus (Heynemann, 1868)» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 20 de abril de 2017