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Revolução da informação: diferenças entre revisões

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É certo que foi o [[Estado]], e não "''empreendedores de garagens''", quem deu início à revolução da tecnologia da informação, já que a [[interface]] entre os programas de [[macropesquisa]] promovidos pelo governo e a inovação descentralizada em uma cultura de criatividade tecnológica é que permitiu o florescimento das [[tecnologias]] da informação e comunicação [[Globalização|globalizadas]].
É certo que foi o [[Estado]], e não "''empreendedores de garagens''", quem deu início à revolução da tecnologia da informação, já que a [[interface]] entre os programas de [[macropesquisa]] promovidos pelo governo e a inovação descentralizada em uma cultura de criatividade tecnológica é que permitiu o florescimento das [[tecnologias]] da informação e comunicação [[Globalização|globalizadas]].
E assim possuindo-se varios tipos de comunicaçao


==Novos parâmetros==
==Novos parâmetros==

Revisão das 22h27min de 21 de maio de 2012

A revolução da informação é também chamada de Terceira Revolução Industrial, ou Revolução Técnico-Científica-Informacional.

Contexto Histórico

No final do século XIX, o mundo sofreu forte influência devido à conjunção de todas as ciências, que começaram a fundir-se, iniciando um período de rotação dos usos e costumes, giros desenfreados para todos os sentidos. A física, química, matemática, medicina, biologia, geografia, história, literatura, enfim, todos os ramos do conhecimento humano, sofreram mudanças radicais com novas descobertas ou fusões de conhecimentos antigos agregados a novos dispositivos recém inventados, como a eletricidade, termoiônica, explosivos, tecelagem, metalurgia (no campo das Ciências Exatas), além dos outros campos, como biológicas, humanas...

O surgimento de todas essas novidades, especificamente a partir da década de 70, (com grande concentração nos EUA), é atribuído a uma dinâmica específica de difusão e sinergia tecnológicas, decorrentes dos progressos alcançados nas duas décadas anteriores. Além disso, houve influência de aspectos institucionais, econômicos e culturais. Na década de 80, em um processo autônomo de reestruturação do sistema capitalista (neoliberalismo), o nível tecnológico alcançado exerceu papel fundamental na reestruturação econômica-organizacional. O desenvolvimento dessas tecnologias contribuiu para a formação de meios de inovação, dentro dos quais as aplicações interagem em processo de "tentativa e erro", exigindo a concentração espacial dos núcleos tecnológicos de empresas e instituições, com uma rede auxiliar de fornecedores e capital de risco como apoio. Assim, fica consolidado o sistema das transnacionais/multinacionais.

As bases da Era da Informação

Parece coerente dizer que conhecimentos científicos/tecnológicos, instituições adequadas, empresas e mão de obra qualificada são as bases da Era da Informação. Por outro lado, deve-se considerar que o ingrediente primordial não é um cenário cultural ou institucional específico, mas a sinergia de informações com a produção industrial e aplicações comerciais. Isso contradiz a ideia da possibilidade de inovação sem ocupação do espaço geográfico (localidade geográfica).

É certo que foi o Estado, e não "empreendedores de garagens", quem deu início à revolução da tecnologia da informação, já que a interface entre os programas de macropesquisa promovidos pelo governo e a inovação descentralizada em uma cultura de criatividade tecnológica é que permitiu o florescimento das tecnologias da informação e comunicação globalizadas. E assim possuindo-se varios tipos de comunicaçao

Novos parâmetros

Todo esse processo acabou por criar um novo paradigma, onde a informação é a matéria prima. A tecnologia passa, assim, a permear toda a atividade humana, aplicando sua lógica de redes em qualquer sistema ou conjunto de relações, circunstância que cresce exponencialmente.

Uma vez que esse paradigma da informação é baseado na flexibilidade, permite não somente que processos, mas também organizações e instituições, se modifiquem fundamentalmente, tornando possível inverter as regras que as estruturam sem destruir a organização. Essa percepção deve ser tomada sem ideologias, pois a flexibilidade tanto pode ser libertadora como repressiva.

Em todo caso, a tendência desse paradigma é a convergência de tecnologias específicas em um sistema integrado, resultante da lógica compartilhada na geração de informação. Em síntese, o paradigma informacional evolui em direção a uma rede aberta de múltiplos acessos, cuja abrangência, complexidade e disposição em forma de rede são seus principais atributos.