Ritmo: diferenças entre revisões
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* Dalcroze [http://br.geocities.com/leonardoabviana/metodo_dalcroze.htm Método Dalcroze] o caracteriza como princípio vital e movimento. |
* Dalcroze [http://br.geocities.com/leonardoabviana/metodo_dalcroze.htm Método Dalcroze] o caracteriza como princípio vital e movimento. |
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* Platão [http://musicanasesferas.blogspot.com/2006/04/pensamento-musical-ii-os-poderes_07.html Referências a Platão sistematiza o ritmo, colocando-o como definição de movimento ordenado. |
* Platão [http://musicanasesferas.blogspot.com/2006/04/pensamento-musical-ii-os-poderes_07.html Referências a Platão sistematiza o ritmo, colocando-o como definição de movimento ordenado. |
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NA nossa familia é mais importante do que tv visitando a familia e fazer festa com a familia tudo por que depois que morre, vica ai reclamando porque nao ajudei antes na vida tem que ajudar familias porque na vida nao é mar de rosas. |
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== Importância == |
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Revisão das 22h55min de 21 de fevereiro de 2011
Ritmo vem do grego Rhytmos e designa aquilo que flui, que se move, movimento regulado. O ritmo está inserido em tudo na nossa vida.
Nas artes, como na vida, o ritmo está presente. Vemos isso na música e no poema. Temos a nos reger vários ritmos biológicos que estão sujeitas a evoluções rítmicas como o dos batimentos cardíacos, da respiração, do sono e vigília etc. Até no andar temos um ritmo próprio.[1]
Conceito
Ritmo é o tempo que demora a repetir-se um qualquer fenômeno repetitivo, mas a palavra é normalmente usada para falar do ritmo quando associado à onde designa a variação (explícita ou implícita) da duração de sons com o tempo. Quando se rege por regras, chama-se métrica. O estudo do ritmo, entoação e intensidade do discurso chama-se prosódia e é um tópico pertencente à linguística. Na música, todos os instrumentistas lidam com o ritmo, mas é freqüentemente encarado como o domínio principal dos bateristas e percussionistas.
Segundo alguns autores, os conceitos de ritmo podem variar.
- Para Berge BERGE, PIERRE. Dos ritmos ao caos. São Paulo: UNESP, 1996. o ritmo é uma lei universal a que tudo submete.
- Dalcroze Método Dalcroze o caracteriza como princípio vital e movimento.
- Platão [http://musicanasesferas.blogspot.com/2006/04/pensamento-musical-ii-os-poderes_07.html Referências a Platão sistematiza o ritmo, colocando-o como definição de movimento ordenado.
NA nossa familia é mais importante do que tv visitando a familia e fazer festa com a familia tudo por que depois que morre, vica ai reclamando porque nao ajudei antes na vida tem que ajudar familias porque na vida nao é mar de rosas.
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Importância
A rítmica é uma ciência do ritmo que objetiva desenvolver e harmonizar as funções motoras e regrar os movimentos corporais no tempo e no espaço, aprimorando o ritmo.
Embasado-se nestes conceitos, fica clara a importância que o ritmo tem na nossa vida, tanto através de influências tanto externas quanto internas. O desenvolvimento e aperfeiçoamento do mesmo torna-se muito importante, pois o ser humano é dependente do ritmo para todas as atividades que for realizar, como na vida diária, profissional, desportiva e de lazer.
Na educação infantil (alfabetização), é uma habilidade importante, pois dá à criança a noção de duração e sucessão, no que diz respeito à percepção dos sons no tempo. A falta de habilidade rítmica pode causar uma leitura lenta, silabada, com pontuação e entonação inadequadas.
O ritmo é de grande importância para os professores de Educação Física, pois ele se reflete diretamente na formação básica e técnica, na criatividade e na educação de movimento.[2]
O ritmo pode ser individual (ritmo próprio), grupal (caracterizado muito bem pela dança, o nado sincronizado e por uma série de atividades por equipe), mecânico (uniforme, que não varia), disciplinado (condicionamento de um ritmo predeterminado), natural (ritmo biológico), espontâneo (realizado livremente) e refletido (reflexão sobre a temática realizada), todas estas variações de ritmo podem ser trabalhadas na escola com diferentes atividades.
O ritmo é a pulsação da música. Sem ritmo não há música
Objetivos
- Desenvolver a capacidade física dos educandos assim como a saúde e a qualidade de vida.
- Propiciar a descoberta do próprio corpo e de suas possibilidades de movimento.
- Desenvolver o ritmo natural.
- Possibilitar o desenvolvimento da criatividade para descoberta do estilo pessoal.
- Despertar sentido de cooperação, solidariedade, comunicação, liderança e entrosamento através de trabalho em grupo.
Funções
- Auxiliar a incorporação técnica.
- Estimular a atividade.
- Determinar qualidade, melhor domínio e a liberdade de movimento propiciando a sua realização com naturalidade.
- Permitir a vivência total do movimento.
- Incentivar a economia de trabalho retardando a fadiga e aumentando resultados.
- Reforçar a memória.
- Facilitar a expressão total.
- Criar hábitos de disciplina e atitudes.
- Aperfeiçoar a coordenação.
- Permitir a produção do prazer.
Música
O ritmo musical é um acontecimento sonoro, tenha ele altura definida ou não, que acontece numa certa regularidade temporal. É a ordenação dos sons de acordo com padrões musicais estabelecidos. É a variação da duração e acentuação de uma série de sons ou eventos. Na música ocidental, os ritmos estão em geral relacionados com uma fórmula de compasso e seu andamento, que implica uma métrica. O valor do pulso subjacente, chamada batida, é o tempo. A duração da métrica divide-se quase exclusivamente em duas ou três batidas, chamando-se assim métrica dupla ou métrica tripla, respectivamente. Se cada batida for dividida a seguir em duas, chama-se métrica simples, se se dividir em três, chama-se métrica composta.
Músicos fazem ritmos com seus instrumentos musicais. Uma das funções do músico é a perceber e medir o tempo. A gente conscientemente sente, forma, divide e compõem o tempo para transmitir um sentimento. Todos os músicos, compositores, regentes, instrumentistas e vocalistas trabalham com o ritmo, mas na música moderna uma seção rítmica geralmente consiste de instrumentos de percussão, um baixo (não necessariamente o instrumento de cordas) e possivelmente de instrumentos de cordas (por exemplo, a guitarra ou o banjo) e instrumentos de teclas, como o piano.
O uso que os géneros musicais fazem do ritmo varia. A maior parte da música ocidental baseia-se num ritmo divisivo, ao passo que a música não-ocidental usa mais ritmos aditivos. A música africana faz um uso intenso de polirritmos, e a música indiana usa ciclos complexos, como 7 ou 13, enquanto que a música balinesa usa frequentemente ritmos entrecruzados. Comparativamente, muita da música clássica ocidental é bastante simples no que diz respeito ao ritmo: não sai de uma métrica simples, como ritmo duplo simples, 2/4; triplo simples, 3/4; duplo composto 6/8; e triplo composto 9/8, em base; e usa pouco a sincopação. No século XX, compositores como Igor Stravinsky, Philip Glass, e Steve Reich escreveram música de maior complexidade rítmica, usando métricas estranhas e técnicas como o faseamento ou o ritmo aditivo. Ao mesmo tempo, modernistas como Olivier Messiaen e os seus seguidores usaram um aumento na complexidade para quebrar a sensação de uma batida regular, o que levou ao uso generalizado de ritmos irracionais na Nova Complexidade. LaMonte Young também escreveu música na qual a sensação de uma batida regular está ausente, porque a sua música consiste apenas de longos tons sustentados (drone).
A clave (ritmo) é um ritmo subjacente comum na música africana, cubana e brasileira.
Prosa
Em todas as línguas a fala possui ritmo, embora o seu ritmo dependa da natureza de cada língua. O português, o francês, ou o espanhol, por exemplo, integram-se no ritmo silábico no qual todas as sílabas tendem a articular-se durante um tempo aproximadamente igual. A língua inglesa pertence a um sistema rítmico cuja unidade mínima é o pé, constituído por uma ou mais sílabas. Neste caso são os pés que se pronunciam numa duração mais ou menos regular, o que significa que, por exemplo, num pé de quatro sílabas cada uma delas deva ser mais breve do que a sílaba, obviamente mais longa, de um pé monossilábico. O ritmo da fala inglesa apresenta-se assim num movimento de velocidades diferentes, percorrendo períodos semelhantes de tempo, mas cria-se também na tensão entre os acentos de intensidade - equivalentes ao ictus da prosódia clássica - que surgem, de uma maneira sistemática, na primeira sílaba de cada pé. Segundo M. A. K. Halliday, o pé descendente constitui um elemento da estrutura fonológica inglesa. Este acento pode também ser silencioso, mantendo-se o ritmo, de um modo sub-vocálico, tanto na consciência do falante como na do ouvinte: o chamado "silêncio rítmico".
A prosa é também provida de ritmo e Aristóteles afirma mesmo que o ritmo da prosa deve organizar-se em pés jambos - uma sílaba breve e uma longa - pois a cadência resultante da repetição desta alternância - a cadência jâmbica - seria a mais apropriada ao ritmo da fala.
Poema
No poema há a regência da métrica, que não é, como no compasso da música, uma regência implacável sobre o ritmo. Nos poemas, o ritmo se sobrepõe à métrica. Além da rima, é o ritmo que dá beleza ao poema, bem como à música.
A unidade rítmica do poema é o pé. Na antiguidade, o poeta recitava seus poemas acompanhado de lira ou marcando o ritmo com o pé (de onde lhe veio o nome). O pé compõe-se de duas ou mais sílabas métricas (ou sílabas poéticas). Os pés básicos (mais freqüentes) são:
- Troqueu - Pé formado por uma sílaba longa (tônica) e uma breve (átona);
- Iambo ou Jambo - Pé formado por uma sílaba breve e uma longa;
- Dátilo - Pé formado por uma sílaba longa e duas breves;
- Anapesto - Pé formado por duas sílabas breves e uma longa.
Nas línguas românicas não existem vestígios de oposição quantitativa, e o ritmo poético baseia-se, sobretudo, nas posições tónicas e átonas, nos retardamentos, nas modulações, nas pausas, nas correspondências fónicas, ou seja, num movimento cuja dinâmica pode variar, ainda que inserida num padrão fixo, como é o caso da poesia em versos isossilábicos.
Segundo os Formalistas Russos, o ritmo não pertence ao domínio da contagem e o próprio verso resulta da impulsão rítmica que lhe é anterior: o ritmo do discurso poético. Este assenta nas leis do ritmo da fala e executa-se em performance criadora de uma sintaxe e de uma semântica próprias, visto que a um ritmo novo correspondem novos sentidos.
Ezra Pound crê no "ritmo absoluto" - o mais adequado à emoção que só através dele se pode expressar - e defende que o ritmo - marcado também por toda uma estrutura prosódica - deve fluir de verso para verso, a não ser que se pretenda uma pausa significativa.
O poeta vitoriano Gerard Manley Hopkins (1844-1889) é o grande precursor deste desígnio de restituir à poesia a força de uma expressividade, por vezes perdida, e de a libertar da submissão à métrica clássica que não contempla todas as propriedades rítmicas do discurso poético em língua inglesa. O termo "ritmo abrupto", por ele cunhado, designa a sistematização de um ritmo cujas principais características são análogas às do ritmo da fala, nomeadamente, confronto entre pés monossilábicos, ritmo descendente nos pés polissilábicos, acentos de silêncio e pés que não terminam no final de um verso, completando-se no início do verso seguinte.
Referências
Ver também
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