Rui Cardoso Martins

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Rui Cardoso Martins
Rui Cardoso Martins no FOLIO - Festival Literário Internacional de Óbidos, 2019
Nascimento 1967 (56 anos)
Portalegre, Portugal Portugal
Residência Lisboa
Cônjuge Tereza Coelho (2 filhos)

Inês Rodrigues (1 filho)

Ocupação Escritor, jornalista e argumentista
Prémios Prémio Gazeta de Imprensa (1991, 1994), Grande Prémio APE Romance (2009), Grande Prémio APE Crónica (2016)
Género literário Romance, conto, guião, teatro, crónica.
Magnum opus O osso da borboleta

Rui Cardoso Martins (Portalegre, 1967) é um escritor, jornalista e argumentista português com dois Grandes Prémios da Associação Portuguesa de Escritores. Foi repórter e cronista no Público, e foi um dos fundadores das Produções Fictícias, sendo um dos autores do programa "Contra Informação", da RTP 1. Para o cinema, escreveu (em co-autoria) o argumento original da longa-metragem "A Herdade", estreada mundialmente na competição do Festival Internacional de Cinema de Veneza 2019 (candidato a Leão de Ouro, Melhor Argumento, Melhor Actor Principal, Melhor Actriz Principal), presente também nas Special Presentations do TIFF (Festival Internacional de Cinema de Toronto) e filme português candidato aos Óscares de Hollywood e aos prémios Goya, hispano-americanos.

Escreveu também o guião de "Zona J" e (em parceria) o da longa-metragem "Duas Mulheres", além de "Em Câmara Lenta", o último filme de Fernando Lopes.

O seu primeiro livro, "E Se Eu Gostasse Muito de Morrer", de 2006, fez várias edições em Portugal, tendo sido publicado em Espanha, Hungria. A edição russa e colombiana estão em preparação. O seu segundo livro, "Deixem passar o homem invisível", foi premiado com o Grande Prémio de Romance e Novela, da Associação Portuguesa de Escritores/Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas.[1]


Rui Cardoso Martins escreveu os romances E Se Eu Gostasse Muito de Morrer (2006), Deixem Passar o Homem Invisível (Grande Prémio do Romance da Associação Portuguesa de Escritores APE, 2009), Se Fosse Fácil Era Para os Outros (2012) e O Osso da Borboleta. (2014).

Repórter na fundação do Público (cerco de Sarajevo, eleições na África do Sul, etc.) e cronista com dois prémios Gazeta por Levante-se o Réu e vencedor do Grande Prémio de Crónica da APE 2016 para Crónica e Dispersos Literários (ed.Tinta-da-china).

Tem contos publicados em diversas revistas literárias nacionais e internacionais (Massachussetts Review nº 60, Spring 2019, USA; Lettres Littéraires, Budapest, Granta Portugal, Revista Ficções, etc.)

A crónica Levante-se o Réu é, desde 2016, publicada aos domingos no Jornal de Notícias (JN).

Rui Cardoso Martins é também cronista nas manhãs de quarta-feira na Antena 1, na rubrica O Fio da Meada.

Co-fundador de Produções Fictícias e co-criador e autor dos históricos programas de humor Contra-Informação, Herman Enciclopédia, Conversa da Treta, e das comédias de teatro O Filho da Treta, Casal da Treta, Zé Manel Taxista.

Escreveu (em co-autoria com o realizador Tiago Guedes) o argumento original da longa-metragem "A Herdade", estreada mundialmente na competição do Festival Internacional de Cinema de Veneza 2019 (candidato a Leão de Ouro, Melhor Argumento, Melhor Actor Principal, Melhor Actriz Principal), presente também nas Special Presentations do TIFF (Festival Internacional de Cinema de Toronto) e filme português candidato aos Óscares de Hollywood e aos prémios Goya, hispano-americanos.

Argumentista de Zona J , co-autor de Duas Mulheres e do último filme de Fernando Lopes, Em Câmara Lenta.

Co-autor do argumento original da série policial Sul, (criada por Edgar Medina e Guilherme Mendonça, realizada por Ivo M. Ferreira) a estrear em Setembro/Outubro de 2019, RTP1

Co-criador da série em preparação Causa Própria (baseada em história original e crónicas Levante-se o Réu).

Co-autor da série televisiva e longa-metragem em preparação Linha de Água, de João Canijo.

Autor das peças Divisão B, Duas Estrelas e Apanha-Bolas.

Autor da peça António e Maria, com base na obra de António Lobo Antunes.

Em processo de escrita de "Última Hora", peça para o Teatro Nacional D. Maria II, e do seu quinto romance, As Melhoras da Morte.

Tem traduções em várias línguas.

É professor convidado da cadeira de Arte da Crónica do Departamento de Línguas e Literaturas Modernas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH).


Biografia[editar | editar código-fonte]

Vive em Lisboa, onde se licenciou em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa.[2]

Obras Literárias[editar | editar código-fonte]

  • E se eu gostasse muito de morrer (romance), 2006
  • Deixem passar o homem invisível (romance), 2009
  • Se fosse fácil era para os outros (romance), 2012
  • O osso da borboleta (romance), 2014
  • Levante-se o réu (crónicas), 2015
  • Levante-se o réu outra vez (crónica), 2016

Referências

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