Almirante Karam (S-43)
S Angostura (S-43) | |
---|---|
Brasil | |
Operador | Marinha do Brasil |
Fabricante | Complexo Naval Industrial de Itaguaí |
Homônimo | Forte de Angostura |
Lançamento | 2022 (previsão) |
Número de registro | S-43 |
Estado | Em desenvolvimento |
Características gerais | |
Tipo de navio | Submarino |
Classe | Riachuelo[1] |
Deslocamento | 2.200 t[1] |
Tonelagem | 1.870 t |
Largura | 6,2 |
Comprimento | 71,6 m[1] |
Boca | 6,2 metros |
Calado | 5,5 metros |
Propulsão | 4 motores diesel + 1 motor elétrico |
Velocidade | 20 nós[1] |
Autonomia | 13 000 milhas |
Profundidade | 300 metros |
Armamento | 6 tubos de torpedos de 533 mm |
Sensores | 1 sonar TSM 2233 Eledone 1 sonar TSM 2253[1] |
O S Angostura (S-43) é um submarino brasileiro, da Classe Riachuelo, derivada da Classe Scorpène, fabricado no Brasil e que se encontra em fase de desenvolvimento pela Marinha do Brasil. A previsão de lançamento é para o ano de 2022.
As embarcações da Classe Riachuelo são maiores no comprimento, tonelagem e capacidade de carga em relação aos originais franceses. A versão brasileira têm 71,62 metros e 1.870 toneladas, ante os 66,4 metros e 1.717 toneladas dos Scorpènes.[2]
Histórico
As previsões iniciais da Marinha para a entrega do primeiro submarino da nova classe eram para o ano de 2015. Porém, após alguns adiamentos, o S-40 Riachuelo foi lançado ao mar em dezembro de 2018, a fim de iniciar a fase de testes, que durará dois anos, para depois entrar em operação.[3]
Já o Angostura, quarto e último da classe, deverá ser lançado ao mar no ano de 2022.[4]
Os outros submarinos da Classe Riachuelo serão o S-41 Humaitá, o S-42 Tonelero e o já pronto S-40 Riachuelo.[5]
Nome
O Angostura é a segunda embarcação da Marinha do Brasil a receber este nome. A primeira foi a Corveta Angostura V-20 (1955 - 2004).[6]
Características
Deslocamento | 1.870 toneladas e 2.200 toneladas submerso |
Comprimento | 71,6 metros |
Diâmetro | 6,2 metros |
Calado | 5,5 metros |
Boca | 6,2 metros |
Propulsão | 4 x Motores Diesel MTU 16V 396 SE84 (2990cv/hp), 1 x Motor elétrico Jeumont Schneider (2.8MW) |
Velocidade | 20 nós (máxima) |
Autonomia | 70 dias no mar, 13.000 milhas a 8 nós; pode navegar 400 milhas a 4 nós sem usar o snorkel |
Profundidade | 300 metros (máxima) |
Armamento | 18 torpedos de 533 mm; 6 tubos lançadores; 8 mísseis Exocet SM 39 |
Tripulação | 35 |
Submarino nuclear
A Classe Riachuelo foi desenvolvida como uma fase intermediária, a qual está sendo utilizada para a preparação do primeiro submarino com propulsão nuclear do hemisfério sul, o SN Álvaro Alberto, cuja tecnologia foi dominada pela Marinha do Brasil, que será a sétima força do mundo a contar com este tipo de embarcação.[7]
Referências
- ↑ a b c d e Defesa Aérea e Naval. SBr 40 Riachuelo. Acesso em 18 de novembro de 2016
- ↑ Alexandre Galante (7 de dezembro de 2018). «Diferenças entre o submarino Scorpène e o S-BR brasileiro». Poder Naval - A informação naval comentada e discutida. Consultado em 15 de dezembro de 2018
- ↑ «Com Temer e Bolsonaro, Marinha lança submarino Riachuelo». VEJA.com. Consultado em 14 de dezembro de 2018
- ↑ Naval - Riachuelo pronto para o lançamento
- ↑ «Marinha lança novo submarino Riachuelo». noticias.uol.com.br. Consultado em 14 de dezembro de 2018
- ↑ «NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS - 1822 - Hoje». www.naval.com.br. Consultado em 15 de dezembro de 2018
- ↑ «Plano Brasil – Programa Nuclear da Marinha do Brasil (MB) e o novo Submarino Nuclear Brasileiro Álvaro Alberto SN-10». Consultado em 14 de dezembro de 2018