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Salete Lemos: diferenças entre revisões

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==Vida pessoal==
==Vida pessoal{{este artigo expressa conclusões imparciais}}==


Fora do trabalho, Salete encontra tempo para pegar onda (pois o [[surfe]] é a sua paixão), jogar bola, estudar [[Língua inglesa|inglês]], fazer academia e aproveitar os filhos Yuri e Marina.
Fora do trabalho, Salete encontra tempo para pegar onda (pois o [[surfe]] é a sua paixão), jogar bola, estudar [[Língua inglesa|inglês]], fazer academia e aproveitar os filhos Yuri e Marina.

Revisão das 14h32min de 14 de agosto de 2009

Salete Lemos é uma jornalista brasileira, que recentemente apresenta o CNT Jornal.

Biografia

Formada em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero, com especialização em macroeconomia, finanças, teoria econômica, comércio exterior e economia ambiental pela Fundação Getúlio Vargas, Salete Lemos faz parte de uma geração de jornalistas que cresceu na mídia impressa antes de ingressar na televisão.

No jornal

Começou sua carreira como revisora do jornal Diário de S. Paulo e, em seguida, de O Estado de S. Paulo. Lá, passou para a redação na editoria de esporte, sua primeira grande escola. Assídua leitora de jornais, ela se incomodava em não conseguir entender os cadernos de economia. Para decifrá-los, passou a "perseguir" o editor de economia, Celso Ming, para tirar dúvidas.

"Eu era uma pentelha. Pegava tanto no pé dele que fui transferida da editoria de esportes para economia", contou em entrevista.

Na TV

Depois de passar pela revista Exame, Rádio Jovem Pan, SBT onde comentava economia e mais tarde assumia a bancada do jornal TJ Brasil aos sábados, e CBN, entre 1996 e 1997 trabalhou na Rede Globo. Depois foi para a Rede Record, onde era a escudeira-mor de Boris Casoy, posteriormente, passou pela TV Cultura, onde apresentava o Jornal da Cultura, que estreou no dia 5 de junho de 2006 e é exibido de domingo a segunda, às 22h, de onde foi demitida por fazer fortes criticas aos bancos e ao governo brasileiro. Chegou uma vez a declarar que tem ojeriza de televisão aberta, mas abria exceção à TV Cultura. Atualmente Apresenta o CNT Jornal na Rede CNT.

De temperamento forte, a jornalista chegou certa vez a encerrar antes da hora a apresentação do Jornal da Record Segunda Edição. Ela não suportou o cheiro de solvente utilizado na reforma do cenário e disse ao vivo que não podia continuar por causa do "cheiro de thinner".

"Eu poderia ficar sem voz a qualquer momento. Fiquei muito irritada, foi uma reação impulsiva", disse ela a IstoÉ. O jornal acabou 18 minutos antes do horário normal. Apesar do episódio, ela não foi punida pela direção da casa.

Prêmios

Por duas vezes ganhou o Prêmio Esso, em 1985 e 1987, atuando como repórter especial do Jornal da Tarde e de O Estado de S.Paulo.

Vida pessoalPredefinição:Este artigo expressa conclusões imparciais

Fora do trabalho, Salete encontra tempo para pegar onda (pois o surfe é a sua paixão), jogar bola, estudar inglês, fazer academia e aproveitar os filhos Yuri e Marina.

Aparentemente, Salete foi demitida da TV Cultura por pressão da FEBRABAN. Segue trecho de matéria.[carece de fontes?]

"Markun não tem interesse em bom jornalismo", diz Salete Lemos - Comunique-se 30.08.2007

Salete Lemos deixou a TV Cultura em julho passado e se isolou, segundo a própria, por um curto tempo, chateada com a demissão - o anúncio de sua saída da emissora deu-se durante as férias da jornalista.[carece de fontes?] A apresentadora e âncora conta que sua saída aconteceu ao mesmo tempo em que a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) a procurou para pedir uma retratação a um comentário que ela fez no Jornal da Cultura sobre os bancos. "A Febraban me procurou. Perguntei se passei alguma informação improcedente. Não ia me retratar já que elas procedem", disse. Salete apresentou uma matéria sobre o Plano Bresser e acusou os bancos de enriquecimento ilícito e de sonegar extratos.[carece de fontes?]

Independência editorial

A jornalista credita sua demissão a uma possível pressão da Febraban - ela mencionou o Bradesco como patrocinador do Jornal da Cultura, mas o departamento de comunicação da emissora informou que o patrocínio vem do Banco Real. "Não sei o que a elite e o poder esperam dos jornalistas. Ou todos os jornais estão vendidos ou não sei o que está se passando. Não há qualidade, nada que dê respaldo a crítica. Está complicado trabalhar. A independência editorial que eu aprendi a fazer com o Boris [Casoy] por 12 anos, a crítica, a conscientização, nada disso é feito. Estou perdida no mercado. Preciso ir para a Argentina", disse, lembrando também de sua saída da Record com Casoy em dezembro de 2005 - críticas do jornalista ao governo Lula teriam colaborado para sua demissão da Record.[carece de fontes?]

À procura de trabalho

Até o momento não apareceu nenhuma proposta de trabalho para Salete. Mas ela colaborou com o último programa da Hebe, no SBT, ao responder perguntas do público sobre decisões do governo que afetam o bolso dos consumidores. "Da primeira vez que fui ao programa, Hebe disse por três vezes que vou trabalhar com ela. Três dias depois a produção dela me ligou convidando para fazer essa participação. Recebi um cachê, mas não tenho nada assinado com o SBT. Mas sempre que ela me chamar, estarei lá".

Críticas a Markun

Quando apresentava o Jornal da Cultura, a estrutura era reduzida. Eram cinco editores produzindo o conteúdo do telejornal. "O jornal dava três pontos no Ibope. Nunca nos deixamos abater pela pouca estrutura da emissora". Ela critica Paulo Markun, presidente da Cultura, dizendo que não entende a gestão do colega de trabalho. "Ele mudou tudo, demitiu todos os jornalistas da rádio, outros da TV. Hoje o Jornal da Cultura está totalmente descaracterizado".

Markun, no lançamento do DocTV Iberoamérica, comentou que o jornalismo da emissora passa por uma reformulação para aumentar o espaço para análises e debate, "e a Salete foi dispensada dentro deste projeto, que envolverá uma série de modificações. Nem li essa notícia". Questionado se o projeto envolve mais demissões, o jornalista respondeu com um "Não sei".

Febraban e TV Cultura

O superintendente de comunicação da Febraban, William Salasar, confirma que procurou Salete pedindo que se retratasse. Ele nega qualquer pressão na TV Cultura pedindo a demissão da apresentadora. "Ela falou de apropriação indébita, fez calúnias. No caso do Plano Bresser, a questão nem foi julgada e ela já condenou os bancos, o que não é jornalisticamente correto", respondeu.

Salasar conta que Salete concordou em incluir na pauta uma entrevista com um porta-voz da Febraban quando voltasse de férias, o que não aconteceu. "Ficamos sem matéria", lamenta. "A rescisão de contrato da Fundação Padre Anchieta com Salete Lemos não teve relação com nenhum comentário que a jornalista tenha feito na apresentação do Jornal", limitou-se a dizer a Comunicação da Cultura.

Ligações externas

Wikiquote
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O Wikiquote possui citações de ou sobre: Salete Lemos

Salete Lemos foi demitida em julho de 2007, depois de ter feito um comentário, ao vivo, no telejornal do dia 31 de maio de 2007, à respeito das desculpas que os bancos estavam dando para ficar com os bilhões de Reais que os poupadores tinham o direito de reaver, desde que entrassem na justiça para recuperá-los. assita ao vídeo : youtube.com/watch?v=vsfg3iUR5sA