Seruaeterate
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| Seruaeterate | |
|---|---|
| Princesa da Assíria | |
| Rainha-consorte dos citas | |
| Nome completo | |
em acádio:       (Šērūʾa-ēṭirat ou Šeruʾa-eṭirat) | |
| Cônjuge | Bartatua |
| Dinastia | Dinastia sargônida (por nascimento) Dinastia de Bartatua (por casamento) |
| Pai | Assaradão |
| Mãe | Esar-Hamate (?) |
| Filho(s) | Madyes |
Seruaeterate ou Seruaetirate (em acádio: Šērū'a-ēṭirat[1] ou Šeru'a-eṭirat,[2]; lit. "Serua é quem salva"),[3] chamada Saritrá em textos aramaicos posteriores, foi uma antiga princesa assíria da dinastia sargônida, a filha mais velha do rei Assaradão e a irmã mais velha de seu filho e sucessor Assurbanípal. Ela é a única das filhas de Assaradão a ser conhecida pelo nome e as inscrições listando as crianças reais sugerem que ela superou vários de seus irmãos, como seu irmão mais novo, Assurmuquimpaleia, mas ficou abaixo dos príncipes herdeiros Assurbanípal e Samassumauquim. Sua importância poderia ser explicada por ela ser possivelmente a mais velha de todos os filhos de Assaradão.
Embora ela seja mencionada em várias inscrições reais, ela é mais conhecida por sua carta datada de c. 670 a.C. para a esposa de Assurbanípal (sua cunhada) Libalisarrate em que ela lembra a futura rainha que Seruaeterate a supera por ser filha de um rei e também a repreende por não fazer seu dever de casa. Seruaeterate viveu no reinado de Assurbanípal e seu destino final é desconhecido. Em uma história aramaica posterior, ela desempenha um papel central na tentativa de negociar a paz entre Assurbanípal e Samassumauquim na véspera de sua guerra civil em c. 652 a.C. e desaparecendo após Assurbanípal matar seu irmão.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Assaradão, que reinou como rei da Assíria de 681-669 a.C, teve várias filhas, mas Seruaeterate é a única conhecida pelo nome - que frequentemente aparece em inscrições contemporâneas.[1] Pelo menos uma outra filha, embora sem nome, é conhecida nas listas dos filhos reais e Seruaeterate é explicitamente designada como a "filha mais velha", o que significa que teria havido outras princesas.[4] Como as listas de filhos reais são inconsistentes em ordem, é difícil determinar a idade de Seruaeterate em relação a seus irmãos homens.[5] Ela geralmente é listada após os príncipes herdeiros Assurbanípal (que herdaria a Assíria) e Samassumauquim (que herdaria a Babilônia), mas à frente dos irmãos mais novos Assurmuquimpaleia e Assuretelsameersetimubalissu. Como tal, ela parece ter classificado em terceiro lugar entre os filhos reais, apesar de haver mais de dois filhos.[6] Ela era mais velha do que Assurbanípal e uma teoria em relação ao seu status elevado é que ela pode ter sido a mais velha dos filhos de Assaradão.[5]
O nome de Seruaeterate está listado entre os nomes de seus irmãos em um documento sobre os alimentos e os presentes potenciais da celebração do Ano Novo e ela também foi nomeada em uma doação de Assurbanípal. Ela também aparece em um relatório médico sobre a família real de 669 a.C..[7] Ela é conhecida por ter realizado sacrifícios ao deus Nabu junto com as crianças do sexo masculino e por ter estado presente em eventos e banquetes cerimoniais ao lado de seus irmãos do sexo masculino.[4] Ela também aparece em um texto do reinado de Assaradão ou Assurbanípal, onde Nabunadinsumi, o exorcista chefe da Babilônia, escreve à princesa para dizer que está orando por seu pai e por ela.[7]
Referências
- ↑ a b Teppo 2007, p. 394.
- ↑ Novotny & Singletary 2009, p. 168.
- ↑ Roth 1958, p. 403.
- ↑ a b Kertai 2013, p. 119.
- ↑ a b Novotny & Singletary 2009, pp. 172–173.
- ↑ Melville 2004, p. 42.
- ↑ a b Teppo 2007, p. 395.
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Barjamovic, Gojko (2011). «Pride, Pomp and Circumstance». Royal Courts in Dynastic States and Empires: A Global Perspective. [S.l.]: BRILL. ISBN 978-90-04-20622-9
- Halton, Charles; Svärd, Saana (2017). Women's Writing of Ancient Mesopotamia. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 978-1107052055
- Kertai, David (2013). «The Queens of the Neo-Assyrian Empire». Altorientalische Forschungen. 40 (1): 108–124. doi:10.1524/aof.2013.0006
- Lipiński, Edward (2006). On the Skirts of Canaan in the Iron Age: Historical and Topographical Researches. [S.l.]: Peeters Publishers. ISBN 978-9042917989
- Melville, Sarah C. (2004). «Neo-Assyrian Royal Women and Male Identity: Status as a Social Tool». Journal of the American Oriental Society. 124 (1): 37–57. JSTOR 4132152. doi:10.2307/4132152
- Novotny, Jamie; Singletary, Jennifer (2009). «Family Ties: Assurbanipal's Family Revisited». Studia Orientalia Electronica. 106: 167–177
- Roth, Martha T. (1958). The Assyrian Dictionary of the Oriental Institute of the University of Chicago, Volume 4 (E). [S.l.]: University of Chicago Press
- Teppo, Saana (2007). «Agency and the Neo-Assyrian Women of the Palace». Studia Orientalia Electronica. 101: 381–420
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Serua-eterat», especificamente desta versão.
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