Serviço Policial da Irlanda do Norte

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Serviço Policial da Irlanda do Norte
Serviço Policial da Irlanda do Norte
Mapa da Irlanda - em verde a Irlanda do Norte

(insígnia policial não disponível)

Visão geral
Nome completo Police Service of Northern Ireland
Sigla PSNI
Fundação 2001 (23 anos)
Tipo Força policial civil - polícia nacional
Subordinação Governo da Irlanda do Norte
Chefe Chefe de Polícia (Chief Constable)
Estrutura jurídica
Legislação Police Act 2000
Estrutura operacional
Sede Knock, Belfast
 Irlanda do Norte
Nº de empregados 9.200, aproximadamente
Página oficial
http://www.psni.police.uk

O Serviço Policial da Irlanda do Norte, em língua inglesa, Police Service of Northern Ireland (PSNI), é a Polícia da Irlanda do Norte, corporação integrada por servidores civis, com atribuições de polícia judiciária investigativa e polícia preventiva uniformizada. Tem a sua origem na Royal Ulster Constabulary (RUC), fundada em 1 de junho de 1922 e transformada na atual corporação a partir de 4 de novembro de 2001, pelo Police Act 2000.[1]

A RUC, por ter intervindo nos distúrbios civis do país e ter seus membros acusados de discriminação e violações dos direitos humanos, teve a sua atuação contestada por significativa parcela da população.[2]

O Serviço Policial da Irlanda do Norte tem por finalidade tornar a região mais segura para todos através de um policiamento moderno, profissional e integrado aos interesses da comunidade. Busca a identificação das questões de segurança e a sua solução através de um trabalho conjunto com a comunidade. Procura aperfeiçoar o serviço policial para que todos possam se orgulhar dele.[3]

São seus valores:

  • Honestidade e acessibilidade
  • Equidade e cortesia
  • Parcerias, bom desempenho, profissionalismo
  • Respeito aos direitos humanos

Organização[editar | editar código-fonte]

A Polícia da Irlanda do Norte, dirigida por um Chefe de Polícia (Chief Constable), com sede central em Knock, Belfast, esta dividida em 12 departamentos e 8 distritos que abrangem 79 delegacias (stations). Possui um efetivo de 9.200 policiais:

O Constable
  • Distrito A

North Belfast, West Belfast

  • Distrito B

East Belfast, South Belfast

  • Distrito C

Ards, Castlereagh, Down, North Down

  • Distrito D

Antrim, Carrickfergus, Lisburn, Newtownabbey

  • Distrito E

Armg, Banbridge, Craigavon, Newry and Mourne

  • Distrito F

Cookstown, Dungannon and South Tyrone, Fermanagh, Omagh

  • Distrito G

Foyl, Limavady, Magherafelt, Strabane

  • Distrito H

Ballymen, Ballymoney, Coleraine, Larne, Moyle

Hierarquia policial[editar | editar código-fonte]

Delegacia de Saintfield
  • Chief Constable (Chefe de Polícia)
  • Deputy Chief Constable (Subchefe de Polícia)
  • Assistant Chief Constable (Assistente do Chefe de Polícia)
  • Chief Superintendent (Superintendente Chefe)
  • Superintendent (Superintendente)
  • Chief Inspector (Inspetor Chefe)
  • Inspector (Inspetor)
  • Sergeant (Sargento)
  • Constable (Policial)
  • Reserve Constable (Reserva policial)

Equipamento[editar | editar código-fonte]

Armamento[editar | editar código-fonte]

Blindado da PSNI

Locomoção[editar | editar código-fonte]

Proibições legais[editar | editar código-fonte]

No Reino Unido, onde o direito é consuetudinário, membros do Partido Nacional Britânico (BNP), do Combat 18 (C18) e do British National Front estão proibidos de integrarem a polícia e os serviços prisionais, por suspeita de estarem ligados ao assassinato de imigrantes[4][5] e de membros de minorias étnicas, e pela publicação da revista Redwatch, com informações pessoais de opositores políticos[4][6][7] e jornalistas.[8]

Referências

  1. Police Act 2000
  2. Violações das forças de segurança e paramilitares, Human Rights Watch (Página visitada em 2010-08-17)
  3. «PSNI - objetivos - Página visitada em 2010-08-17». Consultado em 17 de agosto de 2010. Arquivado do original em 11 de julho de 2015 
  4. a b «Os neonazis que não podem ser polícias». Diário de Notícias. 18 de junho de 2009 
  5. «Officer resigns over BNP badge». 3 de outubro de 2008 
  6. Nick Chester. «Ex-extremistas contam como conseguiram deixar o fanatismo violento para trás» 
  7. Jan-Erik Petterson (2012). «A verdadeira história do criador da Trilogia Millennium». Companhia das Letras 
  8. Jean-Paul Marthoz (27 de abril de 2015). «Jornalistas pelejam com o aumento do poder de extremistas europeus». Committee to Protect Journalists 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]