Ubiratan Castro
Ubiratan Castro | |
---|---|
Nome completo | Ubiratan Castro de Araújo |
Nascimento | 22 de dezembro de 1948 Salvador |
Morte | 3 de janeiro de 2013 (64 anos) Salvador, |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | historiador, professor e escritor |
Ubiratan Castro de Araújo (Salvador, 22 de dezembro de 1948 — Salvador, 3 de janeiro de 2013) foi um historiador, professor e escritor brasileiro, imortal da cadeira número 33 da Academia de Letras da Bahia. [1][2] [3][4][5][6]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nascido em Salvador no 22 de dezembro de 1948, licenciou-se em História pela Universidade Católica de Salvador sendo também bacharel em Direito pela Universidade Federal da Bahia. Concluiu o mestrado em História pela Université Paris X-Nanterre e doutorado em História pela Université Paris IV-Sorbonne. [1] [2] [3] [5] [4]
Casado com Maria da Glória Machado, ele deixa dois filhos, Felipe e Bárbara, e dois netos. [2] [3] [5] [4]
Foi professor do da Universidade Federal da Bahia (UFBA), no Departamento de História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia e foi um dos fundadores do Centro de Estudos Afro Orientais (Ceao). [1] [2] [3] [5] [4]
Foi diretor da Fundação Pedro Calmon, ligada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. [1] [2] [3] [5] [4]
Foi presidente do Conselho para o Desenvolvimento das Comunidades Negras de Salvador e trabalhou até 2006 com o ministro da Cultura, Gilberto Gil, quando dirigiu a Fundação Cultural Palmares, subordinada àquele ministério. [1] [2] [3] [4]
Foi um militante intelectual no combate à discriminação racial no Brasil e no mundo e participou ativamente dos Seminários Preparatórios e da própria Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata.[1][2] [3] [5] [4]
Imortal da Academia de Letras da Bahia, cadeira 33. Dentre suas obras no campo da literatura e da história estão as seguintes: [1] [2] [3] [5] [4]
- A política dos homens de cor no tempo da independência
- Responsabilidade Pública e Direito à Igualdade do Cidadão Negro no Brasil
- A baía de Todos os Santos: um sistema geohistórico resistente
- Salvador era assim - Memórias da cidade (1999)
- Guerra da Bahia (2001)
- Sete Histórias de Negro (2006)
- Histórias de negro (2009), ampliada com mais cinco narrativas. <[1] [2] [3] [5] [4]
Faleceu em Salvador no dia 3 de janeiro de 2013. [1] [2] [3] [4]
Em sua homenagem, o Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior da Bahia (APUB) instituiu a comenda Ubiratan Castro, para condecorar personalidades em reconhecimento pela sua contribuição à cultura. [6]
Referências
- ↑ a b c d e f g h i «Morre em Salvador Dr. Ubiratan Castro de Araújo (geledes.org.br)». Consultado em 4 de junho de 2024
- ↑ a b c d e f g h i j «= Morre o historiador baiano Ubiratan Castro em Salvador, diz mulher». Consultado em 4 de junho de 2024
- ↑ a b c d e f g h i j «= Folha- UOL Morre o historiador baiano Ubiratan Castro – Bira Gordo». Consultado em 4 de junho de 2024
- ↑ a b c d e f g h i j «= FolUniversidade se despede do professor Ubiratan Castro – Bira Gordo». Consultado em 4 de junho de 2024
- ↑ a b c d e f g h «BIOGRAFIA - Ubiratan Castro – Bira Gordo». Consultado em 4 de junho de 2024
- ↑ a b «Mateus Aleluia recebe primeira comenda Ubiratan Castro, homenagem por sua contribuição à cultura (aloalobahia.com)». Consultado em 4 de junho de 2024