Usuária:Domusaurea/Oficina de edição Antiguidade Clássica 2016 2/Al-Mina

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Al-Mina (Arábico: "o porto") é o nome moderno dado por Leonard Woolley para um posto de comércio da antiguidade na costa do Mar Mediterrâneo ao norte da Grande Síria, no estuário do Rio Orontes, perto de Samandağ, na província de Hatay.

O sítio foi escavado em 1936 por Leonard Woolley, que considerou ser uma colônia de comércio da Grécia, fundada um pouco antes de 800 AC, em competição direta com os Fenícios ao sul. Ele argumentou que uma quantidade substâncial de cerâmica grega no local estabeleceu uma conexão inicial com a Eubeia, enquanto as cerâmicas fenícias e sírias refletiam uma mistura cultural típica de uma feira livre.

Os críticos de Woolley argumentaram que ele descartou de modo grosseiro vasos utilitários não decorados, e um número relativo de populações Gregas, Sírias e Fenícias que não haviam sido estabelecidas.[1] A controvérsia se Al-Mina deve ser considerada comum um sítio Sírio nativo, com arquitetura síria e vasilhames de cozinha e presença grega, ou como um posto de comércio grego da Idade do Ferro, ainda não foi resolvido.[2]

Al-Mina serviu como um entrepôt para influências culturais que acompanharam o comércio com o Reino de Urartu e uma rota de caravanas curta para as cidades da Assíria e Mesopotâmia superior.[3] Através de Al-Mina e os comerciantes gregos em Chipre[4], o alfabeto fenício e outras tecnologias foram transmitidas a Eubeia e a Grécia continental no século VIII AC.[5] Al-Mina foi destruída por volta de 700 AC, talvez pelos Senaqueribes, que reprimiram uma rebelião na cidade de Tarsos em 696 AC, mas foi imediatamente reconstruída. Cerâmicas recuperadas de níveis posteriores do sítio demonstram que a presença grega permaneceu em Al-Mina até o século IV AC, com cerâmicas importadas de Mileto e habilmente imitadas no local, aparentemente por oleiros gregos.

Referências

  1. Lehmann (2005)
  2. R. Kearsley, "Greeks Overseas in the 8th Century B.C.: Euboeans, Al Mina and Assyrian Imperialism,"; J. Boardman, "The Excavated History of Al Mina," in Ancient Greeks West and East, ed. G. Tsetskhladze (Leiden, Boston, 1999); Waldbaum (1997)
  3. The impact of north Syrian techniques and objects on Greek craftsmen of the 8th and 7th centuries in Aegean islands and the mainland had already been established, for example, in F. Poulsen, Der Orient und der frügriechischen Kunst 1912, as noted by Lane Fox 2008:99 note 5.
  4. Greek traders are also present at Tarsos and somewhat later at Tell Sukas, see Burkert (1992), p. 11.
  5. Burkert (1992)

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Boardman, John (1980). The Greeks Overseas: Their Early Colonies and Trade. London: Thames and Hudson. ISBN 0-500-25069-3 
  • ——— (1990). "Al-Mina and history" Oxford Journal of Archaeology 9 pp 169–90. doi:10.1111/j.1468-0092.1990.tb00221.x
  • Braun, T.F.R.G. (1982). "The Greeks in the Near East" in Cambridge Ancient History III.3 (Cambridge University Press)
  • Burkert, Walter (1992). The Orientalizing Revolution: Near Eastern Influences on Greek Culture in the Early Archaic Age. Cambridge, MA: Harvard University Press. ISBN 0-674-64363-1 
  • Coldstream, J.N. (1982). "Greeks and Phoenicians in the Aegean" and P.J. Riis "Griechen in Phönizien" in H.G. Niemeyer, Phönizier im Westen. Mainz, pp 261–72 and 237-55. ISBN 3-8053-0486-2
  • Lane Fox, Robin (2008) Travelling Heroes in the Epic Age of Homer (New York:Knopf) In the UK Travelling Heroes: Greeks and Their Myths in the Epic Age of Homer(London: Allen Lane, Penguin Books), 2008
  • Lehmann, G. (2005). “Al-Mina and the East: A Report on Research in Progress,” in Alexandra Villing (ed.), The Greeks in the East. London: British Museum Research Publication vol. 157, pp. 61–92. ISBN 0-86159-157-7
  • Luke, Joanna (2003). Ports of Trade: Al Mina and Geometric Greek Pottery in the Levant. Oxford: Archaeopress. ISBN 1-84171-478-X 
  • Waldbaum, Jane C. (1997). «Greeks in the East or Greeks and the East?: Problems in the Definition and Recognition of Presence». Bulletin of the American Schools of Oriental Research. 305: 1–17 : http://www.jstor.org/stable/1357743. doi:10.2307/1357743 
  • Woolley, Leonard (1948). «The Date of Al-Mina». Journal of Hellenic Studies. 68. 148 páginas. doi:10.2307/626304 
  • ——— (1953). A Forgotten Kingdom (Harmondsworth: Penguin)

Ícone de esboço Este artigo sobre arqueologia ou arqueólogo(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.


Categoria:Eubeia