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Mico-Leão-de-Cara-Dourada[editar | editar código-fonte]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaMico-leão-de-cara-dourada[1][2]

Estado de conservação
Espécie em perigo
Em perigo (IUCN 3.1) [3]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Subordem: Haplorrhini
Infraordem: Simiiformes
Parvordem: Platyrrhini
Família: Cebidae
Subfamília: Callitrichinae
Género: Leontopithecus
Espécie: L. chrysomelas
Nome binomial
Leontopithecus chrysomelas
(Kuhl, 1820)
Distribuição geográfica

Sinónimos
  • chrysurus I. Geoffroy, 1827

O Mico-leão-da-cara-dourada é um primata da espécie Leontopithecus chrysomelas[4] e da família Cebidae[5]. Ele é encontrado no Brasil e endêmico no sul da Bahia e parte do extremo norte do estado de Minas Gerais. Apesar de ocupar uma área de aproximadamente 20.000 km², o Mico-Leão-de-cara-dourada possui uma área limitada no que tange à conservação da espécie, que é a Reserva Biológica de Una. Apesar da área de 20.000 km², os Leontopitchecus chrysomelas tendem a viver em uma área de aproximadamente 123 hectáres, sendo não necessariamente espaços exclusivos para eles, podendo em alguns casos ultrapassar as fronteiras supracitadas.[6] Em alguns casos, os animais se limitam à um espaço de 63 hectares aproximadamente, devido às limitações e disponibilidade de recursos, como também da abundância da espécie.[7]

O animal é Insetívoro e Frugivoro[8], além disso, corre risco sério de extinção por causa de sua distribuição limitada à uma pequena região do Brasil[9], no entanto, felizmente é a subespécie de mico leão dourado com mais abundância populacional.

Eles possuem uma coloração característica da espécie, que os diferenciam dos demais micos-leões-dourados. A pelagem é longa e macia. É significativamente preto com a cabeça, nádegas, superfície mais alta da cauda, antebraço, mãos e pés dourados.

Comportamento[editar | editar código-fonte]

Os estudos mostram que o Mico-Leão-de-Cara-Dourada baseia seu comportamento predominantemente no intuito da obtenção de recursos como água e alimento, e a menor parte do tempo em defesa do território, passando aproximadamente cerca de 50% do tempo explorando somente cerca de 11% porcento do seu território de moradia. Apesar de viverem em grupo, o contato com grupos de diferentes de Micos-Leões da mesma subespécie se mostra agressivo e competitivo, incluindo gritos longos de aviso[10] lutas e perseguições entre os diferentes grupos. Além disso, eles passam grande parte do tempo realizando o processo de busca e obtenção de recursos, como alimento e recursos diversos para sobrevivência básica da espécie, o que de certa forma influencia na capacidade física e motora dos animais do grupo, já que o gasto de energia se torna mais alto, podendo colocar em risco a capacidade de sobrevivência de cada indivíduo.[11]

Devido ao seu comportamento e estilo de vida, muito se pesquisa a cerca das capacidades físicas e motoras da espécie. Comparativamente à outras espécies de Micos-Leões, o de cara dourada apresenta um parto um pouco mais dificultoso devido ao peso do recém nascido. Enquanto as espécies de Mico-leão-preto e Mico-leão-dourado, possuem bebês com aproximadamente 50 gramas, nos filhotes dos Leontopithecus chrysomelas foram constatados bebês com 70 gramas de peso ou mais. Essa constatação é uma possibilidade muito forte para se explicar os problemas obstétricos dos animais, se tornando uma preocupação para os ecólogos devido à maior probabilidade de dificuldades no parto. Por causa do seu estado de conservação em perigo de extinção[12][13], poucas amostras foram disponibilizadas pra estudo, porém, suspeita-se que fatores como fatores de metabolismo do feto, ossos pelvicos mais achatados e nutrição materna são as causas das dificuldades do parto dentro dos animais da espécie.[14]

Sobrevivência[editar | editar código-fonte]

As florestas da Bahia, no Brasil foi reduzida a 2% de sua flora natural devido à atividades antrópicas como o manejo de fazendas, mineração e urbanização.[15] Desde o período colonial no Brasil até a atualidade, a maior parte da mata atlântica foi devastada, resultando da perda parcial, e em alguns lugares total, da floresta natural, facilitando dessa forma o declínio do número de integrantes da espécie, principalmente na região do sul da Bahia. A maior parte da região habitada pelo Mico-Leão-de-Cara-Dourada atualmente é formada por florestas do tipo cabruca, [16] que apesar de ter seu habitat natural reduzido devido a essa modalidade de cultivo de cacau, as folhas do cacaueiro servem como forragem e espaço de dormida para os animais. Com o advento da Vassoura-de-bruxa, muitos pés de cacau foram destruídos e criou-se outro desafio para a permanência da espécie na região. Dessa forma, a Mata Atlântica se encontra como uma mistura entre Floresta primária e secundária. As florestas da Bahia se mostraram ao longo da evolução da espécie uma região ótima para a adaptação e desenvolvimento da espécie.

Estudos apontam que pelo fato de que as especies de Leontopithecus chrysomelas viverem em lugares de vasta amplitude, os recém nascidos e crianças dependem de um apoio parental mais complexo e duradouro em relação à outras espécies de saguís, dessa forma o apoio parental para o desenvolvimento da espécie é de extrema importância para o seu sucesso evolutivo. [17]

Conservação[editar | editar código-fonte]

Em 1980 o governo brasileiro iniciou o projeto da criação da Reserva Biológica de Una para a proteção da espécie e seu habitat natural. Existe também um centro conservação de espécies em cativeiro no Rio de Janeiro (estado) no centro de primatas do Rio de Janeiro. Apesar disso, os cientistas estimam que há em média 6000 Micos-Leões-da-Cara-Dourada vivendo dentro da natureza de forma livre. As preocupações com a espécie tomaram proporções nacionais quando o primatologista Adelmar Coimbra-Filho trouxe a tona a importância da conservação e cuidado com os Mico-leão-dourado que estavam sendo vendidos através do mercado negro em situações degradantes, como também, no tocante da conservação do seu habitat natural. Seus esforços foram reconhecidos e ele foi o primeiro primatologista a cruzar as especies de Micos Leões e criar o Mico-Leão-da-Cara-Dourada. Entre as Décadas de 80 e 90 a "nova espécie" foram exportadas para o Japão e Bélgica como parte do mercado de pets selvagens. Logo após, o IBAMA solicitou como objetivo principal que todos os Micos-Leões fossem trazidos de volta para o Brasil, no entanto somente alguns voltaram. Os comitês promovem que os Micos Leões sejam animais símbolos, com o intuito principal de alerta sobre a conservação desses primatas da Mata Atlântica, como também a conservação da fauna e flora dessa floresta.[18]

Evolução[editar | editar código-fonte]

Os Micos Leões se diferenciaram entre as especies existentes por volta do período geológico Pleistoceno. Sendo que os Leontopithecus chrysomelas se diferenciaram primeiro que as outras espécies de Micos Leões da população ancestral que ocupavam a área da Amazônia e o isolamento dos Leontopithecus, que provavelmente colonizaram a Mata Atlântica com relativo endemismo no sul da Bahia. As mudanças adaptativas e evolutivas muitas vezes se devem ao fato de que oscilações climáticas, mudanças de temperaturas e umidade, e retrações ambientais no período antigo do Pleistoceno. Esses fatores são fundamentais para restringir e limitar, positivamente, a localização e refúgio das espécies, deixando assim a espécie mais propensa ao sucesso evolutivo.[19]

Pesquisas Cientificas no Brasil[editar | editar código-fonte]

Neste milênio existiu um estimulo ao estudo de comportamento e preservação de animais ameaçados de extinção. Dessa forma, a coleta de sêmen para a conservação da espécie tem sido uma maneira muito adequada de se conversar a espécie em cativeiro. Neste sentido no ano de 2007 um grupo de pesquisadores brasileiros estudaram uma maneira de conservar e coletar o material espermático da espécie Leontopithecus chrysomelas através de diferenças de potencial baixas, entre três à seis volts, induzindo a ejaculação e apresentando resultados variáveis como ejaculação sem ereção, quantidade volumétrica.[20]

Pode-se observar durante o procedimento deste estudo que o percentual médio de 32,71% das amostras de espermatozoides analisadas ocorriam algum tipo de patologia no espermatozoide desses primatas, o que torna um pouco preocupante a saúde desses animais, visto que mais que um quarto dos animais podem ter dificuldade de reprodução tornando a reprodução em cativeiro da espécie mais difícil. Das alterações morfológicas do sêmen, as mais observadas foram as patologias de peça intermediária (38,63%), a Peça intermediaria do espermatozoide é a zona onde se encontra a maior parte das Mitocôndrias que são responsáveis por liberar e estimular o batimento dos flagelos quando são ejaculados.

As caudas dos espermatozoides estavam relativamente dobradas em cerca de (22,4%) dos espermatozoides analisados, o que dificulta a locomoção no ambiente uterino feminino. E existe também uma patologia associada à cabeça dos espermatozoides, que é a zona principal de penetração e fecundação, defeitos na cabeça do espermatozoide podem o deixar sem enzimas digestivas específicas que ficam armazenadas próximas ao Acrossoma[21] como a acrosina e a hialuronidase, que são responsáveis em digerir as camadas da Coroa radiada e a Zona pelúcida dos folículos ovarianos e óvulos. da cabeça dos espermatozoides.[22]

Reprodução e Maturidade[editar | editar código-fonte]

Tanto o macho quanto a fêmea da espécie Leontopithecus chrysomelas podem viver cerca de 15 anos em ambiente selvagem. A maturidade sexual das fêmeas pode ser observada a partir de um ano e meio de vida, onde seus folículos ovarianos se encontram maturados e estacionados em Metáfase II e só se tornando totalmente maduros quando são fecundados pelo espermatozoide[23], podendo procriar, já os machos atingem a maturidade sexual após os dois anos de vida, onde os espermatozoides se encontram maturados dentro da luz do Epidídimo podendo reproduzir e forma adequada. É importante salientar que qualquer má formação apresentada em um desses processos de maturação das células germinativas podem ser graves para reprodução. A gestação de um mico leão da cara dourada mais ou menos quatro meses e meio, e a espécie não da luz à muitos filhotes, como alguns carnívoros ou onívoros que possuem alta secreção de oócitos, nascem de uma a três filhotes por gestação.[24]

A complexo familiar e parentesco é muito importante para a preservação da espécie, tanto que quando a fêmea entra em trabalho de parto o companheiro sempre esta ao lado da fêmea para ajudar no crescimento do bebê e seu desenvolvimento. O mico quando nasce apresenta em média cerca de 60 gramas, no entanto, ao longo do tempo o seu peso pode chegar a ser quase dez vezes maior que o inicial, chegando à aproximadamente 500 gramas seu corpo incluindo a cabeça tem aproximadamente 30 centímetros de longitude.[25]

Auxílio Ecológico[editar | editar código-fonte]

A espécie se mostra muito eficiente na dispersão de sementes dentro do ambiente que circunda o seu próprio habitat. Dentro de uma floresta densa onde os Micos vivem, a dispersão das sementes é muito importante para a sobrevivência e perpetuação das espécies de plantas e árvores que dão frutos. Dessa forma, a prática comum como utilizar as frutas como alimento, passar parte do seu tempo em bromélias que praticam Epifitismo em outras árvores e a variedade de regiões que a espécie vive é um estilo de vida importante para que haja uma dispersão de sementes. Árvores que antes habitavam um lugar, podem ser encontradas em lugares que nunca antes foram encontradas, devido ao fato das fezes do mico leão estarem repletas de sementes e germinarem em novos solos. Dessa forma, o estilo natural de vida desses animais são, de fato, importantes para a perpetuação e manutenção das espécies vegetais. No entanto, essa atividade não significa que que a quantidade de espécies aumentem, mas sim, sejam dispersas em novas regiões, aumentando assim a diversidade de plantas em outras localidades.[26]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Groves, C.P. (2005). Wilson, D. E.; Reeder, D. M, eds. Mammal Species of the World 3.ª ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. 133 páginas. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494 
  2. Rylands AB; Mittermeier RA (2009). «The Diversity of the New World Primates (Platyrrhini): An Annotated Taxonomy». In: Garber PA; Estrada A; Bicca-Marques JC; Heymann EW; Strier KB. South American Primates: Comparative Perspectives in the Study of Behavior, Ecology, and Conservation 3ª ed. Nova Iorque: Springer. pp. 23–54. ISBN 978-0-387-78704-6 
  3. Kierulff, M. C. M., Rylands, A. B., Mendes, S. L. & de Oliveira, M. M. (2008). Leontopithecus chrysomelas (em inglês). IUCN {{{anoIUCN1}}}. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. {{{anoIUCN1}}}. Página visitada em 01 de outubro de 2012..
  4. «ScienceDirect». www.sciencedirect.com. Consultado em 28 de março de 2019 
  5. Coimbra-Filho, Adelmar F.; Rosenberger, Alfred L. (1984). «Morphology, Taxonomic Status and Affinities of the Lion Tamarins, Leontopithecus (Callitrichinae, Cebidae)». Folia Primatologica (em english). 42 (3-4): 149–179. ISSN 0015-5713. doi:10.1159/000156159 
  6. Peres, C. A. (2000). Boinski, S.; Garber, P. A., eds. «Territorial defense and the ecology of group movements in small-bodied neotropical primates.». Chicago: University of Chicago Press. Territorial defense and the ecology of group movements in small-bodied neotropical primates.: 100–123 
  7. Rylands, Anthony B. (1989). «Sympatric Brazilian callitrichids: The Black Tufted-Ear Marmoset, Callithrix kuhli, and the Golden-headed Lion Tamarin, Leontopithecus chrysomelas». Journal of Human Evolution. 18 (7): 679–695. ISSN 0047-2484. doi:10.1016/0047-2484(89)90100-0. Consultado em 22 de agosto de 2019 
  8. Ludwig, Gabriela (17 de junho de 2011). «Padrão de atividade, hábito alimentar, área de vida e uso do espaço do mico-leão-de-cara-preta (Leontopithecus Caissara Lorini e Persson 1990) (Primates, Callitrichidae) no Parque Nacional do Superagui, Guaraqueçaba, Estado do Paraná.» 
  9. Moura, Raquel (1 de março de 2003). «Distribuição e ocorrência de mamíferos na mata atlantica no sul da bahia» (PDF). instituto de ciencias socioambientais do sul da bahia. Consultado em 7 de maio de 2019 
  10. Kleiman, D. G.; Archer, C. A.; Ruiz-Miranda, C. R. (2002). «Acoustic Differences between Spontaneous and Induced Long Calls of Golden Lion Tamarins, Leontopithecus rosalia». Folia Primatologica (em english). 73 (2-3): 124–131. ISSN 0015-5713. PMID 12207059. doi:10.1159/000064791 
  11. Dietz, James M.; Peres, Carlos A.; Pinder, Laurenz (1997). «Foraging ecology and use of space in wild golden lion tamarins (Leontopithecus rosalia)». American Journal of Primatology (em inglês). 41 (4): 289–305. ISSN 1098-2345. doi:10.1002/(SICI)1098-2345(1997)41:43.0.CO;2-T 
  12. «International Union for conservation of Nature». IUCN. Consultado em 15 de agosto de 2019 
  13. «Redlist». International Union for Conservation of Nature. Consultado em 15 de agosto de 2019 
  14. Pissinatti, Alcides (1992). «Sexual Dimorphism of the pelvis in Leontopithecus». Folia Primatol & Karger Journal. Consultado em 15 de agosto 2019 
  15. «Primate Factsheets: Golden-headed lion tamarin (Leontopithecus chrysomelas) Taxonomy, Morphology, & Ecology». pin.primate.wisc.edu. Consultado em 16 de maio de 2019 
  16. Sambuichi, Regina (23 de junho de 2006). «Estrutura e dinâmica do componente arbóreo em área de cabruca na região cacaueira do sul da Bahia, Brasil.» (PDF). Estrutura e dinâmica do componente arbóreo em área de cabruca. Consultado em 16 de maio de 2019 
  17. Souza de Oliveira, Marcelina; Araújo Lopes, Fívia; Alonso, Carmen; Emília Yamamoto, Maria (16 de fevereiro de 1999). «The mother participation in Infant Carrying in captive groups of Leontopithecus Chrysomelas and Callithrix Jacchus». Folia Primatologica. Consultado em 15 de agosto de 2019 
  18. Kleiman, Devra G.; Mallinson, Jeremy J. C. (1998). «Recovery and Management Committees for Lion Tamarins: Partnerships in Conservation Planning and Implementation». Conservation Biology (em inglês). 12 (1): 27–38. ISSN 1523-1739. doi:10.1111/j.1523-1739.1998.96287.x 
  19. EDUARDO DA SILVA PEREIRA, JOSÉ (2013). «PADRÕES E PROCESSOS NA EVOLUÇÃO DE PRIMATAS NEOTROPICAIS.» (PDF). JOSE EDUARDO SILVA PEREIRA. Consultado em 1 de agosto de 2019 
  20. Delgado Vidal, Fabrício; Santos Luz, Marcelline; Góes de Pinho, Tânia; Pissinatti, Alcides (2007). «Coleta de sêmen em mico-leão-de-cara-dourada.». Coleta de sêmen em mico-leão-de-cara-dourada através da eletroejaculação Callitrichidae – primates. Consultado em 8 de agosto de 2019 
  21. Moreira, Catarina (2015). «Espermatogénese». Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Consultado em 8 de agosto de 2019 
  22. «A Espermatogênese». Consultado em 8 de agosto de 2019 
  23. Chaves, R.N.; Duarte, A.B.G.; Matos, M.H.T; Figueiredo, J.R (2010). «Sistemas de cultivo in-vitro para o desenvolvimento de oócitos imaturos de mamíferos.» (PDF). Universidade Estadual do Ceará. Consultado em 8 de agosto de 2019 
  24. Junqueira e Carneiro (2012). Biologia Celular e Molecular Nona Edição. [S.l.]: Guanabara Koogan 
  25. «Mico Leão de Cara Dourada». cultura mix. 2010. Consultado em 8 de agosto de 2019 
  26. S. Catenacci, Lilian; M. De Vleeschouwer, Kristel; L. G. Nogueira‐Filho, Sérgio (10 de novembro de 2019). «Seed Dispersal by Golden-headed Lion TamarinsLeontopithecus chrysomelasinSouthern Bahian Atlantic Forest, Brazi». Consultado em 8 de agosto de 2019