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As relações diplomáticas entre a República Portuguesa e a Hungria remontam a junho de 1920, com a assinatura do Tratado de Trianon, entre as potências aliadas e a Hungria, tratado assinado por Afonso Costa da Parte portuguesa, e que terminou formalmente a Primeira Guerra Mundial entre a Hungria e as potências aliadas.
Em junho de 1974, as relações diplomáticas entre os dois países são restabelecidas, na sequência da Revolução dos Cravos.
Hoje os dois países mantêm um relacionamento robusto, marcado pela sua pertença comum a diversas organizações internacionais, com natural enfase para a União Europeia e a NATO, e para o estatuto da Hungria de Observador na CPLP.
História[editar | editar código-fonte]
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Acordos Bilaterais[editar | editar código-fonte]
Desde o restabelecimento das relações bilaterais entre os dois países em 1974, verifica-se a assinatura de diversos acordos bilaterais entre os dois países, incluindo:[1]
- Acordo sobre Trocas Comerciais e o Desenvolvimento da cooperação económica, industrial e técnica, a 23 de janeiro de 1975;
- Acordo de Transportes Aéreos, a 22 de maio de 1975
- Acordo Cultural, a 14 de janeiro de 1976
- Acordo de Cooperação no Domínio do Turismo, a 19 de março de 1976
- Acordo e respetivo Protocolo sobre Transportes Internacionais de Pessoas e de Mercadorias por Estrada, a 13 de maio de 1976
- Acordo de Cooperação Científica e Técnica, a 31 de março de 1977
- Acordo sobre Transportes Marítimos, a 24 de março de 1979
- Acordo sobre Proteção Recíproca de Indicações de Proveniência, Denominações de Origem e Denominações Similares, a 22 de maio de 1981
- Acordo Relativo à Cooperação Económica e Técnica, a 15 de abril de 1985
- Acordo sobre Supressão de Vistos, a 20 de setembro de 1991
- Acordo de Promoção e Proteção Recíprocas de Investimentos, a 28 de fevereiro de 1992
- Convenção para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, a 16 de maio de 1995
- Acordo de Cooperação em Matéria de Defesa, a 7 de outubro de 1996
- Convenção Consular, a 4 de novembro de 2002
- Acordo de Cooperação nas Áreas da Educação, Ciência, Ensino Superior, Cultura, Juventude, Desporto e Comunicação Social, a 3 de novembro de 2005
- Acordo sobre a Troca e à Proteção Mútua de Informação Classificada, a 28 de junho de 2018
Visitas de Estado e Oficiais[editar | editar código-fonte]
O Robusto relacionamento bilateral entre as duas nações encontra-se marcado pela realização de diversas visitas de estado ou oficiais, incluindo as seguintes:
Visita de Governantes portugueses à Hungria[editar | editar código-fonte]
- 19 a 26 de março de 1979, António Ramalho Eanes, Presidente da República.
- 27 de setembro a 2 de outubro de 1989, Mário Soares, Presidente da República.
- 11 a 15 de abril de 1999, Jorge Sampaio, Presidente da República
- 22 e 23 de outubro de 2006, Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República
- 8 e 9 de abril de 2011 , Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República.
- 14 de julho de 2020, António Costa, Primeiro-Ministro
- 14 de junho de 2021, Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República.
Visita de Governantes húngaros a Portugal[editar | editar código-fonte]
- 27 a 29 de setembro de 1982, Pál Losonczi, Presidente do Conselho Presidencial
- 27 de janeiro de 2000, Viktor Orban, Primeiro-Ministro
- 15 a 18 de setembro de 2002, Ferenc Mádl, Presidente da República
- 24 de setembro de 2003, Katalin Szili, Presidente da Assembleia da República
- 17 a 19 de outubro de 2003,Ferenc Mádl, Presidente da República
- 27 de abril de 2008, Ferenc Gyurcsány, Primeiro-Ministro
- 3 de maio de 2013, Viktor Orban, Primeiro-ministro
- 1 de fevereiro de 2020, Viktor Orban, Primeiro-Ministro
- 7 de maio de 2021, Viktor Orban, Primeiro-Ministro
Relações Económicas[editar | editar código-fonte]
No plano económico, o relacionamento bilateral tem crescido a um ritmo sustentado. Em 2020, o mercado húngaro representava o 25º cliente comercial e o 18º fornecedor de Portugal, tendo o nosso país exportado para este mercado 297 milhões EUR em bens e importado 474 milhões EUR. Para a Hungria, Portugal foi o seu 27º cliente e 39º fornecedor. As empresas nacionais com uma presença direta neste mercado atuam em áreas tão diversas como a construção e engenharia, telecomunicações, consultoria, serviços financeiros, cortiça e têxteis.
Relações Culturais[editar | editar código-fonte]
No campo cultural, destaca-se a atuação do Camões, Instituto da Cooperação e da Língua de Portugal em território belga, marcado pela Coordenação de Ensino Português no Estrangeiro sediada em Bruxelas, e pelo Centro de Língua Portuguesa na mesma cidade, bem como por diversos leitorados ou protocolos de cooperação, nomeadamente com a Universidade Livre de Bruxelas, com a Universidade de Gand, e com o Instituto Superior de Tradutores e Intérpretes em Antuérpia.[2]
No plano cultural destacam-se ainda alguns cantores luso-belgas, com destaque para Lio, e para Nuno Resende, representante da Bélgica no Festival Eurovisão de 2005.
Missões Diplomáticas[editar | editar código-fonte]
- Portugal tem uma Embaixada em Budapeste,
- A Hungria tem uma Embaixada em Lisboa. Adicionalmente a Hungria dispõe de 4 Consulados Honorários em Portugal, nas cidades de Tavira, Funchal, Ponta Delgada e Porto.
Referências
- ↑ «Tratados». Ministério Público
- ↑ «Bélgica». Camões, I.P. 23 de junho de 2016. Consultado em 15 de fevereiro de 2022