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Apenas uma teoria?[editar | editar código-fonte]

Evidências incontestáveis têm comprovado que a evolução é um fato. E o livro tem a finalidade de provar que a evolução ocorre e as evidências são fortes. "Apenas uma teoria?" é o primeiro e um dos principais capítulos do livro, pois o autor visa explicar e mostrar ao leitor que a evolução não é apenas uma teoria, ela é de fato uma verdade mostrada por evidências irrefutáveis. Através de histórias pessoais, conceitos e evidências, demonstra o que vai ser explicitado no livro ao longo dos capítulos e como a evolução está dentro, em volta e entre todos. E toda a sua história está presa em eras passadas e há descrença nessa teoria, uma vez que as pessoas são ensinadas a não questioná-la e seguir a maioria ou opinião dos outros. Já no início do capítulo, Dawkins dá exemplos do quão difícil e desafiador é, expor ideias verídicas e elas serem contestadas por pessoas, mas que as evidências da evolução são indubitavelmente verdadeiras, tanto quanto as comprovações históricas da existência do Império Romano. Neste capítulo ele denomina as pessoas que não acreditam nas evidências da evolução em "negadores da história" tendo como referência aos negadores do holocausto, e como 40% da população em média das pessoas negam a existência da evolução, sob a alusão de que a terra foi criada a pouco mais de milhares de anos e não a milhares de milhões de anos . O autor enfatiza as ideias incontestáveis sobre a evolução e contesta a resistência ideológica e religiosa a cerca do tema. Ele traz a discussão pertinente e importante do que é teoria. De acordo com a visão evolucionista (onde ele intitula como “teorema”) e a visão criacionista (meramente uma hipótese). Primeiro, a definição do que é teoria no ramo das Ciências: “conjunto ou sistema de ideias ou afirmações”; “grupo de fatos ou fenômenos”; “hipótese que foi confirmada ou estabelecida por observação ou experimentação” (exemplificado com a teoria da evolução de Darwin), e no segundo caso, como é utilizada na linguagem cotidiana, ou seja, “mera hipótese, especulação, conjectura”. Apresenta como um grande problema para recusa na aceitação da evolução, o fato de que nem sempre as pessoas vivem o suficiente para ver a evolução, morrem antes.[1]

O cão, a vaca e a couve[editar | editar código-fonte]

O capitulo inicia-se com uma pergunta intrigante, “Por que demorou tanto para aparecer um Darwin?”. Dawkins em concordância com Ernst Mayr, diz que o fator principal da demora se deu pela existência do Essencialismo tão impregnado na sociedade. Para Platão, a realidade que vemos são formas imperfeitas dos objetos, pois neles há variações do que é considerado ideal. Isso é uma ideia muito frequente no Cristianismo em que há um mundo ideal criado por Deus, onde as coisas são imutáveis e se há variações são consideradas como impuras ou imperfeitas. Darwin, ao trazer a ideia da seleção natural, fez com que houvesse uma revolução ao que se conhecia sobre a diversidade dos seres vivos. O que acontece de fato, é que as espécies mudam gradualmente, de forma sutil, ao longo do tempo, e transmitem essas novas alterações às gerações posteriores, até que em um determinado momento esse acúmulo de novas características, origina novas e variadas espécies.[2]Neste capítulo, o autor demonstra a interferência do homem na manipulação de características almejadas em plantas e animais, de acordo com seus interesses. O título deste capítulo trata dos vários exemplos que o autor utiliza para corroborar a seleção natural como um dos mecanismos por meio do qual a evolução ocorre, valendo-se da exemplificação com seleção artificial. Através da comparação entre espécies, de como uma espécie pode modificar-se ao longo de milhares de gerações e propondo um experimento mental, ele nos leva a fazer um caminho de volta na linha do tempo, chegando ao ponto em que duas espécies distintas colocam-se lado a lado na linha do tempo evolutivo, compartilhando ali um ancestral comum, a qual ele denomina de curva de 180° graus.[carece de fontes?]

O autor ao falar de “como esculpir um reservatório gênico”, mostra como a domesticação faz com que espécies de diferentes reinos sejam moldadas para a sua melhor utilização pelo homem e que Darwin já havia observado isto mesmo sem o conhecimento de genética, pois ele sabia que os indivíduos de uma espécie sempre teriam características semelhantes aos seus pais e irmãos.[carece de fontes?]

Ele ressalta em “neodarwinismo” afirmando não na modelagem do ser e sim na ideia do reservatório gênico e que cada animal que vemos é uma amostra, desse reservatório, do seu tempo. Ele afirma, que cada ser pode ser comparado com uma peça de jogo, em que seus genes podem ser organizados, seguindo estratégias do interesse do seu jogador. Um bom exemplo que o autor indica são as couves selvagens que deu origem a várias outras que são denominadas couves e a tantas hortaliças como os brócolis, couve-flor entre outras moldadas por técnicas de reprodução seletivas.[3]

Sedução para apresentar a macroevolução[editar | editar código-fonte]

Neste capítulo, Richard Dawkins, através de diferentes exemplos, trata de desenvolver ideias e conceitos a respeito de: Seleção artificial, seleção sexual, e seleção natural. Curiosamente, ainda traz trecho de uma carta de Wallace para Darwin (mencionando ainda um autor francês) sugerindo que a expressão “Seleção Natural” não fosse tão eficaz, e a expressão “Sobrevivência dos Mais Aptos” fosse mais condizente.[carece de fontes?]

Explicando os termos seleção artificial; seleção sexual e seleção natural. Dawkins exemplifica respectivamente,  com o caso dos humanos que podem  manipular as espigas de milho deixando-as maior; o caso das pavoas que preferem os machos mais vistosos e assim a descendência torna-se mais bonita e o caso dos peixes pescadores, que parte de seu corpo parece ser de outro peixe que um terceiro preda, e assim o peixe pescador se alimente desse terceiro. Um outro exemplo é o de algumas plantas, onde a seleção ocorre junto com seus polinizadores, a seleção convergente, onde os indivíduos se especializam em uma determinada espécie sendo este o único capaz de polinizá-la. Um bom exemplo é a orquídea Angraecum sesquipedalei que possui um nectário longo o que dificulta sua visitação por outra espécie, exceto a mariposa Xanthopan morgani praedicta, esta seleção é uma mão dupla que traz benefícios a ambas espécies envolvidas, pois um apenas polinizará as plantas de sua espécie e a outra será a única espécie que utilizará aquela fonte de alimento eliminando a competição interespecífica.[carece de fontes?]

  1. Dawkins, 2009, p.13-27
  2. Dawkins, 2009, p.28-49
  3. Osnas, Jeanne L. D. (5 de novembro de 2012). «The extraordinary diversity of Brassica oleracea». The Botanist in the Kitchen. Consultado em 7 de abril de 2016