Saltar para o conteúdo

Usuário(a):Gabrielrs/Testes/Brasileiras

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
"A Justiceira de Olinda"
1.º episódio da 1.ª temporada de As Brasileiras
Informação geral
Direção Cris D'Amato
Escritor(es) Marcos Bernstein
Código(s) de produção Brasil Rede Globo
Transmissão original 2 de fevereiro de 2012
Cronologia
"A Inocente de Brasília"
Lista de episódios

Produção[editar | editar código-fonte]

O episódio foi escrito por Marcos Bernstein e dirigido por Cris D'Amato. Foi originalmente exibido na Rede Globo em 2 de fevereiro de 2012 como o primeiro episódio da primeira e única temporada da série.

Após a obra audiovisual As Cariocas, também de Daniel Filho ir ao ar em 2011, o diretor teve a ideia de fazer um show igual, só que com todas as mulheres de todos os cantos do Brasil e apresentou o projeto aos produtores da Rede Globo, que não aceitaram de inicio, mas o diretor argumentou: "No Brasil, uma coisa boa que temos são as atrizes. Me desculpem todos, mas as mulheres são muito melhores que os homens", tendo sua ideia aceita logo depois.[1]

Elenco[editar | editar código-fonte]

Escolha do elenco

"Nunca tinha feito uma personagem tão explosiva. É uma mulher que não tem papas na língua. No momento em que acha que está sendo traída, ela faz a primeira besteira que vem à cabeça."[2]

Juliana Paes sobre sua personagem Janaína.

Daniel Filho trabalhou sozinho na escalação do elenco da série. O primeiro ato de Filho foi se escalar como o narrador dos episódios,[3] e logo depois escolher Juliana Paes como a primeira protagonista.[4] Paes afirmou: "O elenco é incrível. Queria ter participado de ‘As Cariocas’, mas estava grávida. Topei na hora quando o Daniel me convidou para ‘As Brasileiras’. É tudo feito com muito carinho."[2] Logo após Marcos Palmeira foi encarregado de ser a personagem Anderson, descrevendo-o como “um homem muito complexo, mas a história é divertidíssima. Na verdade, o Anderson é um cara ingênuo e apaixonado. Ele passa por situações constrangedoras com a Janaína e em nenhum momento cobra nada da amada. É um humor diferente de tudo o que eu já fiz”.[5] Leona Cavalli deu vida á Valquíria, e disse sobre ser escalada: "O Brasil é um país rico, belo, com uma diversidade cultural incrível, por isso achei ótima ideia do Daniel. Eu fiz As Cariocas e adorei a equipe. Ter gravado em Olinda foi maravilhoso, eu fiz [o filme] Amarelo Manga lá e muitas pessoas achavam que eu era pernambucana".[6]

Enredo[editar | editar código-fonte]

O episódio conta a história de Janaína (Juliana Paes), que acha que está sendo traída pelo seu marido Anderson (Marcos Palmeira) e decide se vingar enquanto o mesmo toma banho no chuveiro. Ela corta o pênis de Anderson com uma faca. Depois, Janaína acaba descobrindo, que na verdade ele não a traía, e sim estava preparando uma festa de aniversário surpresa, ao lado da amiga com quem ele a estaria traindo. Após se arrepender, Janaína corre para o hospital com o marido, onde seu pênis é reimplantado.[7]


Recepção[editar | editar código-fonte]

Audiência[editar | editar código-fonte]

O episódio reuniu 37% dos telespectadores que estavam com os televisores ligados no horário das 23h19 às 23h54, somando assim 20 pontos e conseguindo a liderança absoluta, segundo os dados medidos pela empresa de pesquisa Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, onde cada ponto equivalia á 58 mil domicílios na Grande São Paulo.[8][9] A série incomum As Cariocas, com o episódio "A Noiva do Catete" em 19 de outubro de 2011, estreou com 19 pontos pelo método do IBOPE, um ponto a menos da estreia de As Brasileiras.[10] "A Justiceira de Olinda" competiu com a minissérie Rei Davi da Rede Record em sua estreia, que ficou em segundo lugar com 15 pontos.[8]

Análises da crítica[editar | editar código-fonte]

A atração teve uma recepção de opiniões mistas pela crítica de maneira geral. Mauricio Stycer em seu blog pelo site UOL afirmou que mesmo precipitado, o episódio reuniu muitos problemas para o mesmo temer o conjunto do projeto, chamando-o de comédia pastelão, vulgar e apelativo.[11] Em uma crítica geral de toda a série e em especial para a Folha de S.Paulo, Stycer achou que a série é um "belo exemplo dos equívocos cometidos na pressa em dialogar com a nova classe C", classificando-a como ruim.[12] Fernanda Furquim da revista Veja, comparou a série como uma versão popularesca de A Vida Como Ela É... (1996), também de Daniel Filho, e afirmou que "a história é vazia e previsível" e "apesar de algumas propostas, o conteúdo oferecido por ela continua sendo mais do mesmo", encerrando a crítica dando duas estrelas de cinco para a atração.[13] Jorge Brasil pela editora Abril no blog M de Mulher disse que se divertiu com o episódio e afirmou que "foram tantos bons momentos, num capítulo tão curto", elogiando o tom de ironia na narração de Filho. Brasil encerrou dizendo: "muito bem escrito, dirigido e interpretado, 'A Justiceira de Olinda' foi o melhor pontapé inicial que As Brasileiras poderia ter."[3]

Referências

  1. «Episódio com Juliana Paes abre série 'As Brasileiras'». Yahoo!. 2 de fevereiro de 2012. Consultado em 17 de dezembro de 2012 
  2. a b «Juliana Paes empolga-se com personagem de "As Brasileiras"». Correio de Uberlândia. 18 de janeiro de 2012. Consultado em 17 de dezembro de 2012 
  3. a b Brasil, Jorge (3 de fevereiro de 2012). «Curti! e frases do dia: As Brasileiras – A Justiceira de Olinda». Abril. Consultado em 1 de janeiro de 2013 
  4. «Daniel Filho diz que a série não está ligada apenas a mulheres de biquíni». Rede Globo. 8 de fevereiro de 2012. Consultado em 17 de dezembro de 2012 
  5. «Primeiro episódio de "As Brasileiras" traz Juliana Paes e Marcos Palmeira». Cena Pop. 30 de janeiro de 2012. Consultado em 17 de janeiro de 2012 
  6. Damião, Renato (17 de janeiro de 2012). «"Para um Rodrigo Santoro há cinco ótimas atrizes", diz diretor Daniel Filho no lançamento de "As Brasileiras"». UOL. Consultado em 17 de dezembro de 2012 
  7. «'As Brasileiras': causo com inspiração em Alfred Hitchcock». Veja. 3 de fevereiro de 2012. Consultado em 15 de dezembro de 2012 
  8. a b Luiza Santiago, Anna (3 de fevereiro de 2012). «Veja as principais audiências de quinta-feira». Jornal O Globo. Patrícia Kogut: O Globo. Consultado em 25 de abril de 2012 
  9. Paes Barreto, Vanessa (2 de março de 2012). «Ibope muda conta do ponto de audiência». Yahoo!. Consultado em 30 de dezembro de 2012 
  10. Mazza, Florença (20 de outubro de 2011). «Audiências: 'As cariocas' estreia com 19 pontos de média». Jornal O Globo. Patrícia Kogut: O Globo. Consultado em 2 de janeiro de 2013 
  11. Stycer, Mauricio (3 de fevereiro de 2012). «"As Brasileiras" começa com texto apelativo em ritmo de comédia pastelão». UOL. Consultado em 15 de dezembro de 2012 
  12. Stycer, Mauricio (18 de março de 2012). «'As Brasileiras' aposta em texto chulo para atingir novo público». Folha de S.Paulo. Consultado em 9 de dezembro de 2012 
  13. Furquim, Fernanda (3 de fevereiro de 2012). «'As Brasileiras' estréia com mais do mesmo». Veja. Consultado em 15 de dezembro de 2012