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Envelhecimento[editar | editar código-fonte]

mudanças cognitivas no envelhecimento[editar | editar código-fonte]

Com a mudança do perfil demográfico mundial, caracterizando-se atualmente pelo aumento da população idosa, tem-se voltado grande atenção para a identificação das condições e implicações do envelhecimento para a saúde, bem como para a promoção da qualidade de vida do idosos. Entre as implicações fisiológicas, funcionais, comportamentais e estruturais as mais comumente encontradas referem-se a perda auditiva e a dificuldade de compreensão de fala especialmente em ambientes ruidosos. Como parte desse quadro, podemos observar também, o declínio das habilidade cognitivas de atenção e memória, que especificamente, podem influenciar na compreensão de fala. [1]

Como consequência do envelhecimento, podemos observar também diminuição do volume cerebral, da velocidade de condução na transmissão e armazenamento axonal especializado, especialmente nos lobos temporais, responsáveis pelo processamento da audição, da fala, do aprendizado e da memória, podendo exercer um forte impacto na comunicação e na cognição.[2][3]

Examinando a associação da audição com marcadores longitudinais de neurodegeneração, observados por meio de ressonância magnética, podemos examinar uma potencial via que liga a perda auditiva com declínio cognitivo e com a demência. Pesquisas demonstraram alterações na reorganização cortical e na morfometria cerebral associadas à perda auditiva. Como os sinais auditivos são processados ​​pelo córtex auditivo primário localizado nos giros temporais superior e transversal[4][5] a perda auditiva poderia afetar plausivelmente essas regiões cerebrais e as circunvizinhas (hipocampo, córtex entorrinal e giro para-hipocampo).[6]

A medida que acontece o envelhecimento cerebral, a sua capacidade de plasticidade se mantém e é dependente das experiências vividas. A plasticidade cerebral ou neuroplasticidade é o processo pelo qual o sistema nervoso se adapta a partir de sua interação com o meio ambiente. Estudos relatam que as atividades cognitivas, físicas e sociais são benéficas pois promovem o desempenho cognitivo e otimizam a estrutura e a função do cérebro.[7][8]

Uma avaliação global realizada por meio de exames laboratoriais e clínicos, pode ser determinante no desenvolvimento e implementação de intervenções fundamentais para a prevenção e/ou minimização dos efeitos do declínio cognitivo e consequentes prejuízos na qualidade de vida dos idosos.

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Cognição[editar | editar código-fonte]

perda auditiva, cognição e envelhecimento[editar | editar código-fonte]

Com o avanço da idade, alguns sinais comportamentais relacionados ao declínio cognitivo são observados dentre eles:o esquecimento, a diminuição da capacidade de manter o foco e diminuição da capacidade de resolução de problemas.Tais sinais tem sido relacionados a diminuição da capacidade da memória de trabalho e da atenção.[1][2]

O declínio da memória, é o sinal de alerta mais relevante, associado ao déficit de pelo menos outra função seja ela motora, linguística, praxias ou gnoses[3][4]. Sendo considerada, uma forte evidência de pré-estágio da demência.[5]

Foi demonstrado que em idosos com mais de 65 anos de idade, o tempo médio de desenvolvimento de demência foi de 10,3 anos naqueles com perda auditiva contra 11,9 anos em idosos com audição normal.[6] Por meio de uma análise entre a relação do grau da perda auditiva e a piora das funções cognitivas e incidência de demência, constatou-se que em graus maiores de perda auditiva (moderado e severo) o risco é de 3 a 5 vezes maior para o desenvolvimento dessas condições.[7][8]

O resultado da associação entre o declínio cognitivo e a perda auditiva periférica ainda não está claro, assim como ainda não se estabeleceu se o uso de aparelhos de amplificação sonora individual (AASI), podem impedir ou retardar o aparecimento de demência. Contudo, o risco da perda auditiva para o desenvolvimento dessa condição se sobrepõe individualmente a outros fatores de risco uma vez que ela é altamente prevalente entre as pessoas com mais de 55 anos (32%).[9]

Existem quatro teorias concorrentes sobre a associação da perda auditiva (declínio sensorial) e o declínio cognitivo.Essas teorias não são mutuamente exclusivas e uma vez que múltiplos processos estão envolvidos, o declínio de um pode afetar o outro. São elas:

1 - A hipótese de causa comum: sugere um fator subjacente comum que leva ao declínio relacionado aos dois sistemas ; [10][11]

2 - A hipótese de privação sensorial: apenas longos períodos crônicos de privação sensorial induzem ao declínio cognitivo; declínio perceptivo causa declínio cognitivo  permanente;[11]

3 - Hipótese de degradação da informação: pressupõe que o declínio sensorial antecede o declínio cognitivo e sugere efeitos imediatos, potencialmente remediáveis;[12]

4 - Hipótese da percepção: afirma que o declínio cognitivo relacionado à idade precede ou conduz ao declínio sensorial;[11] [12]

Determinar se a perda auditiva está independentemente associada ao declínio cognitivo é um importante passo para entender se o uso de intervenções de reabilitação auditiva poderiam ajudar a minimizar essa condição. A magnitude dessas associações é clinicamente significativa em indivíduos com perda auditiva demonstrando uma taxa acelerada de declínio cognitivo de 30% a 40% e um risco 24% maior de incidentes cognitivos durante um período de 6 anos em comparação a indivíduos que apresentam a audição dentro dos padrões de normalidade.[13]

Percepção auditiva[editar | editar código-fonte]

percepção auditiva, cognição e envelhecimento[editar | editar código-fonte]

Com o envelhecimento da população mundial e consequentemente com o aumento da prevalência da perda auditiva nessa população ela tornou-se um problema de saúde global.[14]Sem diagnóstico e intervenção adequados,a perda auditiva traz graves consequências na qualidade de vida prejudicando a autonomia, a integração social e a saúde mental do idoso, podendo levá-lo a um quadro de isolamento, depressão e demência.[15][16]

É natural associar a lesão na cóclea como causa de perda da percepção auditiva, mas estudos revelam que esta associação pode ser frágil, uma vez que mesmo o idoso tendo lesões severas no órgão de corti o limiar auditivo pode não ter relação com essa alteração. Isto deve-se, essencialmente, à plasticidade cerebral, ou seja, a capacidade do córtex auditivo, quando privado de comunicação aferente, de usar todos os meios para compensar esta perda e captar toda a informação por vias secundárias ou mesmo potencializando outras frequências audíveis em detrimento das que estão comprometidas.[17]

Para essa população, compreender a fala em ambientes de difícil escuta pode ser uma tarefa difícil. Essa dificuldade pode ser o resultado de vários fatores associados dentre eles a perda auditiva periférica, a disfunção do processamento auditivo central no que se refere a resolução temporal e prejuízo das habilidades cognitivas relacionadas a atenção seletiva e memória de trabalho.[18][19]

Com base na complexidade do processo que envolve a percepção auditiva e a compreensão de fala pelo idoso, evidencia-se a importância de um processo avaliativo voltado para a utilização de protocolos específicos e que envolvam todos esses aspectos, consequentemente, esperaríamos melhores resultados no processo de reabilitação.  

Perda auditiva[editar | editar código-fonte]

Perda auditiva, cognição e envelhecimento[editar | editar código-fonte]

A perda auditiva, que é uma consequência do processo natural do envelhecimento, afeta aproximadamente um terço dos idosos com idade entre 61 a 70 anos e mais de 80% daqueles com mais de 85 anos, configurando-se assim como um dos distúrbios de saúde mais comumente encontrado nessa população.[20]

A presbiacusia, que é a perda auditiva decorrente do envelhecimento, é um dos fatores que justifica uma das queixas mais comumente relatadas pelos idosos que refere-se a dificuldade de compreensão de fala principalmente em ambientes ruidosos. Considerada um transtorno complexo e multifatorial, pode sofrer influência de fatores ambientais (ruído, drogas ototóxicas, aterosclerose, diabetes, hipertensão arterial) e genéticos (suscetibilidade genética).[21][22]

Importante chamarmos a atenção para o fator preditor que envolve a relação entre a perda auditiva e o declínio cognitivo em idosos. O risco de declínio cognitivo é aproximadamente duas vezes maior quando a perda auditiva está presente, sendo que pode preceder em até 10 anos, o início desse declínio.[23] [24] Considerada como um possível biomarcador não invasivo, pode oferecer uma via para modificação dos resultados clínicos.[25]

Apontada como um risco reversível, modificável, no que se refere ao declínio cognitivo e ao desenvolvimento da demência na população idosa, a perda auditiva deve ser diagnosticada o mais precocemente possível, uma vez que tal processo é pré requisito para que intervenções adequadas sejam feitas e assim o curso da demência seja minimizado ou até mesmo evitado.[26]

Deficiência auditiva[editar | editar código-fonte]

deficiência auditiva ,cognição e intervenção[editar | editar código-fonte]

Grande parte da população mundial está caminhando para o envelhecimento, e esse traz consigo uma série de complicações, começando pelo envelhecimento das células existentes no corpo humano principalmente as da audição. [27]

Não é fácil passar por esse processo sem pensar nos danos e nas intercorrências que podem acarretar na saúde do idoso, podendo afetar a sua vida como um todo, englobando os aspectos físico, emocional e social .☃☃ .Quando pensamos nesses aspectos estamos falando de graves complicações para o bem-estar da pessoa em idade mais avançada como o diabetes, problemas cardíacos, hipertensão, visão, habilidades motoras grossa e fina , perda de audição, isolamento social ,doenças mentais, entre outros.[28]

Pesquisas nos mostram que além dos fatores relacionados a vida afetiva, a perda de audição e a demência são apontadas como fatores relevantes para o declínio da vida do idoso, principalmente aqueles relacionados a cognição. [29]

Cognição

Entendemos por cognição ou neurocognição  a capacidade de processar informações e transformá-las em conhecimento, tomando consciência de si e de suas habilidades mentais e/ ou cerebrais como a percepção, linguagem (compreensão e fluência verbal), atenção, associação, imaginação, juízo, raciocínio, memória, tomadas de decisões, solução de problemas e formação de estruturas complexas do conhecimento. [30]

Em se tratando da demência, podemos entendê-la como sendo de natureza crônica e progressiva, afeta várias funções corticais, dentre elas a memória, compreensão, cálculo, capacidade de aprendizagem, linguagem e julgamento. Um estudo realizado no ano de 2014 sobre a demência e a doença de Alzheimer, nos relata que no ano de 2010, o número estimado de indivíduos com demência era de 35,6 milhões , podendo duplicar-se a cada vinte anos. No idoso a perda de audição é chamada de presbiacusia , é definida como diminuição auditiva relacionada ao envelhecimento, por alterações degenerativas,  comprometimento do osso temporal , das vias auditivas , do córtex cerebral e labirinto posterior fazendo parte do processo geral de envelhecimento do organismo.[31]

Cuidados relacionados a saúde são necessários para que com a chegada da velhice os idosos possam ter qualidade de vida e o mínimo de intercorrências que possam limitar as suas habilidades . [32] O apoio da família para ajudar a melhorar a autoestima e o suporte de uma equipe interdisciplinar, são fundamentais para diagnosticar e orientar quanto aos cuidados que serão necessários para que desfrutem de uma vida o mais próximo possível dentro da normalidade.[33] Após o diagnóstico do otorrino e do fonoaudiólogo, serão discutidos qual será o dispositivo indicado para o seu tipo de perda, se a perda é unilateral ou bilateral e se há alguma comorbidade associada .  Nestes casos poderão ser indicados aparelho de amplificação sonora individual (AASI), implante coclear (IC), ou outros dispositivos que atendam a necessidade do usuário .[34] Após a adaptação dos dispositivos, deverão passar por um processo de reabilitação auditiva, para que a adaptação dos equipamentos possa acontecer de forma prazerosa  e com o mínimo de desconforto, o uso deverá acontecer de forma gradativa para que o cérebro possa se acostumar com os “novos” estímulos que estão sendo recebidos .[35] 

Esse processo ocorre através uma nova forma de audição, ou seja;  deverão re-aprender a ouvir através de um mecanismo que irá amplificar o som (AASI), ou de outros equipamentos que se assemelham a voz humana . [36] Após o recebimento das próteses, os pacientes serão acompanhados por um longo período de tempo no intuito de verificar se estão funcionando corretamente, se há necessidade de troca de peças, ajustes e  se os mapas estão nos programas corretos.[37]

Apesar da importância dos equipamentos de audição para recuperação da vida social do idoso, há muita resistência quanto ao uso, pois relatam não querer usar por vergonha, por não se adaptar a prótese, por alergias, entre outros.[38]

. No entanto estudos nos mostram que apesar de não haver cura e apenas estagnar a audição, é fundamental o uso do aparelho para manter a audição e ajudar com as  questões relativas a cognição como no caso da demência conforme já comentado no texto .[39] Assim o idoso terá mais qualidade de vida, fazendo com que ele possa recuperar sua autoestima e contribuir para a sua convivência social.[40]


Perda de Audição neurossensorial[editar | editar código-fonte]

Conhecida como surdez neurossensorial, sensorioneural ou surdez do nervo, ela ocorre no ouvido interno quando as células ciliadas presentes dentro da cóclea ou os condutores nervosos sofrem alguma deterioração, impedindo que os sinais do ouvido cheguem ao cérebro. [41]

A perda auditiva pode ser leve, moderada, severa ou profunda, dependendo da extensão da região lesionada. Ela também pode se apresentar de forma unilateral (em apenas um dos ouvidos) ou bilateral, sendo classificada [42] como:

  • Sensorial: quando o ouvido interno (cóclea) é afetado.
  • Neural: quando há um comprometimento do nervo auditivo. 

Em geral, os pacientes com perda de Audição neurossensorial têm dificuldade na discriminação das palavras. Mesmo quando o som é alto, ele pode não ser entendido ou ser ouvido de modo abafado. Entender em ambientes ruidosos pode ser um grande desafio para estas pessoas.

A perda auditiva neurossensorial é uma das alterações decorrentes do processo de envelhecimento, que compromete significativamente a qualidade de vida dos idosos, apresentando menor audibilidade e, consequentemente, redução da inteligibilidade da fala. A dificuldade de compreensão de fala em ambientes ruidosos ou desafiadores é a principal queixa auditiva referida, independentemente da sensibilidade auditiva. [43]

Alguns estudos verificaram a relação entre a perda auditiva e o declínio cognitivo em idosos, comprovando que a perda auditiva está associada ao risco de desenvolver demência, em função de sua gravidade na população idosa. Como não há tratamento clinico ou cirúrgico que restaure a audição normal do paciente com perda auditiva neurossensorial, é indicada a reabilitação fonoaudiológica por meio da adaptação de próteses auditivas.[44]

Nestes casos, a adaptação de próteses auditivas é um dos primeiros passos para a reabilitação do idoso com deficiência auditiva.[45] O que se busca com a amplificação é fornecer a audibilidade da maior parte dos sons de fala. Sabe-se, no entanto, que o reconhecimento de fala (comunicação) envolve tanto a audibilidade, como os processos cognitivos de atenção e memória, entre outros que são determinantes para que o uso desta informação seja efetivo.

Assim, quando se ajusta um sistema de amplificação, tem-se como objetivo fornecer audibilidade. Entretanto, o desempenho comunicativo do individuo irá depender de inúmeros aspectos, como processos cognitivos, escolaridade, nível cultural, entre outros.

Uma provável explicação para as associações significativas entre cognição e sucesso da protetização, em novos usuários de próteses auditivas, é que aqueles com melhores habilidades cognitivas têm uma vantagem em reaprender como associar o som ao significado[46], envolvendo mais facilmente áreas do cérebro para o ajuste ao complexo processo de adaptação de próteses auditivas. [47] Porém, pesquisadores afirmam que pacientes com deficit cognitivo e deficiência auditiva se beneficiam com o uso de próteses auditivas e ressaltam que tal melhora não tem relação com o incremento cognitivo desses pacientes, mas, sim, quanto à melhora de funções auditivas. [48]

Implante Baha[editar | editar código-fonte]

O sistema BAHA® (BAHA, do inglês Bone-Anchored Hearing Aid) foi introduzido por Tjellström e Carlsson em 1977e é constituído por um implante de titânio, colocado cirurgicamente na mastóide, fixado pelo processo de osteointegração, e um pilar percutâneo, também de titânio, ao qual se adapta o processador de som. Este, capta o som, processa-o de acordo com as necessidades do indivíduo e transforma-o, através do transdutor, em vibrações que são transmitidas por meio de condução óssea directa ao ouvido interno, sem necessitar do ouvido médio funcional.

A prótese auditiva óssea tem se mostrado eficaz na reabilitação auditiva, inicialmente aprovado para perda auditiva condutiva e mista. Mais recentemente, podem beneficiar doentes com hipoacusia unilateral, quer de transmissão, quer neurossensorial, decorrentes de patologias como neurinoma do acústico, colesteatoma intralabiríntico, surdez súbita, síndrome de Ménière, surdez unilateral congénita, compressão do nervo auditivo, entre outras foram aceitos para perda auditiva bilateral e neurossensorial.[49][50]

O BAHA deve ser considerado como alternativa para o tratamento da deficiência auditiva apresentando bons resultados audiológicos subjetivos e objetivos em pacientes submetidos ao (s) implante(s)e, alto grau de satisfação por parte do paciente e melhorias na qualidade de vida .[51] Tem sido relatado que mesmo pacientes com anormalidades congênitas, como atresia aural, beneficiam-se do implante da BAHA.

Implante coclear[editar | editar código-fonte]

implante coclear, cognição e intervenção[editar | editar código-fonte]

É possível que num futuro próximo venham existir 528 milhões de adultos com mais de 65 anos com perda de audição.[52] Estudos realizados pela Global Burden of Disease Studies em 2015 nos mostra que existe hoje no mundo cerca de quinhentos milhões de pessoas com surdez incapacitante, ou seja; perda de audição média de 35 decibel ou mais, em todas as frequências, no ouvido menos afetado. [53]

A deficiência auditiva é uma das dificuldades que mais atingem esta faixa etária, acarretando diversos problemas: o isolamento social, a solidão e a depressão, que podem afetar consideravelmente a qualidade de vida desses indivíduos.[54]

Uma das maiores queixas dos idosos é a dificuldade de compreensão de fala em ambientes ruidosos. [55] Com o envelhecimento, a função cognitiva também é afetada , alguns estudos verificaram a relação entre a perda auditiva e o declínio cognitivo em idosos, comprovando que a perda auditiva está associada ao risco de desenvolver demência em função da gravidade na população idosa, uma vez que no processo de envelhecimento ocorre um declínio de funções fisiológicas e sensoriais.[56]

A demência é caracterizada como uma síndrome crônica cujas características principais são representadas pelo declínio da memória, declínio intelectual e de outras funções como: linguagem, praxia, capacidade de reconhecer e identificar objetos, abstração, organização, capacidade de planejamento e sequenciamento, mudanças no comportamento ou na personalidade, além do prejuízo no desenvolvimento psicossocial.[57]

A medida que a doença vai aumentando, o grau de incapacidade e o declínio cognitivo tornam-se mais acentuados.[58]

A perda auditiva que acomete a terceira idade é conhecida como presbiacusia . Um problema crônico que atinge os indivíduos com mais de 65 anos,trata-se de um distúrbio multifatorial, que se caracteriza por uma perda bilateral, simétrica e progressiva.[59] A presbiacusia é um problema de saúde pública e deve ser tratada como prioridade.[60]

Após a confirmação do seu diagnostico por um otorrinolaringologista e através de testes específicos de audição realizados pelo fonoaudiólogo e em comum acordo com o paciente, será indicado o dispositivo mais adequado para suprir as suas necessidades.[61]

Devido aos grandes entraves que a presbiacusia pode acarretar na vida do idoso, e dependendo do grau da perda auditiva, os aparelhos convencionais podem não fornecer ganho suficiente para restabelecer a sua audição.[62]

Nestes casos, é recomendado o procedimento cirúrgico para a colocação do implante coclear, pois este dispositivo fará a função das células ciliadas lesadas ou ausentes produzindo um estímulo elétrico às fibras remanescentes do nervo auditivo.[63]

Alguns estudos realizados com pacientes idosos, pós -implantados relatam que os testes de percepção de fala que foram aplicados através de um protocolo, dos quais foram avaliadas as habilidades de: detecção e discriminação dos sons do Ling; discriminação de vogais; teste de reconhecimento de padrões supra-segmentares; teste Four-choice; teste de reconhecimento de sentenças em formato fechado; teste de reconhecimento de sentenças em formato aberto; teste de reconhecimento de monossílabos, além da utilização do uso do telefone.[64] Concluíram que os pacientes idosos, usuários de implante coclear, apresentaram ganhos auditivos relevantes com significativa melhora na compreensão de fala, em contexto aberto e no uso de aparelhos telefônicos em relação aqueles usuários do Aparelho de Amplificação Sonora individual.[65]

Apesar dos benefícios que o Implante Coclear pode trazer para a vida do idoso, são poucas as pessoas que se arriscam a fazer a cirurgia, seja por medo da anestesia, por vergonha ,ou mesmo pelo valor gasto com manutenção.[66]

Desta maneira, ressalta-se que a população de baixa renda é mais afetada pela deficiência auditiva, por falta de acesso á prevenção, cuidados médicos e incapacidade financeira para compra e manutenção de próteses adequadas.[67] Pensando em atender e dar suporte a essa população, surgiu em 1998 a Associação dos Deficientes Auditivos, Pais, Amigos e Usuários de Implante Coclear (ADAP), instituição filantrópica com o objetivo de auxiliar os usuários na compra de acessórios e consertos .[68]

No Brasil , desde 2012, os planos de saúde são obrigados a oferecer cobertura de implante coclear uni ou bilateral, atendendo os requisitos básicos para perda auditiva neurossensorial severa ou profunda bilateral.[69]

De acordo com o Ministério da Saúde o acompanhamento do paciente com implante coclear consiste nas seguintes etapas:

• Transoperatório: potencial evocado eletricamente no sistema auditivo (telemetrias - impedância e compliância dos eletrodos, telemetria de respostas neurais)

• Ativação: no prazo máximo de 45 dias após o ato cirúrgico (salvo nos casos de contra indicação clínica) deverá ser feita a ativação do dispositivo interno (eletrodo), com adaptação da unidade externa. Na ocasião deverão ser realizadas: telemetria neural, impedância dos eletrodos, avaliação dos limiares em campo livre com o Implante e avaliações e orientações clinicas pertinentes. Na ativação e em cada acompanhamento deverá ser realizado, de acordo com as necessidades de cada paciente e dispositivo utilizado, os seguintes procedimentos:

• Mapeamento e balanceamento dos eletrodos;

• Reflexo estapediano eliciado eletricamente;

• Potencial evocado eletricamente no sistema auditivo;

• Audiometria tonal;

• Limiar funcional do implante coclear - IC e com amplificação do ouvido contralateral, caso haja indicação;

• Logoaudiometria;

• Imitanciometria;

• Testes de percepção de fala;

• Avaliação da linguagem oral;

• Orientação familiar;

• Consulta de seguimento otorrinolaringológica;

• Consulta de seguimento da assistência social;

• Consulta de seguimento psicológico;

• Avaliação da satisfação do usuário.[70]

O implante coclear possibilita ao idoso recuperar não apenas a sua audição , mas a independência, as habilidades físicas , motoras, mentais e sociais, proporcionando melhor qualidade de vida .[71]

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