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Reconhecida por suas ilustrações em jornais e revistas de caráter revolucionário, bem como por sua atuação no teatro vanguardista, sua arte representa uma forma de crítica e denúncia, especialmente em relação à percepção das mulheres negras na sociedade.[1]

A autora Fátima Torri , no texto Maria Lídia Magliani: Uma vida entregue à Arte, enuncia que:

“Sua arte não se encaixa na sala de jantar, muito menos no quarto das crianças. É uma arte que questiona, que provoca, uma força visceral que revela o lado sombrio do ser humano, o mais humano que se pode ser. Telas escuras apresentam corpos nus, figuras humanas de proporções volumosas, cores fortes, poemas e títulos emblemáticos que compõem a trajetória marcante de Maria Lídia dos Santos Magliani.”[1]


Exposição

2022: individuais no Estúdio Dezenove e na Fundação Iberê Camargo[2]





Sallisa Rosa (Goiânia, 1986) é uma renomada artista visual indígena brasileira. Suas obras encontram-se no acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MASP)[3]. Sua trajetorias artística é marcada por exposições em instituições culturais de grande prestigio, foram expostas no Centro Cultural Banco do Brasil; na Bienal do Barro, realizada no Caruaru em 2019; no Farol Santander, em Porto Alegre; no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte e no Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR).[4][5][6][7][8] Em sua prática artística, Sallisa trabalha com fotografia, video, performance e instalação. Seu trabalho explora a conexão humana com a terra, utilizando o barro coletado como material e estabelecendo um vinculo único com o solo e o território.[9]



Suas obras encontram-se no acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MASP) e foram expostas na coletiva “Histórias feministas: artistas após 2000” realizada no MASP em 2019, na exposição “VAIVEM”, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) no Rio de Janeiro em 2019, na Bienal do Barro, realizada no Caruaru em 2019, na mostra “Estratégias do Feminino” realizada no Farol Santander, Porto Alegre em 2019 . A artista expôs ainda no Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte em 2019 e na exposição “Dja Guata Porã” ocorrida no Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR) em 2017.[10]

Dentre seus trabalhos destaca-se Umuarama, trabalho desenvolvido durante a residência artística Bolsa Pampulha 2018/2019, obra participativa em que a artista propõe reflexões e práticas ancestrais. O trabalho visa a ocupação de um terreno ao lado do Museu da Pampulha em Belo Horizonte, Minas Gerais para a plantação colaborativa de mandioca.[11] Acerca da obra a crítica Pollyana Quintella comenta que:[12]

“A partir de Umuarama (“lugar de descanso”), a artista dá início a um processo que remete à divisão originária do território americano, coloca nossas raízes de volta à cultura e ao mundo da mandioca e vislumbra, por fim, a possibilidade de enraizar a cultura indígena na cidade de Belo Horizonte.”

A artista foi selecionada para participar do Programa de Bolsa de Pesquisa MAM | CAPACETE no eixo Museu e Biodiversidade no Rio de Janeiro em 2020. Sua pesquisa retoma a peneira como elemento central no fazer culinário e como metáfora de apuramento. Interessa a artista a vivência alimentícia e o ato de cozinhar como uma ação que envolve o coletivo. A partir da metáfora a artista destaca o plano servil que integra os processos de colonização [13] Sua exposição atual, "Topography of memory" (Topografia da Memória), é uma instalação imersiva de grande escala em cerâmica que explora temas de ancestralidade. Particularmente como a memoria pode ser reprogramada. A obra inclui mais de 100 formas cerâmicas feitas á mão, compostas de argila coletada, e apresenta esferas suspensas e totens estalagmitas emergindo do chão, criando uma paisagem meditativa e envolvente. Atualmente, Sallisa Rosa vive em Amsterdã para participar de uma residência artística na Rijksakademie. Sua obra continua a ser uma ponte entre as tradições indígenas e a contemporaneidade, explorando e destacando a importância da terra, da cultura e das práticas ancestrais em um mundo constante transformação.[9]


Exposições


Obras em Coleções


Residências Artísticas[editar | editar código-fonte]

Reconhecimentos e Prêmios[editar | editar código-fonte]


  1. a b «Fala Feminina. Maria Lídia Magliani: uma vida entregue à arte. Brasil. 22 de março de 2022.» 
  2. «Magliani será homenageada pela Fundação Iberê com uma grande exposição que resgata 50 anos de produção». iberecamargo.org.br. 9 de março de 2022. Consultado em 28 de junho de 2024 
  3. «Museu de Arte de São Paulo Acquired 296 Artworks by Women Artists in 2019». www.artforum.com (em inglês). Consultado em 29 de março de 2021 
  4. «Prêmio Pipa Prize». Prêmio Pipa Prize. Consultado em 29 de março de 2021 
  5. Ventura, Larissa (2 de março de 2021). «Festival Corpos da Terra estreia on-line no Museu de Arte Moderna». Diário do Rio de Janeiro. Consultado em 29 de março de 2021 
  6. «Grátis: exposições de fotos e desenhos para conferir on-line». VEJA RIO. Consultado em 29 de março de 2021 
  7. «CCBB Educativo disponibiliza acervo digital de arte-educação». Agência Brasil. 5 de abril de 2020. Consultado em 29 de março de 2021 
  8. «Masp abre duas exposições sobre artistas mulheres | Arte ao Redor». VEJA SÃO PAULO. Consultado em 29 de março de 2021 
  9. a b «Sallisa Rosa: "Topography of Memory"». www.audemarspiguet.com (em inglês). Consultado em 28 de junho de 2024 
  10. «Prêmio Pipa Prize». Prêmio Pipa Prize. Consultado em 29 de março de 2021 
  11. «Bolsa Pampulha 2018/2019 – Pesquisa». JA.CA – Centro de Arte e Tecnologia. 10 de outubro de 2018. Consultado em 29 de março de 2013 
  12. Quintella, Pollyana (4 de março de 2020). «SALLISA ROSA: Caminhar bem, caminhar junto». Revista Continente. Consultado em 27 de março de 2021 
  13. «Artista participante na Residência de Arte Capacete». Residência Capacete. 9 de fevereiro de 2019. Consultado em 27 de março de 2021 
  14. «Sallisa Rosa's ceramics stage the collective memory loss of the Americas». Art Basel (em inglês). Consultado em 28 de junho de 2024 
  15. «"Sallisa Rosa: topografia da memória" na Pinacoteca Contemporânea». Arte Que Acontece. Consultado em 28 de junho de 2024 
  16. «Sallisa Rosa's ceramics stage the collective memory loss of the Americas». Art Basel (em inglês). Consultado em 28 de junho de 2024 
  17. «SUPERNOVA – SALLISA ROSA: AMÉRICA – MAM Rio». Consultado em 28 de junho de 2024 
  18. «Exposição Especular: Ser Transitória». Indigo. Consultado em 29 de março de 2021 
  19. «Casa Carioca - Exposição - Museu de Arte do Rio». Museu de Arte do Rio. Consultado em 29 de março de 2021 
  20. «A máscara. / 2º Salão de Nacional de Pequenos Formatos de Britânia». museu.io. Consultado em 28 de março de 2021 
  21. «IMS Convida». Instituto Moreira Salles. 14 de maio de 2020. Consultado em 29 de março de 2021 
  22. «Viral Portraits - Exposição». Moderna galerija / Museum of Modern Art. Consultado em 29 de março de 2021 
  23. «Exposição Against, Again: Art Under Attack in Brazil». Galeria Nara Roesler. Consultado em 29 de março de 2021 
  24. «Em cartaz no CCBB, mostra 'Vaivém' embala a história da arte, do século XVI ao contemporâneo». O Globo. 18 de dezembro de 2019. Consultado em 28 de junho de 2024 
  25. «Vaivém at Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro» 
  26. a b c «Sallisa Rosa». A Gentil Carioca. Consultado em 28 de junho de 2024 
  27. «Sallisa Rosa / Sem título, da série Resistência, 2017-19». MASP. MASP. Consultado em 29 de março de 2021 
  28. «Sallisa Rosa: "Topography of Memory"». www.audemarspiguet.com (em inglês). Consultado em 28 de junho de 2024 
  29. «Sallisa Rosa | Capacete» (em inglês). 1 de setembro de 2020. Consultado em 28 de junho de 2024 
  30. «Canal contemporâneo | Salões & Prêmios | Artista Sallisa Rosa cria Horta Mandioca na Pampulha, Belo Horizonte». www.canalcontemporaneo.art.br. Consultado em 28 de junho de 2024 
  31. «"Anúncio dos artistas indicados ao Prêmio PIPA 2024 | 12º Boletim." Prêmio PIPA, 2024». Prêmio PIPA. 8 de abril de 2022. Consultado em 28 de junho de 2024 
  32. «Veja a lista completa dos 66 artistas indicados ao PIPA 2022." Prêmio PIPA, 2022» 
  33. «Sallisa Rosa». Prince Claus Fund (em inglês). Consultado em 28 de junho de 2024 
  34. «Sallisa Rosa». Prêmio PIPA. Consultado em 28 de junho de 2024