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V for Vendetta: diferenças entre revisões

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* Revisão em [http://www.universohq.com/quadrinhos/2004/review_v_vinganca.cfm Universo HQ]
* Revisão em [http://www.universohq.com/quadrinhos/2004/review_v_vinganca.cfm Universo HQ]
*[http://www.aforanarchy.com/ A For Anarchy] - Um site que explora a temática anarquista em V de Vingança
*[http://bqcity.ubbihp.com.br/vendetta.html Vendetta Interlink] - Um site que explora a ligação entre V de Vingança, Clube da Luta e Malvados.
*[http://bqcity.ubbihp.com.br/vendetta.html Vendetta Interlink] - Um site que explora a ligação entre V de Vingança, Clube da Luta e Malvados.
*[http://www.pstu.org.br/cultura_materia.asp?id=5026&ida=21 Uma análise de '''V de Vingança''' sob uma ótica marxista].
*[http://www.pstu.org.br/cultura_materia.asp?id=5026&ida=21 Uma análise de '''V de Vingança''' sob uma ótica marxista].

Revisão das 22h15min de 18 de março de 2009

 Nota: Se procura pelo filme de 2006, veja V for Vendetta (filme).

V de Vingança (versão em português para V for Vendetta) é uma série de romances gráficos escrita por Alan Moore e em grande parte desenhada por David Lloyd. A história se passa em um distópico futuro de 1997 no Reino Unido, em que um misterioso anarquista tenta destruir o Estado, através de ações diretas.

Sobre a Obra

V de Vingança foi publicado originalmente entre 1982 e 1983 em preto e branco pela editora britânica Warrior, mas não chegou a ser finalizado. Em 1988, incentivados pela DC Comics, Moore e Lloyd retomaram a série e a concluíram com uma edição colorida. A série completa foi republicada nos EUA pelo selo Vertigo da DC e no Reino Unido pela Titan Books. No Brasil, foi publicada em 1989 em cinco edições em cores pela editora Globo e mais tarde pela Via Lettera, em dois volumes em preto e branco; em 2006 teve uma edição especial pela Panini, em volume único, colorido e com material extra.

Enredo

O enredo é situado num passado futurista (uma espécie de passado alternativo), numa realidade em que um partido de cunho Totalitário ascende ao poder após uma guerra nuclear. A semelhança com o regime Nazista é inevitável devido ao fato do governo ter o controle sobre a mídia, a existência de uma polícia secreta, campos de concentração para minorias raciais e sexuais, muito perto do que pensou Hannah Arendt no seu livro "Origens do totalitarismo" de 1951. Existe também um sistema de monitoramento feito por câmeras nos moldes de "1984", de George Orwell, escrito em 1948. (Na época, o CCTV ainda não existia tal como o é hoje na Inglaterra quando a obra foi escrita).

Apesar do sistema Totalitário ser definido por vários autores, como Hannah Arendt pensou. A história em quadrinho obra foi escrita num momento histórico que a Inglaterra, estava implementando o sistema Capitalista Neoliberal com a primeira ministra Margaret Thatcher. Ao mesmo tempo o "Socialismo Real" da extinta U.R.S.S. (atual Rússia), estava em total descredito devido aos horrores do Stalinismo.

O que abre a perspectiva que "V", (codi)nome do protagnista, ter uma postura Anarquista, pois como definiu tanto Enrico Malatesta no seu livro "Escritos revolucionários" e outros Anarquistas, como Mikhail Bakunin, Pierre Joseph Proudhon, Max Stirner, Emma Goldman, Piotr Kropotkin e Henry David Thoreau; o Estado é visto como limitador da Liberdade, sendo assim todo Estado passa a ser Totalitário.

História

A história começa após o fim do conflito político, com os campos de concentração desativados e a população complacente com a situação, até que surge "V" — um Anarquista, que veste uma máscara de Guy Fawkes e é possuidor de uma vasta gama de habilidades e recursos. Ele então inicia uma elaborada e teatral campanha para derrubar o Estado ao lado de Evey, que perdeu os pais durante a guerra.

"V" trata Evey como uma aprendiz, sempre mostrando a ela resquícios de uma cultura perdida por causa da guerra.

Curiosidades

O enredo mostra a ascensão, o auge e queda de um regime totalitário futurista firmado na Inglaterra.

  • O nome do ditador deste regime é "Adam James Susan", porém na versão cinematográfica renomeado para "Adam Sutler", que em muito se parece com o de Adolf Hitler;
  • No enredo, a bandeira do partido que sustentava o regime totalitário possuia um símbolo com formas geométricas e ângulos retos, tal qual a suástica nazista. Além disto, a bandeira era de cores preta e vermelha, uma inversão das cores utilizadas pelo Partido da Social Democracia Alemão (Partido Nazista);
  • A história do ditador Sutler é quase igual a de Adolf Hitler, em especial no que tange a sua ascensão junto ao partido e sua ascensão no governo;
  • O regime nazista atribuia a culpa dos problemas alemães, após o Tratado de Versalhes, aos judeus. Além dos judeus, inciaram perseguição aos testemunhas de Jeová, aos ciganos, aos homosexuais e aos deficientes físicos. O regime fictício do enredo atribuia a culpa pelo atentado ocorrido no metrô e na escola aos muçulmanos, e fomentando, posteriormente, também, a perseguição contra homosexuais.
  • No enredo, o regime de Sutler cria campos de concentração tais quais os da Alemanha nazista;
  • Existe no enredo uma polícia secreta, chamada em português Dedos (inglês: fingers); no regime nazista, havia a polícia secreta, a Gestapo;
  • Há uma forte crítica à Igreja Católica no enredo, mostrando escândalos de pedofilia, assassinatos, e busca pelo poder por parte de certos indivíduos. Além do mais, no enredo, há um acobertamento por parte da Igreja Católica às experiências feitas em humanos. Na Segunda Guerra Mundial, a Igreja Católica foi acusada de acobertar e até endossar os atos praticados pela Alemanha nazista.

Ver também

Ligações externas