Locadora de vídeo

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Interior de uma locadora de vídeo.

Locadora de vídeo (português brasileiro) ou videoclube ou clube de vídeo (português europeu) é um estabelecimento físico de varejo que oferece serviços de aluguel de vídeos como filmes, programas de TV pré-gravados, jogos eletrônicos e outros conteúdos. Normalmente, uma locadora realiza negócios com os clientes sob condições e termos acordados em um contrato de locação, que pode estar implícito, explícito ou por escrito, e algumas locadoras também podem vender vídeos.

História[editar | editar código-fonte]

Máquina de aluguel de vídeo.

A primeira locadora foi aberta em 1975 por Eckhard Baum, na cidade de Kassel, na Alemanha, com fitas no formato Super-8.[1] Nos Estados Unidos, a primeira locadora foi aberta em 1977 em Los Angeles, já oferecendo vídeos nos formatos VHS e Betamax.[2]

No início da década de 1980, devido á guerra do formato do videocassete, também era comum o aluguel de videocassetes. No final da década, o formato VHS já estava praticamente consolidado, e em 1985 foi aberta a primeira unidade da Blockbuster, que viria a ser a maior rede de locadoras do mundo.

No final da década de 1990, as locadoras começaram a oferecer vídeos em DVD, que acabou substituindo o VHS em meados da década de 2000. Entre o final da década de 2000 e a década de 2010 houve um grande declínio dos estabelecimentos devido a oferta de filmes por correspondência, em TV por assinatura e em vídeo sob demanda na internet, especialmente o serviço Netflix[3], que chegou ao Brasil em 2011.[4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «„Meine Videothek ist ein Kulturerbe" – Gespräch mit dem Erfinder der ersten Videothek der Welt: Eckhard Baum (WS 2013/14) | Literaturhaus Nordhessen» (em alemão). Consultado em 9 de setembro de 2021 
  2. «A Look Back At How The Content Industry Almost Killed Blockbuster And Netflix (And The VCR)». TechCrunch (em inglês). Consultado em 6 de fevereiro de 2020 
  3. Comen, Samuel Stebbins and Evan. «America's 24 dying industries include sound studios, textiles, newspapers». USA TODAY (em inglês). Consultado em 6 de fevereiro de 2020 
  4. Pepitone, Julianne (5 de julho de 2011). «Netflix expands to 43 new countries». CNN. Consultado em 31 de janeiro de 2021